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Nos bastidores da gravação do Ride the Lightning

   03 de Maio de 2017     tags: ride the lightning      Comentários

O Noisey publicou em seu site uma matéria sobre o livro "So Let It Be Written: The Biography of Metallica’s James Hetfield", incluindo um trecho que conta um pouco dos bastidores das gravações do disco "Ride the Lightning". Confira abaixo.



Fãs de Metallica, prestem atenção: está para sair uma nova biografia de James Hetfield e, por mais que ela seja não-autorizada, James aparentemente não tem problema nenhum com ela. O livro é em partes história oral, em partes biografia da banda e o restante puramente pessoal; sua narrativa engloba a vida de James nos primórdios da cena thrash da Bay Area e em meio às reviravoltas da carreira gigantesca do Metallica, com comentários e histórias contadas por amigos, gente do ramo musical e estrelas do rock que conheceram, trabalharam ou tocaram com o cara. O autor e ghostwriter do livro, Mark Eglinton — que conheceu James Hetfield e Cliff Burton em 1986 durante a turnê Damage, Inc — não é estranho no mundo de livros biográficos de metaleiros de responsa; ele também co-escreveu a biografia do baixista do Pantera Rex Brown e de Nergal, do Behemoth. Esta última obra conta ainda com uma introdução feita por Chuck Billy, do Testament.

"De muitas formas, escrever So Let It Be Written foi como montar uma quebra-cabeças. Para apresentar informações novas e interessantes sobre alguém que já vive como uma pessoa pública, era necessário dar um jeito de entrar em contato com quem conhecia James, mas não havia falado muito sobre ele. Este processo levou a alguns becos sem saída, porém, resultou em algumas revelações fascinantes sobre as pessoas envolvidas na vida de James, bem como o processo de composição do início do Metallica.

Tendo em vista esta perspectiva, trata-se de uma biografia única em suas percepções e equilibradas em seus comentários. Além disso, me foi dito que a própria existência de So Let It Be Written facilitou a retomada de antigas amizades de James, da época da adolescência. Enquanto fã de longa data da banda, este tipo de notícia é mais recompensadora que qualquer outra", disse Eglinton.

Leia um trecho exclusivo do Capítulo 6: 1984 e Além abaixo. O livro saiu nos EUA em 11 de abril via Lesser Gods.


James posa de rebelde com pôsteres dos Scorpions e Michael Schenker na parede, em 1981. Foto: Ron McGovney

Quando 1984 chegou, tudo era menos orwelliano do que alguns haviam previsto. Longe de ser uma época de censura na mídia e repressão cultural, houve um verdadeiro surto de produtividade sonora, naqueles que foram tempos empolgantes para um headbanger. De diversas maneiras, 1984 foi um ano fundamental para heavy metal. Algumas das grandes bandas aproveitam o ápice do sucesso, ao passo em que novatos — incluindo o Metallica — tentavam subir no bonde. Iron Maiden, a mais bem-sucedida banda do New Wave of British Heavy Metal que Lars tanto adorava, lançaria seu disco de temática egípcia Powerslave naquele ano, enquanto o Judas Priest — outra potência do metal britânico — voava alto com Defenders of the Faith. Ambas as bandas seguiram na estrada e lançando material de qualidade por mais de duas décadas, mas este certamente foi um dos muitos pontos altos para as duas, especialmente para o Iron Maiden. Seus cenários de palco amplos e produção visual ambiciosa deram o tom das bandas que vieram depois. Os suíços do Celtic Frost — que influenciaram uma série de bandas de death e black metal com seu disco de estreia nada convencional intitulado Morbid Tales — eram mais uma banda jovem que tentava fazer parte do mercado com uma sonoridade mais extrema e obscura. Com um número crescente de seguidores na Europa, se houve alguma oportunidade para que o Metallica se estabelecesse como destaque de uma cena metálica em transição, 1984 era essa janela.

