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Bob Rock sobre o Metallica: "Eu não tenho nada além de ótimas coisas a dizer sobre eles"

   16 de Julho de 2007     tags: bob rock, entrevista, st. anger      Comentários

O site Bravewords.com publicou uma entrevista com Bob Rock em que, entre outras coisas, ele comenta sobre o Metallica e o álbum "St. Anger", último disco que ele produziu para a banda e que marcou o fim de uma parceria de cerca de quinze anos. Seguem alguns trechos:

Q: Como foi trabalhar com o Metallica e você pode comentar sobre o álbum "St. Anger"?

Bob Rock: "Foram os melhores e mais felizes quinze anos e algumas coisas mais. É o extremo das emoções com esses caras. Quinze anos de minha vida é muito tempo e foi fantástico. Foi o melhor que alguém poderia querer. Quanto ao 'St. Anger', há muitas controvérsias."

Q: Uma grande controvérsia foi o som da bateria...

BR: "Bem... Sim. Mas na verdade, se você realmente pensar sobre isso - foi o fato de não ter nenhuma música de verdade. Isto aconteceu porque o cara que escreve as músicas não podia escrevê-las devido ao seu momento pessoal. Então, o que 'St. Anger' se tornou foi o que a banda podia fazer naquele momento e foi exatamente isso. Foram riffs juntados... O modo como eu vejo isso é energia crua ou uma banda de garagem. Eram só riffs... Foi uma banda de garagem e era para soar assim e o que eu aprendi disso foi que as pessoas no metal não querem que isso mude. Então, é melhor que Rick Rubin continue o negócio do metal e não Bob."

Q: Também foi criticado por não ter solos de guitarra...

BR: "Todo mundo tem suas teorias, mas a verdade... Você assiste ao filme e pensa que foi um tipo de grande conspiração, mas a verdade é que Kirk teve a chance de fazer um solo em cada uma das músicas. A única coisa que falamos foi 'se o solo não adicionar nada - então não vamos colocá-lo.' Essa é a verdade. Foi como 'Kirk, você tem o tempo que quiser. Venha com algo original e excelente... Que não fique datado'. Eles estavam só tentando alcançar algo novo e basicamente toda vez que ele vinha com um solo, James e Lars (comigo) diziam 'Não, é melhor sem.' E acabou que nada soou ótimo de verdade então, 'ok, não vamos ter solos.' Essa é a verdade e Kirk concordou, mas claro que se olhar no filme... Eles pegaram dois anos e meio e tinham que fazer um filme, então eles pegaram todas essas coisas e meio que fizeram um modo que pudessemos ver, mas não tem nada a ver com como aconteceu."

Q: Filmes só semi-refletem a realidade no melhor dos casos.

BR: "Sim, exatamente. Foi um bom processo de aprendizagem para mim. Quanto mais a gente está ligado a esse tipo de documentários - eles se tornam alguma outra coisa. Não necessariamente a verdade. É um ponto de vista da verdade e a verdade de 'St. Anger' era que a banda estava acabada. Eles estavam acabados."

Q: Só o fato de você ter tocado baixo nisso mostra que eles não eram uma banda. Não eram quatro caras.

BR: "Eles tinham três caras, mas dois deles não conseguiam ficar na mesma sala. Eles tinham todos esses problemas pessoais e nunca queriam estar na mesma sala juntos ou falar um com o outro de novo. Eles se separaram. Por cerca de duas semanas a um mês estava tudo acabado. Tudo que fiz foi por eu ter tocado baixo quando nós fizemos a música do Missão Impossível... Eles diziam 'nós não podemos colocar alguém novo neste momento. Só faça o que você fez no Missão Impossível.' Eu estava lá como um amigo e não como um produtor e se eu cometesse um erro - já era. Eu não fiz o que outros caras fariam, que seria 'me ligue quando vocês tiverem as músicas'. Existem produtores que fazem isso. Eles não querem fazer nada de verdade - eles dizem 'só escreva as músicas e quando elas tiverem boas, eu as gravarei'. Eu não fiz isso - esses caras são meus amigos. Eu amos esses caras. Eles estavam se despedaçando e eu precisava estar com eles. Eu estava lá porque eu era um amigo. Eu fiquei com eles por dois anos e meio de minha vida porque eles precisavam de alguém. Era pra isso que eu estava lá. Nós ficamos juntos e basicamente o que os fãs do Metallica precisam perceber é que o 'St. Anger' é o motivo deles ainda serem uma banda e se eu fui sacrificado para isso, que assim seja. Eu prefiro ter esses caras agora, como seres humanos e eu não trabalhar com eles do que qualquer outra coisa. Eu só desejo a eles a melhor sorte possível. Eles são uma banda gigante e músicos fantásticos. Eu não tenho nada além de coisas excelente a dizer sobre eles."

