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Ulrich e Hammett relembram os 30 anos de Master of Puppets

   02 de Março de 2016     tags: master of puppets, flemming rasmussen, ulrich, hammett, entrevista      Comentários

Em matéria publicada pela Rolling Stone americana, Lars Ulrich e Kirk Hammett refletem sobre Cliff Burton e o ano que os mudou para sempre. Confira a tradução na íntegra abaixo.



"Quando ouço o Master of Puppets hoje, eu simplesmente me sento lá e penso, 'O que? Como você faz isso?'", disse a Rolling Stone com uma risada. "É música bem corajosa."

Trinta anos se passaram desde que o baterista e seus colegas do Metallica lançaram sua obra-prima espetacular, e ela ainda soa tão poderosa quanto destemida. Master of Puppets originalmente saiu em 3 de Março de 1986, e ele continua como um grande marco não apenas para a banda, mas para o gênero do metal. Suas oito músicas deram um olhar profundo e visceral na manipulação em todas as suas formas, mas graças a um mistura de riffs e ritmos bate-cabeça, ele nunca trocou o peso pela precipitação.

O LP saiu quando o Metallica tinha apenas cinco anos de carreira, e nessa meia década, eles já tinham sido pioneiros no thrash metal com seu disco de estreia, Kill 'Em All de 1983, e acrescentaram as melodias elegantes e intricadas a mistura no Ride the Lightning do ano seguinte. Mas são nas reviravoltas da faixa título do Master of Puppets, a vertigem e o ritmo rápido de "Disposable Heroes", e o peso de "The Thing That Should Not Be", dentre outras músicas, que a banda se reenergizou e refocou seu som. É um disco com um legado que o Metallica, cuja idade média dos membros era 23 na época, não poderia escapar hoje nem se tentasse.

Nos anos seguintes, a melancólica "Welcome Home (Sanitarium)" e a brutal "Battery" se tornaram marca registrada das setlists, enquanto a música título se tornou a música mais tocada ao vivo pelo Metallica. "Alguns anos atrás, nós fizemos uma turnê na Europa onde os fãs poderiam escolher as setlists, e, de 20 ou 30 shows, 'Master of Puppets' foi a música número um entre as mais pedidas em todos os shows", disse o baterista. "É louco."

O álbum também é irrevogavelmente associado ao baixista Cliff Burton, que co-escreveu quase metade de suas músicas e morreu em um acidente de ônibus seis meses após o lançamento do disco. Nos últimos anos, a banda começou a tocar a música instrumental de oito minutos do Master, "Orion", em respeito a Burton.

O álbum em si seria o suficiente para garantir o lugar do Metallica no panteão do metal - mesmo que eles não tivessem se juntado novamente mais tarde naquele ano, e após alguns lançamentos, gravassem o disco mega-vendido "Black Album", e se tornado uma das maiores bandas do universo. É um legado que será explorado profundamente neste ano no Back to the Front, um novo livro do autor Matt Taylor que examina o álbum Master of Puppets e a subsequente turnê Damage Inc., através de fotos inéditas e entrevistas com a banda e sua equipe. Celebrando o aniversário do álbum nesta semana, no entanto, Ulrich, o guitarrista Kirk Hammett e o co-produtor Flemming Rasmussen falou com a Rolling Stone sobre o que o Master of Puppets significa para eles três décadas depois.

"Eram tempos loucos", Ulrich relembra do verão de 1985. Naquela primavera, os membros da banda fecharam os meses de turnê de divulgação do Ride the Lightning e voltaram para casa na Bay Area de São Francisco. Hammett foi acampar e pescar, segundo uma entrevista de 1986 com Ulrich, enquanto Hetfield e Ulrich viajaram pelo país, seguindo o Deep Purple. Quando eles sossegaram e prontos para compor, o vocalista e baterista, que dividiam uma casa em El Cerrito, começaram a escrever o novo material, usando fitas com as ideias de Burton e Hammett, na garagem. Eles todos se juntariam e ensaiariam e eventualmente se gravariam com os outros membros em um gravador portátil.