O ano não começou como planejado. Após um show no Channel Club em Boston em 14 de janeiro, os equipamentos da banda foram roubados de uma van no lado de fora do local. Hetfield foi o mais impactado com o roubo, aparentemente, já que estava acostumado a usar um amplificador Marshall específico para criar o som de guitarra que queria. Graças ao equipamento emprestado dos colegas do Anthrax, gerenciados por Zazula, o Metallica pôde completar a turnê. Não tinha folga, mesmo sem equipamento. Os Zazulas minaram seu novo relacionamento com o Venom ao marcar com Metallica e Venom a turnê europeia Seven Dates of Hell. Dave Marrs, cujo envolvimento com Hetfield datava desde os tempos de escola em Downey, ainda trabalhava para a banda como roadie de Lars e lembra desta turnê como ponto de virada da banda: "Ouvíamos Mercyful Fate 24 horas por dias, sete dias por semana, dentro daquele ônibus durante a turnê e assim que chegamos na Dinamarca e fomos ao Sweet Silence Studios, lá estava a banda. Àquela altura eles já não tinham como me manter na Europa, então voltei pra casa. Não me arrependo de nada já que nem sabia direito o que estava fazendo ali. Quando você cai na estrada, logo descobre se foi feito para aquilo e não era esse o meu caso."

Outra figura importante da juventude de Hetfield saía de cena. Como Hugh Tanner antes dele, a vida no metal simplesmente não era a carreira a se escolher. Marrs, como Taner e McGovney, era um elo fundamental para o passado de James em Downey e sua partida deixava-o sozinho com a banda. Como acontecido na turnê com o Venom nos EUA no ano anterior, o Metallica "pirou legal na primeira noite", nas palavras do guitarrista do Venom, Jeff Dunn. As duas bandas tinham excelente química, o que levava a sessões desenfreadas de bebedeira e confusão que seguiram assim até o final da turnê no Aardschock Festival, na Holanda, em 12 de fevereiro. Em meio ao público naquele dia estava Mille Petrozza, que um pouco depois formou sua própria banda de thrash metal, Kreator, que viria a se tornar um dos grandes nomes do thrash europeu nos anos 80, recusando-se a mudar sua sonoridade durante a época de vacas magras dos anos 90, quando o thrash voltou a ser um gênero underground em grande parte.

Petrozza lembra de ser inspirado por Hetfield e pelo Metallica antes mesmo da apresentação no Aardschock: "Quando o Kill 'Em All saiu, foi uma espécie de revolução sônica. Haviam bandas que tocavam rápido como Venom e Accept, mas o Metallica levou o estilo à perfeição". Ao comentar aquele dia na Holanda, Petrozza mais uma vez assume um tom de reverência: "Ficamos empolgados ao saber que eles abririam pro Venom e todo mundo foi lá ver o Metallica. É uma experiência que nunca esquecerei". Dunn relembra o sucesso da turnê e como as bandas interagiam entre si: "Lars sempre era o porta-voz e falava mais. James era mais tranquilo, um cara genuinamente legal que parecia estar feliz de estar aqui e estava pelo amor à coisa mesmo". O Metallica, Hooker e a Music for Nations trabalharam bastante no segundo disco da banda. Eles lançaram "Jump in the Fire" do Kill 'Em All como single, junto de versões ao vivo de "Seek and Destroy" e "Phantom Lord". Foi um tapa-buraco que conseguiu prender a atenção dos fãs até que material novo fosse lançado. Em vez de voltar aos EUA para gravar, a banda continuou na Europa — na terra natal de Lars, Dinamarca.

A responsabilidade de dar prosseguimento a Kill 'Em All ali na mesa de som foi do calmo produtor dinamarquês Flemming Rasmussen, dono do Sweet Silence Studios que viria a ser o lar da banda nas semanas seguintes. Rasmussen era um cara tranquilo que chamou atenção do Metallica por seu trabalho enérgico no disco da banda britânica Rainbow Difficult to Cure, de 1981. Levando em conta a forma como ele lidou com os egos e personalidades do Rainbow, Rasmussen era a escolha ideal em termos pessoais e sônicos. O Metallica não queria repetir o Kill 'Em All, disco em que sentiram a falta de produtor. Eles precisavam de alguém que pudesse refinar, ou melhor, desenvolver o som da banda, e acreditavam que Rasmussen era a pessoa certa para isso. Pesava também o fato de estarem na cidade natal de Lars, uma espécie de rede de segurança para eles, já que todo seu dinheiro havia sido investido no estúdio, o que levou a banda até mesmo a dormir lá — não tinham como pagar hospedagem.