A entrevista completa pode ser lida, em inglês, clicando aqui.

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Chuck Billy: "Devolvi o 'St. Anger' para a loja"

   27 de Maio de 2007     tags: testament, st. anger      Comentários

Segue abaixo trecho de uma entrevista recentemente concedida por Chuck Billy (Testament) para o "The Classic Metal Show":

The Classic Metal Show: Muitas grandes bandas de Thrash vieram de São Francisco, incluindo uma das maiores de todas, o Metallica. E o Testament sempre se manteve fiel às suas raízes, você nunca tentaram fazer algo diferente. Qual sua opinião sobre a direção que o Metallica tomou na última década?

Chuck Billy: "Bem, sou um grande fã do Metallica, principalmente seus primeiros trabalhos, que me influenciaram bastante. O jeito de James Hetfield cantar, suas composições e seu jeito de ser sempre me inspiraram. Mas acho que a partir da época do 'Load'... desde que todos começaram a cantar e a contribuir no... hum, o lance do psiquiatra e aquilo tudo... não sei explicar, tudo mudou para mim. As letras já não eram mais tão inteligentes, os riffs deixaram de ser tão cativantes como eram quando James estava à frente. Acho que ele deveria reassumir o controle das coisas. Não sei o que se passa pela cabeça deles, mas todos resolveram compor e simplesmente não funcionou para mim".

The Classic Metal Show: Não é desapontador quando uma banda diz que está voltando às suas raízes, e solta um produto que não tem nada a ver?

Chuck Billy: "Realmente gostaria que eles retomassem suas raízes. Nunca havia devolvido um disco até então, mas este do Metallica ('St.Anger') eu devolvi para a loja. Fiquei com muita raiva, foi um verdadeiro balde de água fria, pois sempre fui muito fã da banda e os apoiei".

O áudio da entrevista pode ser conferido neste link (Real Player).

Fonte: Whiplash!

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Dave Mustaine: "Nunca ouvi o St Anger"

   12 de Novembro de 2006     tags: mustaine, st. anger      Comentários

Em outubro de 2006, a revista britânica Total Guitar conduziu uma entrevista com o líder do Megadeth, Dave Mustaine, onde ele discute o legado de sua banda e seus sentimentos sobre o Metallica.

Total Guitar: Quem você acha que o Megadeth mais influenciou?

Mustaine: "Não tenho certeza de nenhuma banda em particular que eu tenha influenciado, mas se for verdade, então estou lisonjeado. É possível que algumas bandas tenham sido mais influenciadas pelo Megadeth que pelo Metallica, já que desde os anos oitenta ambas se tornaram totalmente diferentes."

Total Guitar: Analisando a geração atual de bandas de Metal, quem te chama atenção por ser original?

Mustaine: "Eu gosto quando bandas tem guitarras em suas músicas, especialmente quando tem solos. Eu não gosto do vocal estilo Death Metal. A maioria dos cantores são realmente bons, ou poderiam ser, mas está com receio de cantar como eu já tive. Gosto de muitas bandas da Gigantour."

Total Guitar: Qual é sua lembrança mais marcante do Metallica?

Mustaine: "Basicamente que nós três [James Hetfield, Lars Ulrich e Mustaine] sabíamos que estávamos no caminho certo. Acho que é por isso que eles fizeram o que fizeram, e eu reagi da maneira que reagi."

Total Guitar: Quão perto você acompanha a carreira do Metallica depois que sua saída?

Mustaine: "Nunca ouvi o 'St. Anger', então não tenho idéia da direção que eles tomaram. Pelo que sei, você pode me dizer que foi um disco Country."

Total Guitar: Honestamente, como você acha que o Metallica teria seguido se você tivesse continuado?

Mustaine: "Eles teriam se tornado melhores em brigas! Não acho que teria sido muito diferente pois Lars e James são músicos muito talentosos."

Total Guitar: Olhando para trás agora, o que você achou de Kirk [Hammett] a primeira vez que o ouviu tocar? Foi uma troca válida?