"Nós éramos bem jovens, bem inocentes", disse o baterista. "Quando eu vejo fotos nossas daquela época, havia uma pureza. Nós éramos todos fãs de música. Nós tínhamos todo tipo de pôster na parede: Iron Maiden, Michael Schenker, UFO, Ritchie Blackmore. Tudo tinha a ver com música. Nós estávamos ouvindo Deep Purple, AC/DC, Motörhead e o resto disso. Nós estávamos vivendo e respirando música 24h por dia, 7 dias por semana, sem outros motivos."

Leia o restante da matéria clicando aqui.

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Confira prévia de livro sobre Master of Puppets

   11 de Fevereiro de 2016     tags: livros, master of puppets, back to the front      Comentários



Como noticiado anteriormente, o Metallica está preparando um livro para comemorar os 30 anos do disco "Master of Puppets".

O livro, escrito por Matt Taylor, contará com entrevistas exclusivas com diversas pessoas que fizeram parte da história do álbum, além de centenas de fotos nunca vistas antes, e será lançado no próximo outono americano (primavera brasileira).

Confira abaixo algumas páginas do livro, e acima, a nova capa da publicação.









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Capa do livro com a história definitiva do Master of Puppets

   10 de Dezembro de 2015     tags: livros, master of puppets, back to the front      Comentários



O site oficial do Metallica foi atualizado, com mais informações a respeito do livro com a história definitiva do Master of Puppets:

Mais de um ano atrás, nós contamos a vocês que tínhamos nos juntado ao aclamado autor Matt Taylor, para contar a história definitiva do Master of Puppets e a turnê subsequente ao seu lançamento. Todos vocês entraram no barco para nos ajudar a juntar a peças ao enviar fotos, vídeos, histórias e mementos... Nós não poderíamos ter isto sem vocês! Aqui está a primeira espiada na capa do Metallica: Back to the Front, que verá a luz do dia no outono [americano] de 2016.

Nós temos certeza que valerá a espera, já que o livro está cheio de entrevistas exclusivas e intensas com todos nós, já que passamos inúmeras horas com Matt, cavando fundo em nossas memórias por histórias, anedotas, detalhes e contos do estúdio, da estrada e além. Matt falou com todas as principais pessoas na época em nossa história, incluindo aquelas que estavam com a gente durante a produção do disco, como o produtor Flemming Rasmussen e o homem que o mixou, Michael Wagener. Ele foi atrás de toda a equipe de turnê do Master of Puppets, incluindo John Marshall e membros das bandas que fizeram turnê com a gente, Anthrax e Armored Saint. Nosso agente de shows, promotores de turnê e os empresários Cliff Burnstein e Peter Mensch foram todos generosos com seu tempo e lembranças. O guitarrista do Faith No More, Jim Martin, e o baterista Mike Bordin, e Brian Tatler do Diamond Head falaram com Matt sobre suas memórias dessa época louca e claro, vocês, os fãs que estavam naqueles shows nos deram uma ótima visão das suas memórias e experiências. Finalmente, estamos honrados que o pai de Cliff Burton, Ray, se sentou para uma extensa entrevista.

Todos nós fomos aos armários de armazenamento, sotãos, e porões para encher o livro com centenas de imagens nunca vistas antes, tiradas de nossos arquivos pessoais e estivemos envolvidos em cada passo para trazer a vocês a história completa. Nenhuma pedra foi deixada no lugar, enquanto nos preparamos para celebrar o aniversário de 30 anos do lançamento do álbum.

Continuem de olho aqui, já que voltaremos de tempos em tempos para mais espiadas nas páginas do livro e, claro, detalhes do lançamento.

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Geddy Lee do Rush quase produziu Master of Puppets

   10 de Dezembro de 2015     tags: rush, master of puppets      Comentários



O baixista/vocalista do Rush, Geddy Lee, confirmou o antigo boato de que ele quase produziu o clássico disco "Master of Puppets" de 1986. Disse ele a Noisey: "É meio que verdade. Houve alguma discussão com [o baterista do Metallica, Lars Ulrich], na época, sobre trabalhar com eles. Isso foi antes do 'Master of Puppets' sair, eu acho. Houve conversa, sabe. Eu era amigo do empresário deles, e eu encontrei com Lars na Inglaterra. Eu me lembro de vê-los aqui em Toronto, quando eles tocaram no Masonic Temple. Foi quando o baixista original [Cliff Burton] ainda estava na banda. Sabe, antes daquela tragédia. E, sabe, nós falamos sobre isso, e eu gostava na banda deles na época. Mas acabou nunca acontecendo."