De acordo com Marrs, após o final da turnê com o Venom em fevereiro, a banda foi até o Sweet Silence, que havia sido usado há pouco pelo Mercyful Fate e seu carismático vocalista, King Diamond. O segundo disco se chamaria Ride the Lightning, e a estrada que levaria à sua criação começaria e terminaria no Sweet Silence. Rasmussen relembra: "Conheci [Hetfield] no estúdio e ele é bem decidido com o que quer em termos de som". Um problema surgiu loco de cara: o amplificador favorito de Hetfield havia sumido naquele show em Boston. James e Rasmussen chegaram a uma solução juntos: "Começamos a tocar umas faixas do Kill 'Em All para entender do que ele estava falando, então começamos a testar amplificadores, o que levou alguns dias". O amplificador original havia sido modificado, o que significa, nas palavras de Rasmussen: "Ninguém lembrava o que tinha acontecido e todos estávamos perdidos. Acabamos com algo bem diferente, o que pra mim foi maravilhoso porque aí pude trabalhar nas sonoridades que queria."

Mesmo neste estágio inicial, James já havia criado um som único de guitarra, e foi Rasmussen quem melhor aproveitou a necessidade de James de soar único. Ele explica: "James gostava de ter seu som próprio e o fato de que não tentava copiar ninguém. Creio que boa parte do processo de gravação consistiu em chegar onde ele queria. Buscamos algo de novo e que ainda soasse como o amplificador roubado". Mas o que o dinamarquês achou de James como pessoa? "Sempre me pareceu um jovem raivoso. Pensava que ele tinha uma baita atitude, porém". Rasmussen era o contraste perfeito para o determinado Hetfield de 1984. Ele lidava com sua raiva ao transformar todo aquele sentimento em criatividade. As gravações de Ride the Lightning sob os cuidados de Rasmussen podem muito bem ter sido o começo de um James Hetfield mais maduro musicalmente. A sagacidade para negócios do jovem Hetfield também foi posta à prova, como notado por Rasmussen: "Eles estavam negociando um contrato novo porque estavam naquele selo independente [Megaforce]. Eles conversaram com vários selos e ele era peça-chave naquilo. É um cara inteligente."


Steffan Chirazi, editor do fanzine do Metallica, James, Kirk Hammett e Eric Braverman na despedida de solteiro de Kirk, em 1987. Foto: Eric Braverman

O processo de gravação se dividiu em duas partes: março/fevereiro e parte de junho. Durante a pausa, a banda foi para Londres tocar dois shows no renomado Marquee Club, o que deixou o público britânico empolgado, cientes de que um novo disco era iminente. Originalmente, o Metallica deveria viajar pela Europa com duas bandas da Megaforce, The Rods e Exciter, mas a turnê Hell on Earth foi cancelada — dizem que por conta da fraca venda de ingressos. Dan Beehler, baterista e vocalista dos thrashers canadenses do Exciter, relembra um encontro com James em Londres na época. "A Music for Nations alugou dois apartamentos na Baker Street; o Metallica estava no porão e nós ficávamos em cima", disse. "Descia ali com o James e os rapazes, curtíamos demais". Beehler lembra ainda de ter ficado surpreso com a estatura de James: "Quando a vi a contracapa do Kill 'Em All achava que ele era baixinho, daí encontrei-o e era um cara bem alto. Ele é demais e sempre estava empolgadaço, curtia demais se divertir naquela época."

