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King Diamond fala sobre Guitar Hero: Metallica

Carlos Ramirez do IGN recentemente conduziu uma entrevista com o cantor de heavy metal dinamarquês King Diamond (Mercyful Fate, King Diamond) sobre seu recente envolvimento com o jogo “Guitar Hero: Metallica”.

IGN: Antes de tudo, eu tenho que perguntar. Você já tinha jogado Guitar Hero ou qualquer outro jogo de vídeo game antes de ser chamado para esse projeto?

King Diamond: "Na verdade eu jogo vídeo game. É um grande modo de relaxar e não pensar em todo o resto das coisas que estão acontecendo na vida. Eu amo jogar jogos do tipo militar. Eu curto aqueles em que você tem uma missão para fazer e todo esse tipo de coisa. Jogos como Fallout são ótimos. Você esquece-se da vida com eles. Mas agora com esse jogo do Metallica, eu realmente tenho que começar a ficar bom. A empresa fez um grande trabalho com ele e sei que todos que já jogam Guitar Hero irão realmente gostar dele".

IGN: Por toda sua carreira, os fãs de metal têm tentado imitar os tons agudos de sua voz e os resultados têm sido desastrosos. Agora com esse jogo saindo, certamente as coisas não serão diferente.

Diamond: "(Rindo) É, eu tenho ouvido essas coisas ao longo dos anos vindo de fãs e até mesmo de alguns familiares. Eu sei que as pessoas se reúnem e se divertem em bares e em casa jogando Guitar Hero, então será divertido ouvi-los cantando junto com essas faixas".

IGN: Uma das coisas que você gravou para o jogo foi a canção “Evil”, originalmente de 1983. Você fez algo diferente na gravação?

Diamond: "Bom, o principal é que com exceção do baterista, nós tínhamos tocando nessa nova versão, as mesmas pessoas que estavam na gravação original. Foi interessante voltar a ouvir as gravações e tentar elucidar todas as camadas e harmonias vocais. Nós não conseguimos encontrar as gravações originais em lugar algum, então começamos tudo de novo. Hank (Shermann) pode ter mudado algumas coisas do solo de guitarra, mas eram só algumas melhorias. Ele pode, obviamente, tocar melhor atualmente, tendo em vista que tudo foi feito há muito tempo atrás, mas essa é na verdade a única grande mudança. A parte mais louca da gravação para mim foi a parte técnica. Como era para o Guitar Hero, nós tivemos que gravar separadamente cada instrumento. Não havia aquela coisa de gravar em vários canais juntos, ou esse tipo de coisa. Eu acho que essa nova versão ficou realmente ótima. Assim que sair o jogo, eu sei que as faixas estarão disponíveis também no iTunes".

IGN: O que você acha da cultura do vídeo game e do seu impacto sobre a música? Existem músicos que acham que ela tirou a atenção da música e fez os jovens ficarem preguiçosos, mas alguns acham que ela abriu novos meios para divulgar a música.

Diamond: "Eu sempre disse que vídeo game era uma coisa positiva. Como eu dizia antes, eu acho jogos realmente relaxantes. É uma forma boa de fugir um pouco da realidade. Em relação aos músicos contrários a essa coisa toda, eu acho que eles são loucos. Veja quantas pessoas são expostas a músicas que acabam gostando e que normalmente elas não seriam expostas. Os jogos de vídeo game têm feito as pessoas conhecerem e gostar tantas bandas legais, que eu nunca entendi os argumentos contrários aos jogos".

Fonte: Whiplash!

King Diamond fala sobre o "Guitar Hero: Metallica"

A Destructoid conduziu recentemente uma entrevista com o vocalista King Diamond (Mercyful Fate, King Diamond), que falou sobre o seu envolvimento com o novo game "Guitar Hero: Metallica":

Destructoid: Eu fui ver "Guitar Hero" algumas semanas atrás e na conversa com o criador da Neversoft houve menção que você teria machucado suas costas. Como está agora?