Durante a mesma entrevista, Lee admitiu que não é muito fã de heavy metal.

"Eu não ouço muito metal", disse ele. "Mesmo que exista um aspecto do nosso som que pode ser bem metal, eu meio que atribuo isto mais ao começo do metal, na forma que o [Led] Zeppelin era metal e na forma que Black Sabbath era metal, e Blue Cheer era metal. E esse é o tipo de tradição de metal que nós pegamos."

Ele contiunou: "Eu gosto do Metallica. EU tenho muito respeito por eles. Mas você não ouvirá muito speed metal ou death metal na minha casa."

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Metallica planeja lançar livro comemorativo de 30 anos do Master of Puppets

   01 de Agosto de 2014     tags: livros, master of puppets, back to the front      Comentários

O site oficial do Metallica foi atualizado com a seguinte notícia, a respeito de um vindouro livro sobre o disco "Master of Puppets" e a turnê que se seguiu:



No começo deste ano, nós fomos contactados pelo autor e grande fã do Metallica, Matt Taylor, que foi premiado e aclamado pela crítica quando respeitosamente escreveu sobre as escapadas de Steven Spielberg enquanto ele estava fazendo o inovador filme "Turabão" na ilha de Martha’s Vineyard em 1974. Matt veio até nós com a proposta de contar a história definitiva de "Master of Puppets" e a turnê subsequente ao seu lançamento, e quando demos uma olhada no "Jaws: Memories From Martha's Vineyard", ficamos tão impressionados pela apresentação, da capa a atenção e detalhes que foram dados, que nós sabíamos que ele era o cara para nos ajudar a celebrar o vindouro aniversário de 30 anos do disco. Como alguns de vocês podem ter notado, nós não estivemos envolvidos na maioria dos outros livros que estão por aí sobre o Metallica, mas nós tínhamos que trabalhar com Matt pois seu primeiro livro é tão legal!

Matt tem estado bem ocupado fazendo longas entrevistas com todos nós, nossos empresários, equipe da gravadora, pessoas que costumavam sair com nós na época, e o pai de Cliff, Ray, que graciosamente nos cedeu um pouco de seu tempo. No entanto, Matt ainda está por aí com seu confiável gravador e scanner procurando por mais histórias e fotos. Assim como ele fez com "Tubarãpo", o plano de Matt para o livro do "Master of Puppets" é se apoiar fortemente em fotos amadoras de fãs e histórias, refletindo a vibe da época, então é aqui que vocês entram. Vocês estavam lá em 1986? Entrou com uma câmera escondida em um ou dois shows? Cruzou com a gente em uma loja de discos ou em um bar? Tem alguma história engraçada sobre ir a um show ou fotos de vocês e seus amigos lá? Nós queremos tudo! Cortadas, borradas e super expostas? Nós as queremos! Nenhuma fotografia, anedota ou história é insignificante demais. Nós queremos que VOCÊS sejam uma parte deste livro!

Por favor, envie um e-mail para submissions@metclub.com para nos contar sua história e receba mais informações sobre submeter fotos. Lembrem-se, nós queremos tudo! Nenhuma história ou foto é pequena ou trivial demais.

Oh, em caso de estarem se perguntando, nós planejamos ter tudo isso junto e pronto para seus olhos no Outono [americano] de 2015. E clique aqui para conferir o primeiro livro de Matt, "Jaws: Memories From Martha’s Vineyard".

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Quebra-cabeças do Metallica

   15 de Outubro de 2012     tags: produtos, master of puppets, and justice for all      Comentários





O Metallica acaba de lançar dois quebra-cabeças de dois de seus álbuns clássicos: "Master of Puppets" com 500 peças, e "...And Justice For All" com 200 peças. Os quebra-cabeças já estão disponíveis e podem ser comprados através da loja do Metallica.com, clicando aqui, por US$16,99 e US$14,99 respectivamente.