O Metallica voltou para Copenhagen e finalizou o disco. Depois fizeram quatro shows em Nova York junto do Twisted Sister, encerrados em 10 de junho. No dia 27 do mesmo mês, Ride the Lightning chegou fazendo barulho. Zazula lançou o álbum via Megaforce nos EUA, a Music for Nations assumindo o trabalho no Reino Unido e também negociando com uma gravadora chamada Roadrunner para que saísse na Holanda. A reação foi de choque geral. Kill 'Em All era um disco agressivo e um excelente álbum de estreia, mas Ride the Lightning era um passo e tanto adiante. O amadurecimento tanto no som quanto na composição era tão evidente que poderíamos perdoar quem achasse se tratar de outra banda. As contribuições de Hetfield haviam assumido uma postura mais dominante, tanto nos vocais quanto na guitarra. Rasmussen capturou o peso da banda e ainda assim conseguiu deixar um espaço para que som respirasse — com efeitos devastadores. Quando questionado quanto ao som de Ride the Lightning em 1988, Hetfield disse, sem papas na língua: "Flemming estava viajando em reverb". O disco tinha mesmo muito reverb, mas não dava pra questionar a música ali. Até mesmo a capa — com uma cadeira elétrica suspensa no céu noturno, embaixo daquele logotipo hoje familiar — era uma indicação do amadurecimento rápido da banda.

Em termos de primeiras faixas "Fight Fire with Fire" era uma das composições mais notáveis da banda. Note o uso do termo "composição" porque o que há de mais impressionante no disco é a vontade implacável de criar faixas complexas e poderosas. O material anterior da banda era muito mais cru. Começando com uma sinistra introdução acústica, a faixa logo assume contornos violentos com riffs de velocidade brutal. A música se encerra com o som de uma explosão nuclear que leva à faixa-título, sem pausa para respirar. A introdução de com duas guitarras sossega numa levada cadenciada, com Hetfield assumindo o papel de um homem que aguarda a morte via cadeira elétrica. A faixa é complexa, com uma seção intermediária progressiva e um impecável solo de Kirk Hammett, pouco antes de retornar para onde começou. Para muitos, o ponto focal de Ride the Lightning é a penúltima faixa, a inesquecível "Creeping Death". Com um ataque guitarrístico monstruoso logo de cara, a faixa então muda para um riff eficazmente fluido. A letra trata do "Conto do Primôgenito" do Êxodo bíblico. "Creeping Death" reúne tudo que fazia a banda aquilo que ela era ne época, sendo a música mais tocada em shows ao longo de sua carreira.

Ao passo em que a empolgação em torno do disco atingia seu pico, haviam problemas com agentes a serem resolvidos e uma turnê para se embarcar. A relação do Metallica com os generosos Zazulas e a Megaforce estava chegando ao fim. Sem eles, a banda talvez nunca lançasse um disco, mas o Metallica havia crescido para além dos limites da Megaforce. Eles precisavam do apoio de uma grande gravadora para fazer valer o potencial apresentado em Ride the Lightning.

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Ouça demo de garagem de Fight Fire With Fire

   12 de Abril de 2016     tags: ride the lightning, áudio      Comentários

O Metallica relançará seus dois primeiros álbuns, "Kill 'Em All" de 1983 e "Ride the Lightning" de 1984, em 15 de Abril. Ambos os álbuns foram remasterizados para a qualidade mais avançada de som e estarão disponíveis em três formatos - CD, vinil, e um box deluxe. Ambas as versões deluxe incluirão material original da coleção pessoal da banda, com muitas gravações nunca vistas ou ouvidas antes, além de um livro com fotos raras e textos de pessoas que participaram do processo na época.

Muitos dos materiais das edições deluxe vieram dos depósitos do baterista Lars Ulrich. Pilhas de fitas cassetes foram levadas ao quartel-general do Metallica em San Rafael, Califórnia para serem transferidas. Um vídeo de cinco minutos de uma demo crua de garagem de "Fight Fire With Fire" passando pelo processo de digitalização pode ser visto abaixo.


Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Veja unboxing de versão deluxe de Ride the Lightning

   05 de Abril de 2016     tags: ride the lightning, produtos, vídeos      Comentários

Como noticiado anteriormente, o Metallica lançará versões remasterizadas dos discos Kill 'Em All, de 1983, e Ride the Lightning, de 1984, dia 15 de Abril.