King Diamond: "É, mas estou melhorando, é uma hérnia de disco. Já faz um ano e meio, quase dois. Foi tão complicado no início que eu não conseguia sequer me sentar no primeiro ano. Então depois que me machuquei eu passei a maior parte do tempo em pé, pra você ter idéia eu tinha que comer em pé todo dia. Tudo isso acabou nos atrasando. Por outro lado tivemos a oportunidade de fazer outras coisas já que não estávamos em turnê. Eu acredito que vamos sair em turnê ano que vem. Enquanto isso tivemos vários projetos para nos ocupar, foi bom. Não houve falta de apoio dos nossos fãs em momento algum, nós temos os melhores fãs que alguém pode querer. Eles estão sempre lá, custe o que custar. Agora a prioridade é o 'Guitar Hero'".

"Existem duas músicas que gravamos para que a Actvision faça sua escolha. Então tem mais uma — e eventualmente terão outras — depois que o jogo for lançado, que vão estar disponíveis no iTtunes ou algo do gênero. São 'Evil' e 'Curse of the Pharaohs'. Eles escolheram 'Evil' provavelmente por que – eu acho pelo menos – tem mais a ver com o game. Nós fizemos muitas coisas. Atualmente eu estou trabalhando em uns filmes antigos e em antigas gravações do King Diamond e do Mercyful Fate que ainda vão ser lançadas — King Diamond vai ser um DVD duplo. Só raridades, entende? E a mesma coisa com o Mercyful Fate. Pode até ser que seja triplo com o Mercyful Fate. Vamos ver quanto material está bom o suficiente para ser usado. E isso tudo é especialmente para os fãs, tem até material do Mercyful Fate de antes da gente assinar com gravadora".

Destructoid: Então, vai ter algum conteúdo disponível para download?

King Diamond: "Não, Não — Nós fizemos duas músicas, quando o Lars [Ulrich, Metallica] me chamou, quando ele convidou a gente para fazer parte desse projeto, ele sugeriu tanto 'Evil' como 'Curse of the Pharoahs'. Então fomos procurar pelas fitas master. Não conseguíamos achar em lugar nenhum. Eu já estava pensando: 'Oh Deus, isso não pode ser verdade. Nós vamos perder uma oportunidade única'. Então eu falei com os caras e acabamos fazendo uma regravação com quatro dos cinco membros originais. De qualquer maneira são todos os caras das antigas que gravaram a música pela primeira vez 25 anos atrás. Nós fomos lá e regravamos as canções e elas soaram muito bem (risos)".

"Mas elas se mantiveram totalmente fiéis ao original. O solo de guitarra de Michael Denner é 100% idêntico. Cada bend, cada harmonia que ele põe no solo e coisas assim, está idêntica ao original. O outro guitarrista, Hank Shermann, é 98% idêntico. Esses 2% que não são idênticos ocorrem pois tinham tão poucas notas nos antigos solos que dissemos: 'Bah, não dá pra fazer só isso, temos que fazer melhor'. Então aprimoramos esses pequenos detalhes".

"Por outro lado é um som bem mais direto do que no álbum original. Foi interessante regravar a voz e depois pegar algumas dessas harmonias e dizer: 'O que foi que eu fiz mesmo na época?' e depois recriar isso".

"Então fizemos essas duas músicas e eles escolheram 'Evil' para o jogo. Mas eu acredito que essas músicas – você vai poder compra-las no iTunes e Amazon.com – vão ser disponibilizadas pela gravadora".

Destructoid: O que você pensa do "Guitar Hero", de uma maneira geral?

King Diamond: "Bom, eu só ouvi coisas boas até agora. Eu ouvi muitos comentários positivos para todas as versões que ja foram lançadas. É uma honra ser escolhido para participar desse projeto, tanto pelo Metallica quanto pela Activision. Toda a ajuda e todas as coisas boas que vieram disso — foi uma experiência muito nova e diferente, principalmente no processo de gravação... Aliás eu diria que a gravação talvez não, mas tínhamos que fazer a coisa toda resultar de uma maneira específica. Tínhamos que garantir que tudo estaria gravado separadamente. Mas a fase da mixagem foi de fato bem diferente pois cada coisa que você grava tem que ter sua própria faixa em estereo. É bem estranho. Normalmente você teria a caixa numa unica faixa e daí ajusta o PAN o quanto quiser até ela se enquadrar no som estéreo. É bem diferente. Eles tinham que passar a faixa por esse negócio que eles chamam de 'stem mixes' e eu ficava: 'hmm, ok, explica?', então eles nos explicavam. Dai nós faziamos e não podiamos masterizar, porque, obviamente isso é feito pela Activision pois eles têm que fazer com que todas as músicas diferentes soem iguais e/ou compativéis no nível de volume e coisas assim".