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Ex-produtor do Metallica: "Master of Puppets é uma obra-prima"

   08 de Abril de 2011     tags: flemming rasmussen, entrevista, master of puppets      Comentários

Foi há 25 anos, completados no mês passado, que o Metallica lançou seu terceiro e épico álbum, "Master of Puppets". O disco saiu em 3 de Março de 1986 e foi produzido por Flemming Rasmussen, que também produziu o "Ride the Lightning" de 1984 e o "...And Justice For All" de 1988. Em uma entrevista para o Noisecreep da AOL, Rasmussen foi perguntado sobre como ele entrou em contato com o Metallica pela primeira vez. "Eles me contactaram depois que ouviram a produção que eu fiz para o álbum 'Difficult To Cure' do Rainbow", respondeu. "Eles realmente gostaram do som que consegui no disco, então me procuraram. O sucesso do 'Ride the Lightning' fez com que nossa colaboração continuasse pelos dois próximos álbuns."

"Eu na verdade não tinha ouvido o Metallica até que nós começamos a fazer o álbum 'Ride the Lightning'", admitiu. "A banda tocou o 'Kill 'Em All' para mim porque nós estávamos conferindo alguns sons no disco. Para ser honesto, eu não me impressionei com o som dele, e o modo de tocar deles. Mas eu fiquei impressionado com a energia deles no álbum, e isso encobriu suas performances de verdade."

O "Master of Puppets" foi o último álbum a contar com o baixista Cliff Burton, que morreu em um acidente de ônibus em Setembro de 1986, e foi substituído por Jason Newsted. Rasmussen disse sobre Burton, "foi um grande prazer trabalhar com ele. Eu amo sua improvisação. Suas partes de solo na faixa instrumental, "Orion", foram fantásticas!"

Sobre o quão preparado estava o Metallica antes de entrar em estúdio:

"A banda fez uma demo realmente boa do álbum inteiro antes de começarmos a gravar, então tudo estava planejado. Na verdade, eles sempre fizeram demos de tudo antes de entrarmos em estúdio."

Sobre se havia festas rolando durante as sessões de gravações:

"Nós não fizemos festas no estúdio, na verdade. Nós éramos todos bem profissionais durante as gravações destes álbuns."

Sobre sua música favorita do "Master of Puppets":

"Se eu tivesse que escolher minhas músicas favoritas no álbum, eu iria de 'Welcome Home (Sanitarium)', 'Battery' e a faixa título."

Sobre se há algo que ele mudaria no "Master of Puppets":

"Eu o ouço de vez em quando, e não há nada que eu mudaria. É uma obra-prima do seu tempo, e deve ser deixado como é."

O "Master of Puppets" foi o primeiro disco de ouro do Metallica, por vendas de mais de meio milhão de cópias. Muitas músicas do disco, incluindo "Welcome Home (Sanitarium)", "Battery", "Leper Messiah" e a faixa título ainda são partes do set ao vivo da banda até hoje.

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Metallica entre melhores dos anos 80

   06 de Abril de 2011     tags: listas, master of puppets      Comentários

The Pulse Of Radio anuncia que o álbum "The Joshua Tree" do U2 foi votado como melhor álbum dos anos 80 pelos leitores da revista Rolling Stone, de acordo com uma enquete realizada pela publicação. O disco, quinto álbum de estúdio do U2 superou adversários como "Appetite For Destruction" do Guns N' Roses' e "Born In The U.S.A." do Bruce Springsteen, enquanto entre os outros finalistas estão álbuns do AC/DC, The Clash, Metallica, The Cure, Michael Jackson, Prince e The Smiths.

Os editores disseram que foi uma disputa acirrada. Eles também destacaram que o "London Calling" do The Clash quase não entrou para a lista porque ele foi lançado nos EUA em janeiro de 1980, apesar de ter saído no Reino Unido em dezembro de 1979.

