
O Metallica falou com Matt Everitt da BBC 6 Music sobre o vindouro álbum da banda, "Hardwired... To self-Destruct", a sair em 18 de Novembro. Perguntado sobre o que é diferente neste disco, o baterista Lars Ulrich disse: "Eu ainda estou meio que passeando pelos sons. Ele apenas soa realmente bom e realmente rico e realmente completo."
"O último disco ['Death Magnetic' de 2008], conforme foi rolando, ele foi ficando cada vez maior. As música tiveram finais mais longos e esse tipo de coisa. Este disco é bem diferente. As músicas são mais curtas e um pouco mais concisas. Então quando eu ouço isto, eu sinto que é o Metallica mais esguio que vimos há tempos. Talvez até o mais esguio que conseguimos ser.'
Ulrich também falou sobre a fonte da agressão do Metallica. Ele disse: "O velho cliché é 'aumente até o 11'. Eu acho que nós aumentamos até o 12 ou 13. Mas conforme eu fico mais velho, eu percebo que há um pequeno elemento de entrar no personagem. Quando você está no palco, você está no momento, você está com seus colegas de banda - e você se transforma em um pequeno gnomo do rock ou algo assim. Eu não sou assim as 7:15 da manhã, quando estou tentando fazer o filho número três terminar sua tigela de fruta."
O frontman James Hetfield completou: "Eu aprendi a conviver com isso [agressão] sendo parte de mim. Eu sou capaz de identificá-la e usá-la. Afiá-la as vezes, usá-la nos lugares certos e outras vezes fechar a caixa com ela por um tempo e tentar ser normal."
James falou sobre os temas das letras do "Hardwired... To Self-Destruct", explicando: "Fala sobre lidar com a fama - e para todos que buscam isso: 'eu quero ser famoso!'. E há também o tópico de, 'cara, estamos realmente fazendo isso direito?'. Na linha do tempo da história, o homem existe por um nanosegundo e estou perguntando: 'Acabamos? Já deu a nossa hora?'. Há muita polarização rolando nos Estados Unidos, e eu vejo isso também em outros lugares. Mas parece que você precisa ficar mais extremo, para balancear o outro extremo. Nós temos que acha um balanço em algum lugar no meio."
Ele continuou: "Nós ficamos de fora de política e religião. Isso parece polarizar as pessoas ainda mais. Nós todos temos nossas próprias crenças, mas no fim, estamos tentando nos conectar com pessoas e parece que as visões políticas não fazem tanto isso quanto a música."
Fonte (em inglês): Blabbermouth.net
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