Mustaine: "Eu não me lembro da primeira vez que o ouvi tocar. Eles estavam abrindo [provavelmente ele se refere à banda anterior de Kirk, Exodus] e eu nem o reparei, realmente. Infelizmente, o sentimento não mudou. Acho que é pelo fato dele ter se tornado mundialmente famoso tocando meus solos, ou pelo menos estruturas idênticas."

Total Guitar: Você se relaciona bem com o Kirk?

Mustaine: "Não o conheço bem."

Total Guitar: Como você lidou com os rumores sobre você ser demitido da banda?

Mustaine: "Foi triste e hilário ao mesmo tempo. Lidei com isso tentando proteger a minha família o máximo que pude das coisas mais sérias que foram ditas ou escritas. Infelizmente, a maioria delas não são nem remotamente verdadeiras, mas as pessoas mesmo assim acreditam."

Total Guitar: Você conversou com James Hetfield depois do lançamento de "Some Kind of Monster"?

Mustaine: "Não."

Total Guitar: Você se sentiu vingado quando Megadeth se tornou tão bem sucedido?

Mustaine: "Ainda carrego muitas emoções sobre tudo que aconteceu."

Agradecimentos: Motor Volvo, Dands
fonte: Whiplash!

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Lars Ulrich: "St. Anger foi um experimento isolado"

   14 de Julho de 2006     tags: ulrich, hetfield, entrevista, st. anger      Comentários

O frontman do Avenged Sevenfold, M. Shadows, entrevistou os membros do Metallica, Lars Ulrich (bateria) e James Hetfield (vocal, guitarra) para a última edição da revista Revolver, antes do show da banda em Gelredome, Arnhem, Holanda, em 8 de Junho de 2006. Seguem alguns trechos da conversa:

M. Shadows: Por que vocês decidiram não trabalhar com Bob Rock no novo álbum? Como está o trabalho com Rick Rubin?

Lars Ulrich: "Nós acabamos de começar, sério. 'St. Anger' foi meio que um experimento isolado, onde escrevemos e gravamos tudo ao mesmo tempo no estúdio. Mas nós meio que voltamos ao modo como fazíamos antes de 'St. Anger', que é mais ou menos a fase de composição e então a fase de gravação. Ao contrário do que pensam, não estamos na fase de gravação ainda - estamos apenas compondo. Nós tivemos apenas meia dúzia de encontros com Rick, e ele só vem e ouve. Nós estamos nos conhecendo ainda. Quando começarmos a fase de gravação, o que espero que aconteça neste outono [primavera brasileira], é que quando a sua grande opinião entrará. Em 1990, quando começamos a trabalhar com Bob, foi porque Bob tinha feito os melhores álbuns de rock que estavam saindo naquela época - Mötley Crüe, David Lee Roth, The Cult - e ele estava envolvido na engenharia de todos os álbuns do Bon Jovi. Tudo que estava acontecendo no final dos anos 80 tinha a ver com Bob Rock. E agora, tudo que é bom no rock - das gravações do Slipknot as do System of a Down as do Chili Peppers as do Mars Volta, e até do Johnny Cash e do Neil Diamond - tudo tem a ver com Rick Rubin. A mesma coisa que nos trouxe a Bob 15 anos atrás é meio o que nos trouxe a Rick. Nós queremos trabalhar com o cara que sabe o que faz. E Bob foi o primeiro a apoiar isto, falando, 'olha, eu não sei mais o que eu posso oferecer depois de 15 anos'. Nós terminávamos a frase um do outro. Nós sabíamos o que ele ia dizer, e ele sabia o que nós falaríamos. Nós fizemos o que, cinco álbuns com ele? E ele realmente tem sido o quinto membro da nossa banda pelos últimos 15 anos. Por mais doloroso que possa ser, ter o apoio dele primeiro foi muito importante para nós. Então, até agora, tudo tem sido ótimo."

M. Shadows: A música mudou muito desde que vocês começaram, e eu tenho certeza que suas influências também mudaram. O que os motiva a continuarem tocando e quais são as suas influências atuais na música e na vida como um todo?