A matéria completa, em inglês, pode ser lida clicando aqui.

Fonte: Whiplash!

King Diamond descreve regravações para Guitar Hero: Metallica

Como noticiado anteriormente, o frontman do Mercyful Fate, King Diamond, se juntará ao palco virtual do Metallica na versão da banda do Guitar Hero.

King explica como ele foi convidado para participar do jogo.

"Então o segredo foi revelado.

Agosto de 2008, antes do Ozzfest, Lars Ulrich me ligou com uma sugestão bem peculiar.

Ele estava convidando o Mercyful Fate para ser parte do jogo Guitar Hero: Metallica do Metallica e Activision. É claro que eu fiquei imediatamente interessado, seria uma honra ser parte de tal projeto. Lars pediu que nós achássemos as masters originais de 'Evil' ou 'Curse of the Pharaohs' e me deu uma pessoa para contato, Scott McDaniel da Activision, para quem eu deveria enviar as fitas master.

Eu liguei para Hank na hora e dei a ele a notícia interessante e perguntei se ele tinha alguma idéia se as fitas master para o álbum Melissa ainda poderiam estar no antigo estúdio em Copenhagen ou se aquele estúdio poderia ter mandado as masters para a Roadrunner na Holanda na época. Eu liguei para a Roadrunner New York para perguntá-los se sabiam onde as masters poderiam estar. A grande procura foi tão longe que Hank foi ao antigo dono do estúdio dinamarquês para procurar por seu celular particular já que o estúdio (Easy Sound Recording) foi fechado há mais de 10 anos. Todas as buscas deram em negativo.

Eu não poderia acreditar na nossa má sorte. Eu tinha que ligar para Scott da Activision com a má notícia mas quando eu sugeri que poderíamos ser capazes de juntar a maioria dos membros originais da banda para regravar uma nova versão das músicas, sua resposta foi extremamente positiva. O único problema era que a Activision precisava dessas masters em três semanas, então você pode dizer que foi o inferno.

Então eu voltei para Hank com esta sugestão e nós começamos a tentar a descobrir como fazer isso em tão pouco tempo. Hank disse que ele ligaria para Michael Denner e Timi Hansen para ver o que eles diriam.

Já que nenhum de nós ouviu Kin Ruzz tocar bateria desde 1985, e estávamos sem tempo antes mesmo de começarmos, se tornou perigosos demais considerar este caso desconhecido. Nós simplesmente tínhamos que ter segurança. Muito estava em risco aqui.

Então foi natural perguntar a Bjarne T. Holm que foi na verdade o baterista na maioria dos álbuns do Mercyful Fate, incluindo o último '9'. Bjarne se manteve na melhor forma ao participar de todos os tipos diferentes de projetos, então nós sabíamos que ele poderia fazer isso sem nenhum problema.

O mesmo caso vale para Michael Denner, e ele retornou a mim e Hank em um dia com um grande SIM. Em relação a Timi Hansen, ele supostamente não tocou nada significante no baixo pelos últimos 15 anos, e ele não é dono de um baixo pelos últimos 10 anos. MAS, como Michael Denner, ele era algo totalmente natural e quando ele retornou a nós com um grande SIM também, nós sabíamos que tínhamos uma chance.

Hank fez todos os arranjos e agendou algum tempo para a semana seguinte no Earplug Studios em Copenhagen onde todas as faixas musicais seriam gravadas. Então o ensaio pesado começou, Hank e Bjarne trabalharam em toda a base no estúdio de ensaio, Michael Denner trabalhou em casa pegando cada nota de seus antigos solos.

Timi poderia apenas ouvir em casa já que ele não estava em pose de um baixo.

Esta foi a hora em que eu recebi uma segunda ligação de Lars, me convidando para se juntar ao palco com o Metallica no Ozzfest para o Mercyful Fate Medley inteiro. Nós também convidamos Hank mas ele não pode ir devido ao fato de que estaria em estúdio gravando.

As gravações começaram com as guitarras bases e baterias e então foi a vez de Timi. Hank me disse que Timi tinha chegado ao estúdio sem um baixo e Hank ressaltou que o estúdio tinha um Gibson antigo que ele poderia tentar.