Um video mostrando o unboxing da versão deluxe do Ride the Lightning foi disponibilizado pelo canal oficial do Metallica no YouTube e pode ser conferido abaixo.


Já o vídeo do unboxing do Kill 'Em All pode ser conferido clicando aqui.

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Ouça versão remasterizada de Creeping Death

   28 de Março de 2016     tags: ride the lightning, áudio      Comentários

Ouça no player abaixo a versão remasterizada de "Creeping Death" que está no relançamento do "Ride the Lightning", a sair em 15 de abril. Mais detalhes sobre esta nova edição luxuosa podem ser lidos clicando aqui.

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Edições remasterizadas de Kill 'Em All e Ride the Lightning

   17 de Fevereiro de 2016     tags: kill 'em all, ride the lightning, produtos      Comentários

O site oficial do Metallica foi atualizando com a seguinte notícia, anunciando as versões remasterizadas dos álbuns Kill 'Em All e Ride the Lightning:



Um tempo atrás, vocês devem se lembrar que nós pedimos a vocês uma ajudinha para fazermos os relançamentos do Kill 'Em All e Ride the Lightning. Estamos animados em anunciar que os lançamentos que vocês tem nos ajudado a montar finalmente chegarão as lojas na sexta-feira, 15 de Abril, bem em tempo para o Dia da Loja de Discos!

Ambos os álbuns foram remasterizados para a qualidade de som mais avançada possível e estarão disponíveis em três formatos - CD, vinil e um box deluxe. Os boxes incluirão materiais originais da coleção pessoal da banda, com gravações nunca vistas e nunca ouvidas antes, junto de livros com fotos raras e textos daqueles que estiveram lá.

O box deluxe e numerado do Kill 'Em All inclui quatro vinis, cinco CDs, um DVD, um livro de capa dura com fotos raras e um patch, enquanto o box deluxe numerado do Ride the Lightning inclui quatro vinis, seis CDs, um DVD, um livro capa dura com mais daquelas fotos nunca vistas antes, um mini-livro de letras escritas a mão por James Hetfield e um conjunto de três pôsteres. Os boxes são edições limitadas de colecionadores, então pegue o seu antes que se esgotem! A pré-venda já está acontecendo agora na MetStore, e todos os seis novos ítens estarão disponíveis, claro, em sua loja de discos favorita ao redor do mundo na sexta-feira, 15 de Abril.

Estamos animados em continuar a trabalhar com o nosso catálogo... Este é só o começo!


Para ver o conteúdo completo dos boxes, clique aqui

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Kill 'Em All e Ride the Lightning terão versão remasterizada em 2015

   29 de Outubro de 2014     tags: ride the lightning, kill 'em all      Comentários

O site oficial do Metallica recebeu mais uma atualização, desta vez buscando materiais da época do Kill 'Em All e Ride the Lightning que serão usados nas versões remasterizadas que sairão em 2015:

Um pouco mais de dois meses atrás, nós fomos até vocês buscando ajuda para o livro definitivo do Master of Puppets que o autor Matt Taylor está preparando, e vocês mandaram muita coisa - obrigado!! Nós estamos de volta esperando que vocês possam vasculhar seus arquivos pessoais e encontrem algumas pérolas das épocas do Kill 'Em All e Ride the Lightning enquanto preparamos as versões remasterizadas e de luxo desses dois álbuns, a sairem em 2015.

Nós queremos tudo! Você entrou com uma câmera escondida em um show muito antes delas caberem em seu bolso? Talvez sua velha câmera de foto instantânea para algumas fotos? Um Walkman com uma fita cassete e um microfone? Nós estamos procurando por qualquer coisa... Áudio, vídeo, fotos, pôsteres, ingressos, a setlist que você pegou do chão, e em geral, qualquer ítem que você tenha dessa época. Deixe sua marca nesses álbuns enviando-nos um e-mail para submissions@metclub.com para compartilhar sua história e receber mais informações sobre envio de fotos, vídeos, gravações em áudio e outros ítens. Lembrem-se, nós queremos tudo (bem, tudo que for seu)! Nada é pequeno ou trivial demais... Compartilhe seus arquivos com outros fãs e divirta-se com a gente revisitando essas memórias. Ao submeter, você está dizendo que nós podemos usar seu pedaço de história em um lançamento (sim, os advogados nos fizeram adicionar esta parte!).