Lars Ulrich: "Honestamente, são vocês, caras. Sério! Vocês tocam músicas que nos inspira, e eu eu agradeço todo o carinho que recebemos de todos vocês, do Trivium, do Bullet For My Valentine - todo mundo. Isso que nos inspira - ouvir pessoas re-re-reinterpretando o que nós fizemos da mesma forma que nós re-reinterpretamos Black Sabbath e tudo daquela época. Vocês cospem coisas de volta na nossa cara, e é isso que nos mantém de pé e vivos. Nós somos só fãs de músicas, e a razão pela qual fazemos o que fazemos é porque amamos música. Nós sempre ouvimos coisas novas e tentamos fazer o melhor que nossas habilidades conseguem. E eu diria que só de estar em um meio musical que continua reinventando a si mesmo e ser estimulante é o que nos inspira. Nós fazemos isso por tanto tempo. Tem tantos altos e baixos e tantas relações dinânimas. E eu acho que o que realmente nos inspira agora é que estamos nos dando bem, estamos realmente nos divertindo. Como você pode ver, não há um psiquiatra por perto - não tem toda essa porcaria rolando. Phil [Towle, que participou das sessões de terapia em grupo mostradas no documentário de 2004, 'Some Kind of Monster'] disse o tempo todo que todo o trabalho que estávamos fazendo três, quatro anos atrás, apareceria no próximo álbum, não no 'St. Anger'. E é realmente verdade - ir todo dia ao estúdio para compor e ver esses caras, é divertido de novo. Não é tipo, 'agora eu tenho que lutar com James Hetfield todo dia', entender o que eu falo? E está aparecendo em tudo - o modo como tocamos no palco e toda a vibração."

James Hetfield: "Sim, com certeza. O fato de não sabermos nosso potencial, ainda buscamos por aquela coisa final - 'nunca satisfeito' é tanto uma maldição quanto uma benção, sabe? A próxima música que você escreve sempre será a melhor da sua carreira. E bandas como a sua estão fazendo com que nos avançassemos e nos lembrássemos das raízes das quais viemos. Também, estar com o Rick Rubin, outra entidade. É como 'imagina se o Metallica gravasse com Rick Rubin? Nossa, como seria?'. Tem muita coisa que não foi gravada, e não sabemos até onde podemos ir até tentarmos. Além disso, quando você evolui em sua vida, você ouve música de forma diferente de quando era mais novo. Músicas daquela época tem um sentido totalmente novo e te inspiram de maneira totalmente diferente - principalmente as letras."

M. Shadows: Como ter uma família mudou a vida de vocês na estrada?

James Hetfield: "Mudou muito. Só por ficarmos fora por muito tempo, eu não consigo. Eu simplesmente não farei isso. Eu não quero perder meus filhos crescerem, sabe? E se estivermos fora - como no Download Festival que é no aniversário da minha filha, nós pegaremos ela mais cedo da escola e trazemos para cá. Coisas como essas são muito importantes - você não tem uma segunda chance nisso. Isso não quer dizer que os shows sempre estarão lá para nós também, mas existe uma prioridade ali. E ter eles vivendo junto... Realmente, introduzi-los uns aos outros foi muito importante. Sabe, 'família, esta é a banda! Banda, esta é a família! Vocês viverão juntos, então é melhor se darem bem'. Então está indo muito bem. E o fato de Lars e eu estarmos na mesma posição, com crianças e o tempo fora e as prioridades - é o que nos ajuda com esta banda. Eu acho que se estivéssemos diferentes nisso, seria muito difícil fazer qualquer coisa. [Risos]"

Lars Ulrich: "Pois é, costumava ser Metallica, e agora é família e Metallica. Como James disse, isso também nos ajudou em nosso relacionamento, pois nossos filhos tem a mesma idade. Nós temos muitas diferenças - as coisas que compartilhamos com o Metallica e a família - coisas tão pequenas como isso realmente nos ajudou a nos darmos melhor e co-existirmos, e isso faz o Metallica melhor. Algumas semanas atrás, antes de virmos para cá, nós fizemos um pequeno churrasco do Memorial Day. O filho dele e meu filho estavam jogando air hockey juntos, e eu estava como, 'Uau, isso é realmente legal - as crianças estão se dando bem!'. O fato delas poderem co-existir no mesmo espaço torna tudo bem mais fácil. Você perguntou sobre a vida na estrada, e obviamente os dias de turnês intermináveis, de bebedeiras e clubes de strippers e toda essa porcaria - é uma coisa diferente. Antes, era ficar na estrada o máximo que pudesse - como 'eu não quero ir pra casa! Eu quero ficar fora e sair toda noite!'e agora são duas ou três semanas no máximo, e você tem que voltar e lidar com a realidade. Quando eu tinha a sua idade, eu pensava, 'Hã, ter filhos? Ugh!' mas eu sinto orgulho de dizer que tivemos filhos e ainda podemos tocar como nunca no palco. Eu sei que é cliché, e eu sei que soa besta para algum carinha de 19 anos, mas nós estamos tocando mais pesado hoje do que há muito tempo, e tocando melhor."