Sobre o "The Joshua Tree", os editores disseram, "Ele fez deles uma das maiores bandas do mundo... após o álbum eles passaram a tocar em estádios."

Sobre o álbum nº 2, "Appetite For Destruction", eles escreveram: "As músicas deles eram enérgicas e ameaçadoras e eles passaram a imagem da cidade deles como sendo uma selva urbana violenta povoada por pornógrafos e bandidos viciados."

Slash, ex-guitarrista do Guns N' Roses, disse à The Pulse Of Radio há um tempo que parte do sucesso do álbum se deveu ao fato de que ele preencheu um vão no rock na época. "Nós éramos a única banda que estávamos fazendo aquilo que fazíamos, com atitude que tínhamos", disse ele. "As pessoas ficaram ávidas por ele, porque, quero dizer, tirando a gente, tinha o Simple Minds e o Mötley Crüe. Quero dizer, sabe, (risos) Cyndi Lauper, sabe? Quero dizer, é o que estava se passando então. Então as pessoas estavam morrendo por, tipo, uma verdadeira banda de rock feita de sangue, suor e lágrimas."

O "Back In Black" do AC/DC foi chamado de "um dos maiores álbuns de hard rock de todos os tempos", enquanto o "Master Of Puppets" do Metallica "os transformou de uma banda Cult de thrash metal no grupo mais popular da história do gênero."

Os 10 melhores álbuns dos anos 80 da Rolling Stone:

01. U2 - The Joshua Tree
02. Guns N' Roses - Appetite For Destruction
03. Michael Jackson - Thriller
04. Bruce Springsteen - Born In The U.S.A.
05. Prince - Purple Rain
06. AC/DC - Back In Black
07. The Smiths - The Queen Is Dead
08. The Clash - London Calling
09. The Cure - Disintegration
10. Metallica - Master Of Puppets

Agradecimentos: Panta rhei
Fonte: Whiplash!

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Membros de bandas comentam Master of Puppets

   01 de Abril de 2011     tags: master of puppets      Comentários

Em honra ao 25º aniversário de lançamento do álbum clássico do METALLICA, o site Noisecreep reuniu uma “bateria” de músicos que vai do Sepultura, passando por Arsis até Unearth, para descobrir como e quando eles tiveram a primeira experiência com um dos mais importantes álbuns já lançados. Alguns trechos seguem abaixo.

Andreas Kisser (Sepultura): “Eu estava com uma amiga minha que amava metal e tinha acesso a alguns álbuns importados. Ela veio até minha casa um dia com o ‘Master of Puppets’ embaixo do braço. Eu o ouvi e foi um choque total. Lembro que a primeira música que eu gostei foi ‘Welcome Home (Sanitarium)’. Isso foi em 1986 e foi um privilégio para um brasileiro ouvir aquele álbum naquela época.”

Ivar Bjørnson (Enslaved): “Eu estava na casa de nosso vocalista, Grutle, para uma festa, quando ele botou o álbum para tocar – acho que eu estava tomando refrigerante, pois tinha 12 ou 13 anos de idade na época. Não foi o primeiro álbum do Metallica que eu ouvi – em minha defesa, tinha oito anos de idade quando na verdade o ‘Master of Puppets’ foi lançado. De qualquer forma, Grutle tocou o álbum enquanto curtíamos na casa dele, em algum momento em 1990 – em acho.”

Chris Barnes (Six Feet Under): “A primeira vez que eu ouvi o ‘Master of Puppets’, eu era veterano na High School (Ensino Médio nos EUA), e cantando e compondo para minha banda de origem, Leviathan, e morando na periferia de Buffalo, Nova York. No ano anterior, eu tive o privilégio de assistir a um show do Metallica, da tour ‘Ride the Lightning’, no Salty Dog em Buffalo, no meio de uma galera, com 50 outros fãs malucos que arriscavam a vida comparecendo àquele show. Eu fiquei a um metro e meio de distância do Cliff Burton o show inteiro – nunca esquecerei isso.”

