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Rasmussen: Linhas de baixo de Justice são brilhantes

   17 de Março de 2016     tags: flemming rasmussen, and justice for all, newsted, entrevista      Comentários



Em entrevista para a RollingStone.com, o produtor do disco "...And Justice For All", Flemming Rasmussen, comenta sobre o trabalho do baixista Jason Newsted no álbum.

"Jason é um ótimo baixista", disse o produtor. "Eu sou provavelmente uma das únicas pessoas no mundo, incluindo Jason e Toby Wright, o engenheiro assistente, que ouviu as linhas de baixo para o ...And Justice For All, e elas são brilhantes."

Rasmussen prossegue dizendo que ele ainda não sabe porque as linhas foram "cortadas na mixagem", já que a dupla de mixagem Steve Thompson e Michael Barbiero estavam ligados ao projeto antes de sua chegada. "Não é culpa deles, com certeza", disse o produtor. "Foi Lars e James que falaram para abaixar o baixo. Eu sei disso, pois perguntei para eles."

Em geral, o produdor sente que a banda não deu a Newsted o respeito merecido. "Ele sempre foi, mais ou menos, o menino novo", disse Rasmussen. "Na verdade, eu o fiz praticar baixo enquanto eu e Lars fazíamos a bateria. E eu pedia para Toby para fazer alguns sons de baixo com Jason, para passar algumas vezes, e diríamos, 'isto é ótimo. Isto não é ótimo. Faça isto, faça aquilo'. E deixávamos eles fazendo isso depois que nós saíamos a noite. Enquanto a gente dormia, ele estava na verdade fazendo algumas de suas linhas de baixo. Nós as ouvíamos no dia seguinte. Eu sinto e acho que o sentimento geral na banda é que ele nunca foi tratado com o respeito que merecia."

O Metallica trouxe Newsted para substituir o baixista Cliff Burton, que morreu em um acidente de ônibus em Setembro de 1986. Ele havia tocado anteriormente com o grupo Flotsam & Jetsam que, naquela época, havia lançado apenas um disco, o "Doomsday for the Deceiver" de 1986.

"Jason era um tipo diferente de baixista do que Cliff, por razões óbvias", disse Rasmussen. "Havia apenas um Cliff Burton. Cliff tinha todo esse jeito artístico, enquanto Jason era muito técnico. Jason era um perfeccionista e Cliff era mais musical."

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Ulrich e Hammett relembram os 30 anos de Master of Puppets

   02 de Março de 2016     tags: master of puppets, flemming rasmussen, ulrich, hammett, entrevista      Comentários

Em matéria publicada pela Rolling Stone americana, Lars Ulrich e Kirk Hammett refletem sobre Cliff Burton e o ano que os mudou para sempre. Confira a tradução na íntegra abaixo.



"Quando ouço o Master of Puppets hoje, eu simplesmente me sento lá e penso, 'O que? Como você faz isso?'", disse a Rolling Stone com uma risada. "É música bem corajosa."

Trinta anos se passaram desde que o baterista e seus colegas do Metallica lançaram sua obra-prima espetacular, e ela ainda soa tão poderosa quanto destemida. Master of Puppets originalmente saiu em 3 de Março de 1986, e ele continua como um grande marco não apenas para a banda, mas para o gênero do metal. Suas oito músicas deram um olhar profundo e visceral na manipulação em todas as suas formas, mas graças a um mistura de riffs e ritmos bate-cabeça, ele nunca trocou o peso pela precipitação.

O LP saiu quando o Metallica tinha apenas cinco anos de carreira, e nessa meia década, eles já tinham sido pioneiros no thrash metal com seu disco de estreia, Kill 'Em All de 1983, e acrescentaram as melodias elegantes e intricadas a mistura no Ride the Lightning do ano seguinte. Mas são nas reviravoltas da faixa título do Master of Puppets, a vertigem e o ritmo rápido de "Disposable Heroes", e o peso de "The Thing That Should Not Be", dentre outras músicas, que a banda se reenergizou e refocou seu som. É um disco com um legado que o Metallica, cuja idade média dos membros era 23 na época, não poderia escapar hoje nem se tentasse.

Nos anos seguintes, a melancólica "Welcome Home (Sanitarium)" e a brutal "Battery" se tornaram marca registrada das setlists, enquanto a música título se tornou a música mais tocada ao vivo pelo Metallica. "Alguns anos atrás, nós fizemos uma turnê na Europa onde os fãs poderiam escolher as setlists, e, de 20 ou 30 shows, 'Master of Puppets' foi a música número um entre as mais pedidas em todos os shows", disse o baterista. "É louco."