A entrevista completa com Ulrich e Hetfield pode ser conferida na edição de Setembro da revista Revolver.

fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Lars Ulrich: "Nós não precisamos fazer outro 'St. Anger'"

   17 de Abril de 2006     tags: ulrich, entrevista, st. anger      Comentários

Lars Ulrich revelou a Revista Kerrang! que o novo material da banda tem um toque de Metallica antigo.

A banda está atualmente trabalhando no sucessor de "St. Anger", de 2003, em seu próprio estúdio no QG do Metallica, em San Rafael, Califórnia.

"O último álbum foi um álbum diferente do Metallica, no qual ninguém trouxe idéias para o estúdio. Tudo que se ouve no álbum nasceu no estúdio," o baterista diz. "Desta vez, cada um de nós trouxe idéias como costumávamos fazer - assim como trabalhos em algumas jams que tínhamos de dois verões passados - e James [Hetfield] e eu estamos olhando em nossos CDs de riffs para juntarmos coisas como fazíamos no passado."

"O novo material é bem mais orgânico, mais old school. Certamente não se parece com um 'St. Anger" Parte 2," completa Ulrich. "Quando estávamos ensaiando para nossos shows na África do Sul e começamos a tocar coisas do 'St. Anger', elas realmente pareceram bem diferentes do resto do set devido a forma como as músicas foram feitas. Foi realmente importante fazer o disco do jeito que fizemos devido ao sentimento interno caótico naquele momento: 'St. Anger' foi um comunicado, 55 minutos de brutalidade embaladas em um CD, provando para nós que ainda tínhamos o sentimento. 'St. Anger" foi divertido mas não precisamos fazer esse álbum de novo."

Ulrich diz ainda que a banda tem seis ou sete músicas quase completas, faltando o vocal e que estão com o produtor Rick Rubin, famoso pelos trabalhos com Red Hot Chili Peppers, System of a Down e Slayer, pela primiera vez. Essa colaboração marca o final do relacionamento de 15 anos do quarteto com o produtor Bob Rock, mas Ulrich insiste que a separação foi tranquila.

"Nós passamos ótimos momentos com Bob," ele admite. "Mas parece que depois de 15 anos era hora de tentar coisas diferentes e ter uma perspectiva diferente. Quando você envelhece você se prepara do seu jeito e fica bem acomodado. Era importante que não nos prendessemos. Rick se ajusta a isso - ele vê de forma ampla e tem grandes idéias. Está fluindo de forma excelente. Nós estamos animados com o que está se formando!"

O novo álbum do Metallica deve sair no começo de 2007.

fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Lars rebate críticas sobre o som da bateria de St. Anger

   01 de Maio de 2004     tags: ulrich, st. anger, entrevista      Comentários

Lars Ulrich disse recentemente a revista Rhythm, do Reino Unido, sobre as origens do som um tanto peculiar da bateria obtido no mais recente álbum da banda, "St. Anger"."O famoso som da bateria que todos estão falando," disse ele. "Um dia, eu esqueci de afinar a caixa pois não estava pensando nessas coisas. Na hora de ouvir o que havia gravado, eu decidi que estava realmente gostando daquilo que ouvia - tinha um jeito diferente. Aquilo soou para mim de maneira bonita. Parecia totalmente natural. As opiniões contrárias vieram quando algumas pessoas ouviram o álbum e disseram, 'Sabe, caixas de heavy metal não devem soar assim.' Bem, eu acho que pulei o capítulo 3 do Livro de Regras do Heavy Metal [risos]. É doido, esse tipo de mentalidade fechada."

Ulrich disse também sobre o fato da bateria parecer ser o centro das músicas em "St. Anger", o que não foi o caso dos últimos álbuns da banda.