Trevor Phipps (Unearth): “Acho que estava na 3ª ou 4ª série quando aquele álbum foi lançado e um amigo meu tinha um irmão mais velho que sempre trazia fitas cassete e vinis de metal para ouvir após as aulas. Foi um dos álbuns que nós ouvíamos enquanto jogávamos video-game na sala de estar. As primeiras audições de ‘Master of Puppets’ e ‘The Number of the Beast’, do Iron Maiden, são lembranças vívidas para mim e tenho certeza de onde eu estava sentado na primeira vez que eu ouvi aqueles álbuns. Posso assegurar que ‘Master of Puppets’ é um dos álbuns que mudou minha vida.”

Leia mais relatos de músicos no site Noisecreep (em inglês).

Há 25 anos, nesse mês, o METALLICA lançava seu épico terceiro álbum de estúdio, “Master of Puppets”. O disco foi lançado em 3 de março de 1986 e foi produzido por Flemming Rasmussen, que também produziu o “Ride the Lightning”, de 1984, e “... And Justice for All”, de 1988, para a banda. Em uma entrevista para o jornal Phoenix New Times, Rasmussen foi questionado se ele sabia que o álbum era especial enquanto estava trabalhando nele. Ele respondeu: “Claro! Desde as demos, nós já sabíamos que esse álbum seria incrível. Acho que nós todos sentíamos que esse seria o melhor álbum do Metallica, pois tínhamos um monte de músicas bem pesadas. Mesmo as instrumentais eram incríveis.!

“Master of Puppets” foi o último álbum a contar com o baixista Cliff Burton, que veio a falecer num acidente envolvendo o ônibus em que estavam durante a turnê, em setembro de 1986, e foi substituído por Jason Newsted. Rasmussen falou sobre Burton: “Com certeza, ele era único, e ainda que Jason seja um grande baixista, era impossível substituir Cliff.”

Muitos fãs consideram o “Master of Puppets” como o melhor trabalho do Metallica, o que a própria banda reconheceu quando tocou o álbum na íntegra numa turnê de verão em 2006 pela Europa. The Pulse of Radio perguntou ao frontman James Hetfield se a banda iria voltar a tocar outro álbum na íntegra num show. “É muito importante que o fã esteja envolvido nisso, sabe?”, disse ele. “Foi mais pelo pedido dos fãs para fazermos isso do que por nós querendo fazê-lo. Você sabe, aquele foi um álbum muito importante em nossa carreira, tão histórico para tanta gente e aquiele pedido fez sentido. Mas tanto quanto, você sabe – eu adoraria tocar qualquer um e todos os álbuns, porém depende muito dos fãs quererem isso de coração, ou não.”

“Master of Puppets” foi o primeiro álbum do METALLICA a ganhar disco de ouro, por vender mais de meio milhão de cópias. Muitas músicas do disco, incluindo “Welcome Home (Sanitarium)”, “Battery”, “Leper Messiah” e a faixa-título ainda fazem parte do repertório da banda até hoje.

Fonte: Whiplash!

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Vinil roxo do Master of Puppets

   12 de Outubro de 2010     tags: master of puppets, metclub      Comentários

O fã-clube internacional do Metallica, MetClub, enviou a seguinte informação a seus membros, a respeito do lançamento da edição limitada em vinil roxo do "Master of Puppets":

Nesta quinta-feira, 14 de Outubro, a 1:00 PM PST (17:00 horário de Brasília), a Warner Bros. Records e MetClub.com realizarão uma venda única de mil cópias do Master of Puppets em vinil ROXO de luxo! Esta edição limitada em vinil colorido vem em dois discos de 180 gramas e 45 RPM e foram masterizados a partir das fitas originais analógicas no Mobile Fidelity para a experiência definitiva de audição! Apenas mil cópias deste set especial foram prensadas e nunca foram lançadas para as lojas. Limitado a 1 por consumidor.

Anteriormente, o Metallica já havia lançado edições especiais coloridas do Ride the Lightning (1000 cópias azuis), Kill'em All (1000 cópias vermelhas), Load (100 cópias brancas), Reload (100 cópias brancas), álbum preto (50 cópias brancas) e Death Magnetic (50 cópias brancas).

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