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Flemming Rasmussen fala sobre gravar o Ride the Lightning

   08 de Agosto de 2014     tags: entrevista, ride the lightning      Comentários

O produtor dinamarquês Flemming Rasmussen - que produziu os discos "Ride the Lightning" (1984), "Master of Puppets" (1986) e "...And Justice for All" (1988) - falou com a RockHall.com sobre o aniversário de 30 anos do "Ride the Lightning". Alguns trechos da conversa podem ser conferidos abaixo.

RockHall.com: Como você começou a trabalhar com o Metallica?

Flemming Rasmussen: Eu acho que o que aconteceu foi que o Metallica, eles gravaram o "Kill 'Em All" em Nova Iorque em uma pequena gravadora independente. Eles estavam procurando por um estúdio na Europa porque o dólar estava bem forte por lá, e eles descobriram que poderiam ter o dobro de tempo de estúdio na Europa se comparado ao que custa nos Estados Unidos. Então o que eles fizeram foi, eles ouviram um monte de discos porque queriam um estúdio com um bom engenheiro, e eles queriam ouvir como estúdios diferentes soavam. Então eles ouviram muitos álbuns diferentes. Eles escolheram os discos que eu fiz com o Ritchie Blackmore - provavelmente principalmente "Difficult to Cure" com o Rainbow - e me contactaram. Eu não tinha ouvido falar sobre a banda antes. Eu não sabia que eles existiam. E já que Lars [Ulrich, baterista do Metallica] era da Dinamarca, foi uma boa oportunidade para ele voltar e dizer "oi" para alguns de seus amigos e familiares. Então foi assim que aconteceu.

RockHall.com: Nos conte sobre gravar a "For Whom The Bell Tolls" do "Ride the Lightning"...

Flemming Rasmussen: Isso é provavelmente um pouco especial, pois foi uma das únicas músicas que não estava escrita quando eles vieram para Copenhagen para fazer o "Ride the Lightning". Nós trabalhamos de noite fazendo o "Ride the Lightning", no inverno, e estava frio. Lars estava em um grande sala, tipo um armazem, para consegur um grande som ambiente. Então nós o esquentamos com aquecedores a gás, mas eu acho que eles escreveram na verdade no estúdio. Eu não tenho certeza absoluta, mas na minha memória, eles escreveram ela no estúdio. E essa foi a primeira música que o Metallica escreveu com uma faixa de controle, porque eles queriam ser precisos.

RockHall.com: Você tem uma gravação favorita do Metallica, uma que você mais se orgulha?

Flemming Rasmussen: Eu diria que "Welcome Home (Sanitarium)" do "Master of Puppets" provavelmente é uma delas. Ela é uma com o efeito mono-estéreo - e eu adoro esse tipo de coisa, sabe, quando você se senta com os fones de ouvido e pensa, "O que foi isso?"... Tem muito disso, eu acho que há muitas músicas nesses três álbuns que eu tenho muito orgulho. Eu acho que "Creeping Death" no primeiro foi provavelmente onde nós acertamos realmente o som do Metallica. Toda aquela coisa épica. Também é uma música muito, muito boa - isto, claro, tem algo a ver isso. Nós todos tínhamos esta sensação onde o que estávamos fazendo, nós iríamos longe. Nós iríamos mudar a história da música. E eu acho que esse era o projeto desde o começo. Também, sabe, nós pensamos sobre isso e eles tinham sua própria coisa rolando, e eles tinham essa grande energia que meio que é a marca registrada da banda. Eles não queriam depender da MTV para tocar seus vídeos, então eles não fizeram nenhum vídeo, pois eles não ligavam porque não era importante para eles. Tem sido sempre assim com o Metallica.

A entrevista completa pode ser lida, em inglês, clicando aqui.


Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Fotógrafo relembra história de foto de Burton do Ride the Lightning

   29 de Julho de 2014     tags: ride the lightning, burton      Comentários



27 de Julho marcou o aniversário de 30 anos do disco "Ride the Lightning". Junto das fotos originais dos álbuns "Hell Awaits" do Slayer e "Bonded By Blood" do Exodus, além do "Seven Churches" do Possessed, o livro de fotos da Bazillion Points, "Murder In The Front Row: Shots From The Bay Area Thrash Metal Epicenter", de Harald Oimoen e Brian Lew, inclui o retrato de Cliff Burton da parte de trás do segundo disco do Metallica.

Cada foto de "Murder In The Front Row" tem uma boa história, inclusive a desta foto em particular de Cliff. Harald, que tem tocado baixo há mais de 20 anos do D.R.I., conta: "Primeiro de tudo, as fotos quase não existiram. Câmeras não eram permitidas neste show, então por volta do meio dele eu tive a minha tomada pelo segurança. Eles estavam prestes a expor o filme, mas por sorte eu consegui rebobinar e colocar de volta no tubo antes deles conseguirem arruiná-lo! Eu tive o filme confiscado, mas por sorte um amigo meu conseguiu pegar de volta. Esse rolo tem a clássica foto do 'Ride the Lightning' nele. Eu nunca recebi um centavo pela foto, mas o crédito não tem valor."

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Ulrich e Hammett falam sobre 30 anos de Ride the Lightning

   28 de Julho de 2014     tags: entrevista, ulrich, hammett, ride the lightning      Comentários



Lars Ulrich e Kirk Hammett do Metallica falaram com a RollingStone.com sobre o clássico disco da banda, "Ride the Lightning", que completou 30 anos nesta semana. Perguntado se o Metallica estava tentando fazer algo diferente, musicalmente, depois do "Kill 'Em All" de 1983, Ulrich respondeu: "Foi a primeira vez que nós quatro escrevemos juntos e tivemos a chance de ampliar nossos horizontes. Eu não acho que foi um esforço consciente de fugir de algo musicalmente. Obviamente, ouvindo músicas como 'Fight Fire' e 'Trapped Under Ice', nós estávamos obviamente ainda no lado thrash das coisas. Mas estávamos percebendo que você precisa ser cuidadoso para não tornar muito limitado ou unidimensional."

Ele continuou: "Nós quatro estávamos curtindo muitas coisas diferentes. E 'Kill 'Em All' foi primariamente escrito por James [Hetfield, guitarra/vocais] e eu e [Dave] Mustaine [do Megadeth]; então Kirk e Cliff [Burton, ex-baixista do Metallica] não contribuiram realmente em nenhuma das músicas do 'Kill 'Em All'. O 'Ride the Lightning' foi a primeira vez que tanto Cliff quanto Kirk tiveram a chance de acrescentar algo ao que estávamos fazendo. Eles vieram de uma escola diferente, especialmente Cliff, que veio de um lado muito mais melódico."

Kirk falou sobre o fato de que riffs de músicas de sua banda anterior, Exodus, "Die By His Hand" e "Impaler", entraram na "Creeping Death" e "Trapped Under Ice", respectivamente. "O que eu acho que aconteceu quando Lars e James estavam pensando sobre se livrar do Dave [Mustaine], nosso cara do som, Mark Whitaker - que era o empresário do Exodus - deu a eles a demo do Exodus", disse Kirk. "Eu acho que 'Die By His Hand' deve ter chamado a atenção deles. Então quando eles estavam escrevendo 'Creeping Death', eles foram, 'Ótimo. 'Die By His Hand'. Coloque isso aqui.' Definitivamente não fui eu falando, 'eu tenho um riff aqui nesta música do Exodus, e ela precisa estar aqui nesta música do Metallica'. A propósito, eu escrevi esse riff de 'Die By His Hand' quando eu tinha, tipo, 16 anos."

Ulrich também falou sobre a resposta inicial que o "Ride the Lightning" teve com os fãs hardcore do Metallica, um grupo que estava menos feliz com a natureza mais melódica de alguns dos materiais desse disco.