"Tudo que a gente faz é uma reação àquilo que fizemos antes," disse ele. "Nos últimos álbums, a bateria ficava basicamente no fundo, se mantendo simples e dando base para os riffs de guitarra. A maior parte das críticas ao 'St. Anger' veio do fato da bateria ser o catalisador, como nos velhos tempos. Hetfield começava então a tocar junto da base de bateria e partíamos disso. As músicas do 'Load', e até do 'Black album', davam mais ênfase aos riffs de guitarra e mantinham a bateria no fundo."

Perguntado se isso estava bom para ele, Ulrich disse, "Ah sim, isso foi o que eu queria fazer. Eu passei por todas essas fases e algumas vezes ficava meio enjoado de baterias e de tocar bateria como um todo. Existem momentos que eu quero ficar mais ao fundo, musicalmente falando. Outras vezes, eu quero que a bateria apareça mais no Metallica."

"Neste último álbum, apesar da bateria estar bem destacada, não há tantas viradas. Eu enjoei de fazer viradas na bateria. Eu cheguei a conclusão de que eu não tinha mais nenhuma virada animadora para tocar, então é melhor eu não tocar nenhuma. Então eu passo por esses ciclos e tenho prioridades diferentes."

Sobre o fato dele se sentir ou não orgulhoso do Metallica ter experimentado musicalmente durante os anos apesar das duras críticas dos fãs mais hardcores, Lars disse, "Lógico que sinto. Eu me sinto totalmente orgulhoso de sempre termos feito aquilo que queríamos. Mas recebemos críticas por algo que não somos. A gente não tem vários encontros fechados para decidirmos o que tocaremos. Musicalmente, tudo que fizemos foi puro, espontâneo, e até inocente de certa forma. Ainda assim, fomos desrespeitados por isso algumas vezes."

"Mas eu tenho 40 anos agora, então está tudo bem para mim se as pessoas nem sempre entendem isso. Nós fizemos coisas que foram sucessos muitas vezes, criativamente falando. É irritante que as pessoas não aceitem a gravação quando a foto atrás do álbum não é algo ao qual elas se possam ligar. Eu estou há 23 anos nesta carreira e estou mais em paz com isso. Existem cinco milhões de fãs que compraram 'St. Anger' e milhares de pessoas que apareceram em nossos shows. Aparentemente ainda existem bem mais pessoas interessadas naquilo que a gente faz do que aquelas que nos criticam. Eu disse muito lixo durante os anos e muitas vezes fui uma estrela de rock arrogante - e o mesmo com todos dessa banda, apropósito. Mas tentamos acertar e voltar a terra. Tem sido uma longa jornada, com vários altos e baixos. O fato de não ter sido uma experiência direta e linear é algo excelente. Ultimamente, aquilo que as pessoas respondem sobre esta banda é que nós nos entregamos de alma e coração àquilo que fazemos com grande nível de emoção. Isso gera algo nas pessoas, tanto bom quanto ruim."

Agradecimentos: Unnamed Feeling
fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Entrevista com Lars: "St. Anger está a frente de seu tempo"

   29 de Março de 2004     tags: ulrich, st. anger, entrevista      Comentários

O baterista do Metallica, Lars Ulrich, disse recentemente ao Seattle Post-Intelligencer sobre a natureza desafiadora do mais recente álbum da banda, "St. Anger".

"Algumas pessoas ficaram sobrecarregadas devido a ele," disse Ulrich sobre o sucessor de "ReLoad", de 1997. "Eu consigo ver agora que, para as pessoas que conheciam o Metallica mais superficialmente, 'St. Anger' pode ser uma gravação bem desafiadora. Mas eu estou orgulhoso dela, e também que a mantivemos e não desistimos. Algumas vezes no passado, quando decidíamos fazer algo mais agressivo, nós meio que a deixávamos mais leve. Estou feliz por não termos feito isso."

" '... And Justice for All' é um dos divisores de água na carreira da banda. Mas próximo a ele, 'St. Anger' soa como 'Dark Side Of The Moon' (n. do. e.: álbum do Pink Floyd). Será interessante ver o que as pessoas pensarão do álbum daqui cinco ou dez anos. Existem pessoas que pensam que ele está um pouco a frente de seu tempo."

Ulrich disse também sobre a atual turnê com o Godsmack, que iniciou no começo do mês no Arizona, EUA. Ela seria uma continuação das cidades da "Summer Sanitarium Tour", na qual a banda tocava em estádios, juntamente com o Linkin Park e Limp Bizkit.

