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Ulrich sobre a indústria musical: Você tem que aceitar que ninguém sabe realmente para onde está indo

   16 de Outubro de 2016     tags: entrevista, ulrich, vídeos, napster      Comentários


O baterista do Metallica, Lars Ulrich, falou mais uma vez sobre como a indústria da música digital evoluiu desde 2000, quando a banda processou o Napster alegando que o pioneiro serviço de compartilhamento de músicas permitia que usuários baixassem canções do Metallica ilegalmente, sem o pagamento de royalties. Embora o caso tenha sido resolvido fora da corte, 300 mil usuários foram banidos do Napster por conta disso, e a imagem do Metallica teve grandes danos perante os fãs da música.

Ulrich, que foi o principal porta voz do Metallica na batalha contra o Napster, desde então se tornou amigo do co-fundador da empresa e atual investidor do Spotify, Sean Parker, e foi até ao casamento de Parker.

Falando com Chris Hayes do programa "All In" na MSNBC durante o festival Global Citizen no último mês, em Nova Iorque, Lars foi perguntado sobre o caso do Napster e quantas coisas que ele achou que se tornariam verdade em 2000 se concretizaram. Ele respondeu: "Eu acho que você meio que tem que aceitar que ninguém sabe realmente para onde está indo, então tem que haver muitas atitudes impulsivas. É como um trem que está se movendo, e você não sabe realmente para onde está indo, mas meio que tenta guiá-lo o melhor possível, percebendo que ele pode ir a lugares diferentes que você não fazia idéia."

Ele continuou: "A indústria da música, ou o que sobrou dela, é obviamente bem... É tipo o velho oeste agora. Quinze anos atrás, quando você lançava um disco, havia um jeito específico de fazer tudo. Agora, é aquilo que funciona para você. Nós estamos no processo de lançar um novo disco neste outono [americano, primavera brasileira], e estamos fazendo o que achamos que parece certo. Não há um jeito específico de fazer."

Lars admitiu mais de uma década atrás que ele esperava ter lidado com a situação do Napster de forma diferente. Em uma entrevista de 2003 para a Launch, ele disse que a batalha do Metallica contra o Napster, "na maior parte do tempo, foi como um sonho ruim, tipo, que diabos foi isto? Anos mais tarde, é como, isto realmente aconteceu? Nós fomos de sermos meio que bem respeitados, bem adorados, e então eu acordei um dia e de repente eu era o homem mais odiado do rock. Foi tipo, hã? Eu? O que eu fiz de errado? Eu sou um dos mocinhos. Foi tudo meio estranho."

Ele completou: Eu me orgulho da postura que tomamos. Foi uma época bem difícil. Foi uma época muito mais difícil, pois no meio disso, você precisa colocar sua melhor cara a mostra. Foi difícil. Muita dessa merda machucou e foi bem desconcertante pois foi difícil conectá-la com sua própria realidade. Por bem ou por mal, isso iniciou um bom debate."

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Ulrich: "Eu sou viciado em internet"

   10 de Outubro de 2009     tags: ulrich, entrevista, áudio, big four, napster      Comentários

Em 29 de Setembro de 2009, o baterista do Metallica, Lars Ulrich, foi entrevistado por Cindy Scull da rádio 97.1 The Eagle Rocks de Dallas/Ft. Worth, Texas. Alguns trechos da conversa podem ser conferidos abaixo.

Sobre os boatos de que o Metallica estava organizando uma turnê que contaria com os "Big Four" do thrash metal dos anos 80 - Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax:

Ulrich: "Isso ganhou vida própria, essa coisa. Eu não sei o que eu poderia acrescentar a isso.

Até onde eu sei, nós não falamos com ninguém sobre isso; nós falamos sobre isso entre nós. E, obviamente, porque você meio que se vê envolvido no boato da coisa toda, então eu sou perguntado sobre isso quatro vezes por dia em entrevistas.

Eu gostaria de poder dar a Eagle uma exclusividade - 'Lars confirma...'. Eu não sei o que contar para você.

Certamente seria divertido, se todo mundo concordasse; certamente nós concordaríamos. Mas não é algo que está iminente; não é algo que está sendo discutido para Janeiro. Todo mundo tem sua agenda e todo mundo está fazendo sua coisa, mas em algum ponto, claro, na situação certa, eu acho que poderia ser super-divertido.

Ouça, os caras no Metallica certamente estão todos nostálgicos, todos ligados a linhagem, tudo a ver com fazer os fãs entenderem como as coisas, meio que, aconteceram, e conectar os pontos e todo esse tipo de coisa, então eu definitivamente aceitaria isso. Mas eu não fiz nenhuma ligação ainda. [Risos] Mas veremos o que acontece. Tenho certeza que definitivamente poderá acontecer um dia."

Sobre se ele tinha ou não alguma idéia no que estava se metendo quando entrou em uma luta com o Napster em 2000, contra o download ilegal de música, o que deixou muitos fãs com raiva:

Ulrich: "Isso foi uma sonho ruim; isso nunca aconteceu. [Risos]

Você está familiarizado com a frase compartimentar algo? Está em uma parte do meu cérebro que eu raramento acesso, mas...

Ouça, não há glória em nada disso. Nós tomamos uma posição e muita das pessoas não concordaram com essa posição que tomamos. Muitas pessoas estão vindo agora e dizendo, 'vocês estavam certos o tempo todo', dando tapinhas no meu ombro, mas ainda assim foi um verão bem bizarro, e nem um pouco glorioso.

Nós sempre lutamos por aquilo que acreditamos, nós sempre lutamos por um tipo de necessidade impulsiva de proteger o Metallica de qualquer desacordo ou qualquer pessoa que meio que vá contra nós - é quase como uma mentalidade parecida com de gangue; proteger o que é nosso - e isso nos colocou em alguns problemas, como você está bem ciente, mas ainda assim, obviamente era a coisa certa o que fizemos, pois nós nos jogamos nisso. Eu gostaria que nós tivessemos sido um pouco mais preparados para o que estava vindo, mas ouça, faz 10 anos agora, e eu acho que as pessoas meio que leram o aviso na parede aqui e entenderam.

Ao contrário da crença popular, o problema nunca foi a internet, o problema nunca foi baixar... O problema era... Bem, eu direi um pouco mais politicamente correto. Tinha a ver com quem estava a decisão. O que nós estávamos lutando era, eu não tenho problema em dar qualquer coisa, eu não tenho problema com a internet. De quem é a decisão se você quer ou não dar algo? Nós sentimos que devia ser nossa decisão, e outra empresa tomou a decisão por nós, e nós achamos que isso estava fora do lugar, então nós fomos lá para buscar algum tipo de retribuição ou algo assim [risos] - 'Vamos lá, faça dez flexões por fazer isso'. Então a coisa toda ficou meio doida. Mas nós sempre fomos totalmente a favor... Eu sou viciado em internet - eu estou além da conta na internet todos os dias - e eu tenho 13 iPods ou qualquer outra coisa. Então esse não é o problema. É só sobre quem toma as decisões. Se você quer dar suas coisas, então eu dou minhas coisas, mas é minha decisão."

A entrevista completa, em inglês, pode ser ouvida abaixo, em 3 partes.

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Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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