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Ulrich: "Novas músicas são pesadas, mas muito melódicas"

   23 de Outubro de 2007     tags: ulrich, entrevista, disco novo      Comentários

Tom Lanham do Examiner.com entrevistou recentemente o baterista do Metallica, Lars Ulrich. Alguns trechos da conversa podem ser lidos abaixo:

Sobre como ser pai demanda mais do que qualquer outra coisa que ele já fez na vida:

"Porque ter filhos mudou tudo em minha vida, desde minhas relações com outras pessoas até a minha atenção comigo mesmo - você se vê envolvido, apaixonado, prestando atenção, você se vê pela primeira vez em sua vida pensando em outras pessoas e não só em você mesmo."

Sobre seu rigoroso ritual diário que começa quando o galo canta:

"O despertador é desligado as 6:45 a.m., eu tomo uma rápida xícara de chá enquanto eu confiro as manchetes do jornal, e então eu, sabe... Começo."

Sobre não poder votar nos Estados Unidos, assim como sua namorada Connie Nielsen, por ser dinamarquês:

"Mas nós pagamos impostos e temos filhos americanos. Então nós tentamos ser tão envolvidos quanto possamos ser em nossa comunidade para contribuir com o futuro de nossos filhos. E ao invés de pensar no próximo álbum do Metallica como sua prioridade, você pensa em seus filhos. E as coisas do Metallica meio que encontram seu caminho nisso."

Sobre a decisão da banda de mudar de produtor para o novo álbum, substituindo Bob Rock pelo Rick Rubin:

"Para nossa própria sanidade, nossa própria sobrevivência criativa, nós precisávamos trabalhar com um conjunto diferente de circunstâncias e dinâmicas. Então nós estamos presos em nossos mecanismos de defesa, e tem sido bem revigorante ser desafiado de novo. Rick pegou tudo que a gente sabia sobre fazer álbuns e virou totalmente do avesso."

Sobre os títulos provisórios:

"Tem uma chamada '19', '10', 'German Soup' ('Sopa Germânica', em tradução livre), 'Glass Cow' ('Vaca de Vidro'), e até 'Black Squirrel' ('Esquilo Preto'). Só nomes que relatam de onde surgiu a idéia, como Glasgow, Escócia, virou 'Glass Cow'. E quando não temos nenhum nome inteligente para dar, simplesmente as chamamos por um número. Eles são só títulos provisórios bobos."

Se as músicas são mais porradas, com quatro ou cinco minutos de duração:

"Bem, a maioria das introduções tem quatro ou cinco minutos. Eu não sei - Metallica e músicas curtas não combinam muito. Mas onde o 'St. Anger' era um exercício de espancar o ouvinte, estas novas músicas ecoam algumas de nossas coisas dos anos 80 - longas, épicas jornadas por diferentes horizontes musicais, pesadas, mas muito mais melódicas."

Sobre tocar na Bridge School neste final de semana:

"Quando Neil Young te chama, tudo que você diz é sim, e quando e onde. Neil tem dedicado toda a sua vida em ajudar os outros, então quando ele te chama, você não tem que fazer nenhuma pergunta. Tudo que você tem que fazer é aparecer."

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net


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