"Nós quase nos saímos bem," disse Ulrich sobre a turnê que acabou dando prejuízo. "As turnês em estários, você as faz por causa da vibração e porque são divertidas e porque é verão. A idéia era juntar algumas bandas legais e sair para se divertir. Tem uma vibração de festivais de rock antigo. Mas há não ser que você curta Rolling Stones e pode cobrar uma fortuna nos ingressos, você não sai para uma turnê em estários para colocar suas crianças na faculdade."

De acordo com Lars, os atuais shows do Metallica têm uma rotatividade de
mais de 40 músicas na setlist.

"Nós fazemos um show diferente a cada noite," disse Ulrich ao Seattle Post-Intelligencer. "No passado, algumas vezes nós caíamos na mesmisse. Toda noite, por seis meses, tocávamos o mesmo show. Se você quisesse colocar uma música diferente, tínhamos que avisar o responsável pela iluminação três dias antes para que ele pudesse programar no computador."

"Agora a gente junta uma setlist diferente a cada noite. Isso a mantém nova pra gente. Nós estamos tocando músicas que nunca havíamos tocado. Nós temos uma salinha pra praticar, onde nos juntamos por cerca de 30 minutos para tentarmos fazer com que as músicas novas que tocaremos na noite saiam direito."

Tradução: MetalRemains.com
Agradecimentos: Dands
fonte (em inglês): AllMetallica.com

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Lars Ulrich: Nós não devemos nada a ninguém

   12 de Março de 2004     tags: ulrich, entrevista, st. anger      Comentários

Lars Ulrich defendeu o último álbum do Metallica, "St. Anger", contra as críticas de que o ele é impossível de ser escutado, dizendo ao The Oregonian que os fãs de heavy metal não estão abertos a mudanças e experimentações com uma fórmula já usada e testada, em suas bandas favoritas.

"Nós precisávamos fazer uma gravação que era pouco produzida, e eu creio que conseguimos!" disse Lars sobre o álbum que foi largamente criticado por todos sobre sua péssima produção, desde Jonathan Davis do Korn até Jason Newsted, ex-baixista do Metallica. "Eu entendo que é desafiador, que é uma grande porrada. Ele não é para todos. Mas foi importante para nós fazê-lo. Nós fazemos músicas para nós mesmo, e sempre foi assim. Nenhum programa de rádio tocava nossas músicas nos nossos oito anos iniciais. Então, de repente, nós éramos os queridinhos de todos. E agora fizemos um álbum que não se encaixa com Nickelback ou algo do tipo e.... É uma idéia que eu acho que as pessoas tem, principalmente no mundo do rock pesado, de que assim que você fizer algo por um tempo, é como se você devesse algo as pessoas. Nós não devemos as pessoas (tocar o som que tocávamos antes). Nós não vendemos pasta de dentes aqui."

Quando perguntado se a "porrada" estava trazendo os antigos fãs da banda de volta, Lars disse, "Eu não sei. Você coloca 10 fãs do Metallica em uma sala, e eles tão 10 pessoas diferentes. Eu desisti de analizar as idas e vindas. Mas eu fui correr noite passada, antes do show. Eu estava do outro lado da rua na qual as pessoas estavam na fila do show e eu estava com um boné, e ninguém me reconheceu. Haviam crianças de 8 anos junto com avós de 50."

fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Músicas longas no St. Anger

   09 de Fevereiro de 2004     tags: st. anger, hetfield, entrevista      Comentários

James Hetfield admitiu que muitas das músicas de St. Anger são compridas e poderiam ter sido menores, sem tirar o potencial delas.

Quando perguntado em uma recente entrevista na rádio australiana Trile J sobre como será a composição e produção do próximo álbum, Hetfield afirmou "Bem, composição... Agora que exploramos escrevermos juntos - todos juntos ao mesmo tempo - Eu gostaria que... Você sabe, nós estamos confortáveis com isso, eu estou confortável em colocar um assunto lá, com todos dando idéias, em coletivo, escrevendo juntos, e fazendo algo legal. Eu gostaria de ser um pouco mais aberto em outros aspectos, como arranjos de músicas e coisas desse tipo. Na minha opinião, algumas músicas do St. Anger são um pouco compridas demais e poderiam ser menores e ainda assim fortes. Mas naquela hora, nossa mensagem era passar algo como "Tá bom, acabou... Meus deus, ainda não acabou!". Mas eu sinto que este modo de escrever é muito inspirador, e que nos une ainda mais.

fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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