"Houve uma reação estranha a 'Fade to Black' e a variedade do disco", disse Lars. "Isso nos surpreendeu um pouco, eu acho. As pessoas começaram a nos chamar de vendidos e todo esse tipo de coisa. Algumas pessoas ficaram um pouco perdidas com o fato de que havia uma música que tinha violões. Isso foi meio engraçado, pois todo disco ótimo do Black Sabbath, Deep Purple, Iron Maiden, Judas Priest, Mercyful Fate, isso foi parte do arsenal deles também. O fato de que seguimos esse caminho com certeza não deveria ter surpreendido ninguém."

Trinta anos depois, "Ride the Lightning" "se mantem bem", disse Lars. "Há um tipo de energia jovem que corre pelo disco. [risos] Uma boa porção dessas músicas ainda marcam nossas setlists ao vivo. E entre 'For Whom The Bell Tolls', 'Creeping Death', 'Fade to Black' e 'Ride the Lightning', não é uma média ruim."

A entrevista completa, em inglês, pode ser lida clicando aqui.

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Kirk relembra composições com Cliff no "Ride"

   21 de Junho de 2014     tags: ride the lightning, hammett, entrevista      Comentários



A edição de agosto da revista Guitar World contará com uma entrevista com o guitarrista do METALLICA, Kirk Hammett, sobre o 30º aniversário do segundo álbum da banda, "Ride The Lightning". Perguntado sobre como sua visão da época do "Ride The Lightning" mudou nas últimas três décadas, Hammett disse: "É interessante. Ainda esta manhã eu estava dizendo a meus filhos o que eu ia fazer, hoje eu disse, 'Esses caras vão tirar uma foto minha em uma cadeira elétrica!' Ambos são jovens, então, é claro, eles disseram: 'Por quê?' Eu expliquei que é porque temos uma música chamada 'Ride The Lightning' e isso é uma outra maneira de dizer: 'Você está sendo eletrocutado numa cadeira elétrica!' Então eu tive que colocar a música e mostrar as letras. Eles ficaram sentados ali, olhando para mim, tipo, Uau. (risos) Então, eu me sentei com eles, ouvindo o solo de guitarra em 'Ride The Lightning', e eu fiquei tipo, eu não tenho absolutamente nenhuma lembrança de ter colocado todas aquelas harmonias lá! (risos).

"Quando fizemos essa música juntos, tínhamos o riff de introdução, o verso, o refrão, e uma parte da ponte instrumental. Quando tudo fica mais lento e tem aquela parte do solo, eu me lembro de praticamente fazer aquele solo logo de cara.

"Quando eu gravei, em 1984, eu tinha 21 anos. Isso é meio doido. Em 1984, um solo de guitarra como aquele já era alguma coisa. Se você colocar em contexto o que estava acontecendo naquela época, soava bem moderno. Claro, se você colocá-lo no contexto de hoje, soa como rock clássico (risos). Não é como as coisas de hoje, com arpejos arrebatadores e 32 notas por todos os lados. Eu também tenho que dizer que quando ouvi esta manhã, percebi que o som real do álbum ainda é bom. Depois de todos esses malditos anos, ainda consegue se manter, em questão de som".

Hammett também falou sobre o quanto o falecido baixista do Metallica, Cliff Burton, foi importante em impulsionar a banda em uma nova direção progressiva em "Ride The Lightning".

"Cliff era uma anomalia total", disse Kirk. "Até hoje, eu ainda estou tentando descobrir tudo o que vivi com ele. Ele era um baixista e tocava como um baixista. Mas, porra, vários dos sons de guitarra vieram dele. Ele escreveu uma série de riffs. Ele sempre estava com um pequeno violão. Lembro-me de uma vez que eu cheguei nele e perguntei, 'Como isso está afinado, parece C?' Ele explicou que gostava assim, porque ele realmente poderia fazer bends maiores. Ele sempre aparecia com harmonias no violão. Quando eu tocava minha guitarra ele pegava o seu baixo e começava a tocar imediatamente alguma harmonia. Ele também cantarolava harmonias. Lembro-me de quando estava tocando Eagles no rádio e ele cantarolava todas as partes da harmonia".

Fonte: Whiplash!

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