O álbum também é irrevogavelmente associado ao baixista Cliff Burton, que co-escreveu quase metade de suas músicas e morreu em um acidente de ônibus seis meses após o lançamento do disco. Nos últimos anos, a banda começou a tocar a música instrumental de oito minutos do Master, "Orion", em respeito a Burton.

O álbum em si seria o suficiente para garantir o lugar do Metallica no panteão do metal - mesmo que eles não tivessem se juntado novamente mais tarde naquele ano, e após alguns lançamentos, gravassem o disco mega-vendido "Black Album", e se tornado uma das maiores bandas do universo. É um legado que será explorado profundamente neste ano no Back to the Front, um novo livro do autor Matt Taylor que examina o álbum Master of Puppets e a subsequente turnê Damage Inc., através de fotos inéditas e entrevistas com a banda e sua equipe. Celebrando o aniversário do álbum nesta semana, no entanto, Ulrich, o guitarrista Kirk Hammett e o co-produtor Flemming Rasmussen falou com a Rolling Stone sobre o que o Master of Puppets significa para eles três décadas depois.

"Eram tempos loucos", Ulrich relembra do verão de 1985. Naquela primavera, os membros da banda fecharam os meses de turnê de divulgação do Ride the Lightning e voltaram para casa na Bay Area de São Francisco. Hammett foi acampar e pescar, segundo uma entrevista de 1986 com Ulrich, enquanto Hetfield e Ulrich viajaram pelo país, seguindo o Deep Purple. Quando eles sossegaram e prontos para compor, o vocalista e baterista, que dividiam uma casa em El Cerrito, começaram a escrever o novo material, usando fitas com as ideias de Burton e Hammett, na garagem. Eles todos se juntariam e ensaiariam e eventualmente se gravariam com os outros membros em um gravador portátil.

"Nós éramos bem jovens, bem inocentes", disse o baterista. "Quando eu vejo fotos nossas daquela época, havia uma pureza. Nós éramos todos fãs de música. Nós tínhamos todo tipo de pôster na parede: Iron Maiden, Michael Schenker, UFO, Ritchie Blackmore. Tudo tinha a ver com música. Nós estávamos ouvindo Deep Purple, AC/DC, Motörhead e o resto disso. Nós estávamos vivendo e respirando música 24h por dia, 7 dias por semana, sem outros motivos."

Leia o restante da matéria clicando aqui.

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Flemming Rasmussen fala sobre mixagem do ...And Justice For All

   05 de Julho de 2015     tags: flemming rasmussen, and justice for all      Comentários



O produtor Flemming Rasmussen, que trabalhou para o Metallica nos álbuns "Ride The Lightning" (1984), "Master Of Puppets" (1986) e "... And Justice For All" (1988), falou em entrevista ao Ultimate-Guitar.com sobre a controversa "ausência" de baixo no "... And Justice", confira abaixo um trecho:

"Nunca entendi por qual motivo o baixo nunca foi ressaltado naquele álbum. Mas você terá que perguntar para Lars (Ulrich) e James (Hetfield) o que acontece. Jason (Newsted) era tecnicamente falando um baixista bem melhor que Cliff (Burton), ele era mais seguro e rápido e tudo mais. Musicalmente não sei dizer, ele é co-autor de alguma das músicas? Provavelmente compôs algo nos outros discos mas nunca lhe deram uma chance, deram? Pobre rapaz".

"Sou um dos poucos que ouviu as bases de baixo do '... And Justice For All' e pelo que me lembro são matadoras, Jason fez um excelente trabalho. Adoraria remixar aquele álbum. Tenho certeza que os caras que fizeram a mixagem (Steve Thompson e Michael Barbiero) adoraria mixar novamente, pois eles fizeram o disco soar legal mas daí Lars e James vieram e ferraram tudo, ahahah".

A entrevista completa (em inglês) pode ser vista clicando aqui.

Fonte: Whiplash!

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Ex-produtor do Metallica: "Master of Puppets é uma obra-prima"

   08 de Abril de 2011     tags: flemming rasmussen, entrevista, master of puppets      Comentários

Foi há 25 anos, completados no mês passado, que o Metallica lançou seu terceiro e épico álbum, "Master of Puppets". O disco saiu em 3 de Março de 1986 e foi produzido por Flemming Rasmussen, que também produziu o "Ride the Lightning" de 1984 e o "...And Justice For All" de 1988. Em uma entrevista para o Noisecreep da AOL, Rasmussen foi perguntado sobre como ele entrou em contato com o Metallica pela primeira vez. "Eles me contactaram depois que ouviram a produção que eu fiz para o álbum 'Difficult To Cure' do Rainbow", respondeu. "Eles realmente gostaram do som que consegui no disco, então me procuraram. O sucesso do 'Ride the Lightning' fez com que nossa colaboração continuasse pelos dois próximos álbuns."