Timi pegou o baixo e tocou com sua técnica especial de dedo-palheta, ambas as músicas foram gravadas e perfeitamentes, apenas 5 horas depois. Como eu disse, ele é totalmente natural. Não perdeu uma nota.

A seguir, Hank começou a trabalhar em seus solos, colocando nota a nota como os originais, com algumas poucas exceções. Estas exceções foram feitas para aperfeiçoar os antigos solos. Soou muito agressivo. Trabalho perfeito.

Veio então Michael Denner para recriar todos os seus solos originais. Eles são totalmente idênticos, nota a nota, bend a bend, mas com um som melhor que na época. Simplesmente espetacular.

Com toda a música no lugar, e em minha mente soando melhor e muito mais brutal que as antigas gravações, era a minha vez. Eu fui ao Nomad Recording Studio aqui em Dallas, Texas, aproximadamente uma semana depois do Ozzfest e trabalhei com meu engenheiro favorito, J.T. Longoria, recriando todos os antigos vocais.

Foi eletrizante voltar ao estúdio de novo. Minhas costas não me permitiram minhas sessões preferidas de 6 horas, então nós simplesmente cortamos as sessões pela metade, passando 3-4 horas cada dia de gravação. Foi muito interessante pegar as várias hamornias melódicas que foram feitas 25 anos antes e então tentar recriá-las do jeito certo.

A seguir, J.T. Longoria e eu mixamos as duas músicas no Nomad desta forma bem peculiar, que é necessário para um video-game. Digo, estas mixagens especiais onde cada instrumental, bateria, cimbal, o que for, cada um tem sua própria faixa em estéreo. Também, nós não podíamos masterizar estas músicas nós mesmos. Tinha que ser feito pela Activision para encaixar em todos seus critérios.

Nós mandamos as 2 músicas para a Activision um dia antes do prazo, e eles amaram. Eles decidiram usar 'Evil' ao invés de 'Curse of the Pharaohs', mas eu posso garantir que 'Curse' ficou tão brutal quanto 'Evil'. 'Evil' era, no fim, uma melhor música para a jogabilidade do jogo.

No meio tempo, eu foi informado pelo Lars que o Metallica deu a oportunidade de ter 2 personagens convidados animados e jogáveis no jogo. Como foi revelado agora ao público, estes convidados foram Lemmy e eu. Me pediram para voar a Califórnia para ser filmados com esses trajes especiais de captura de movimentos, da mesma forma que o Metallica estava fazendo. Aqui veio o próximo desafio. Minhas costas não me permitiriam aguentar um voo na época, então o que fazer? Scott McDaniel da Activision me assegurou que isto não seria um problema já que um de seus desenvolvedores já lidou com esse tipo de problema antes.

Já que os desenvolvedores estavam em posse de nosso último vídeo do King Diamond, 'Give Me Your Soul' e tinham as gravações do Ozzfest, mais um monte de fotos que eu os enviei, eles disseram que eles tinham o que precisavam para criar meu personagem animado. Foi espetacular ver cada estágio do desenvolvimento desde King Diamond animado. No caminho, eles pediram por fotos próximas dos anéis, colar, e alguns outros ítens que eu uso no palco, então nós mandamos isso para eles e acredite, TODOS OS DETALHES ESTÃO LÁ. Eu até tive a oportunidade de ver o King Diamond animado mover com a música, e é assustador o quão detalhado os desenvolvedores foram capazes de me criar, microfone de ossos e tudo mais.

Eu percebi em vários sites que haviam algumas questões sobre a maquiagem. Para um jogo, deste tamanho, você precisa comprometer um pouco aqui e ali. Cruzes invertidas na face não era muito aceitável. Na verdade, qualquer tipo de pintura na face poderia ter uma sensação de 'blasfêmia' para alguns dos parceiros de negócios envolvidos nesta grande empreitada. O mesmo vale para o colar de cruz invertida.