"Eu na verdade não tinha ouvido o Metallica até que nós começamos a fazer o álbum 'Ride the Lightning'", admitiu. "A banda tocou o 'Kill 'Em All' para mim porque nós estávamos conferindo alguns sons no disco. Para ser honesto, eu não me impressionei com o som dele, e o modo de tocar deles. Mas eu fiquei impressionado com a energia deles no álbum, e isso encobriu suas performances de verdade."

O "Master of Puppets" foi o último álbum a contar com o baixista Cliff Burton, que morreu em um acidente de ônibus em Setembro de 1986, e foi substituído por Jason Newsted. Rasmussen disse sobre Burton, "foi um grande prazer trabalhar com ele. Eu amo sua improvisação. Suas partes de solo na faixa instrumental, "Orion", foram fantásticas!"

Sobre o quão preparado estava o Metallica antes de entrar em estúdio:

"A banda fez uma demo realmente boa do álbum inteiro antes de começarmos a gravar, então tudo estava planejado. Na verdade, eles sempre fizeram demos de tudo antes de entrarmos em estúdio."

Sobre se havia festas rolando durante as sessões de gravações:

"Nós não fizemos festas no estúdio, na verdade. Nós éramos todos bem profissionais durante as gravações destes álbuns."

Sobre sua música favorita do "Master of Puppets":

"Se eu tivesse que escolher minhas músicas favoritas no álbum, eu iria de 'Welcome Home (Sanitarium)', 'Battery' e a faixa título."

Sobre se há algo que ele mudaria no "Master of Puppets":

"Eu o ouço de vez em quando, e não há nada que eu mudaria. É uma obra-prima do seu tempo, e deve ser deixado como é."

O "Master of Puppets" foi o primeiro disco de ouro do Metallica, por vendas de mais de meio milhão de cópias. Muitas músicas do disco, incluindo "Welcome Home (Sanitarium)", "Battery", "Leper Messiah" e a faixa título ainda são partes do set ao vivo da banda até hoje.

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Entrevista com Flemming Rasmussen

   04 de Março de 2011     tags: flemming rasmussen, entrevista      Comentários

O produtor Flemming Rasmussen, que colaborou com o Metallica em três álbuns na década de 80, foi recentemente entrevistado por Mike Meyer do Phoenix New Times, a respeito do 25o. aniversário do lançamento do icônico disco "Master of Puppets". Alguns trechos da conversa podem ser conferidos abaixo.

Phoenix New Times: O "Master of Puppets" foi amplamente considerado como um dos melhores álbuns de heavy metal de todos os tempos. Você sabia que estava fazendo algo especial enquanto trabalhava nele há 25 anos?

Flemming Rasmussen: Oh, sim. Já nas demos, a gente sabia que este seria um álbum matador. Eu acho que todos nós sentimos que este seria o melhor álbum do Metallica até o momento, já que tínhamos um monte de músicas realmente fortes. Até as instrumentais eram ótimas.

Phoenix New Times: O "Puppets" foi o último álbum a contar com o Cliff Burton no baixo. Você era próximo dele? Como sua morte o afetou? Foi diferente trabalhar no "...And Justice For All" depois que o Jason Newsted entrou na banda?

Flemming Rasmussen: Não, eu não diria que eu era próximo de Cliff, já que ele era o que passava o menor tempo no estúdio, mas me afetou bastante quando ele morreu. Ele definitivamente era único, e embora Jason seja um ótimo baixista, era impossível calçar os sapatos de Cliff. Jason é um baixista de sua maneira, e nunca recebeu o reconhecimento que merecia.

Phoenix New Times: Você produziu três álbuns consecutivos do Metallica - "Ride The Lightning", "Puppets" e "Justice" - mas eles tem três sons distintos. Isto foi uma decisão consciente sua e da banda?

Flemming Rasmussen: Sim. A diferença entre o "Ride" e o "Master" é evolução, já que o "Master" é um aperfeiçoamento do som que começamos a evoluir no "Ride". E na minha opinião, nós realmente atingimos isso no "Master". O álbum soa tão bem. Quando eu entrei no "Justice", eles já estavam há um mês em sessão, e era um estúdio novo, etc., então decidimos por um som mais direto e seco. Sobre a mixagem, eles tinham contratado alguém para fazer isso, então eu não tive palavra nisso. Mas ainda é um clássico álbum de metal, e o som inspirou toda uma nova geração de bandas de metal.

A entrevista completa pode ser lida, em inglês, clicando aqui.

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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