Eu acho, no entanto, que sob estas circunstâncias, o que precisamos fazer acabou funcionando bem para todo mundo. É definitivamente King Diamond e eu mesmo modifiquei a maquiagem assim que fui informado. Eu simplesmente apaguei as cruzes e modifiquei a maquiagem dos olhos para algo mais similar a antiga maquiagem do Mercyful Fate. MAS garanto que as cruzes é A maquiagem de King Diamond atualmente e isso vale para o Mercyful Fate também. Hoje em dia eu vejo King Diamond com a maquiagem de cruz como sendo o cantor do King Diamond e Mercyful Fate e não devo mudar esta maquiagem favorita minha para futuras necessidades do Mercyful Fate.

Em relação ao colar de cruz invertida, eu acho que nós achamos um substituto perfeito quando nós o trocamos pelo colar The Eye.

Eu pessoalmente preferia ter a maquiagem de cruz, mas eu estou totalmente satisfeito com o resultado que chegamos. Em resumo, esta tem sido uma experiência excelente, de trabalhar com tantas pessoas talentosas, cada uma delas tão profissional e legal.

Da minha parte, eu lidei mais com Scott McDaniel e tem sido totalmente agradável.

Entãããããããããooooo.

Hank Shermann, Michael Denner, Timi Hansen, King Diamond e Bjarne T. Holm regravaran 'Evil' para o jogo Guitar Hero: Metallica, Agosto de 2008. Esta formação também gravou 'Curse of the Pharaohs' na mesma sessão.

Nós disponibilizaremos ambas as músicas para vocês todos no iTunes. No entanto, primeiro precisamos masterizá-las. Nós começaremos este processo em breve. Eu não posso dar uma data exata para quando elas estarão disponíveis neste momento, mas deve definitivamente ser antes do verão [do hemisfério norte]. Eu não consigo enfatizar o quão espetacular elas ficaram, mas como eu disse, você terá a chance de julgá-las por conta própria em um futuro próximo.

Então esta foi a história completa por trás daquilo que eu descrevo como grande notícia por um bom tempo, eu espero que vocês achem esta notícia tão encorajadora como nós, Mercyful Fate, achamos.

Eu vou conferir na internet para ver se eu posso esclarecer alguma questão que surgir.

Muito obrigado ao Metallica e Activision por nos permitir ser parte desta totalmente nova aventura para nós."

Fonte (em inglês): Brave Words & Bloody Knuckles

King Diamond no Guitar Hero: Metallica

O site oficial do Metallica foi atualizado com a seguinte mensagem, a respeito da participação de King Diamond no Guitar Hero: Metallica.

No caso de você ainda não ter imaginado, nosso outro amigo próximo não é nada mais do que King Diamon! King diz: "Tem sido absolutamente fantástico ser parte desta experiência do Guitar Hero. Foi uma grande viagem regravar a música 'Evil' quase 25 anos depois da gravação original. O resultado final com quatro dos cinco músicos originais foi muito melhor do que eu poderia imaginar. Ver meu personagem animado ganhar vida foi assustador de um jeito bom. É tão estranho se ver animado com detalhes tão perfeitos - microfone de ossos, colar e tudo mais. Este jogo é e soa metal de todas as formas. Horns up!!!"

Confira imagens de King!

Depoimentos do Diamond Head, King Diamond, Anthrax, Testament e Kreator sobre o Metallica

O UGO publicou em seu site uma matéria especial sobre o Metallica, na qual diversos artistas prestam suas homenagens a banda. Abaixo você pode conferir a tradução de alguns dos depoimentos.

Brian Tatler [guitarrista do Diamond Head]

"Como alguns de vocês já sabem, minha banda Diamond Head influenciou o Metallica. Em 1981, Lars veio a Inglaterra para ver e sair com o Diamond Head, e não muito tempo depois de retornar dessa viagem, ele formou o Metallica. Desde então, eu vi o Metallica se erguer com esplendor. É uma das coisas mais difíceis do mundo de se conseguir - ir de uma banda de garagem para monstros de estádios, sem nunca perder credibilidade ou deliberadamente fazer hits. E o que é ainda mais difícil é manter isso. Você pode ouvir a influência de Diamond Head em algumas das primeiras músicas, mas todos nós tiramos inspirações de algum lugar. Eu já vi o Metallica tantas vezes, e eles sempre dão 100% de si - eles não se seguram para o próximo show. Um banda tão boa de se assistir ao vivo. Eu posso ouvir sua influência em milhares de bandas, que querem seu sucesso fenomenal. É o resultado de escrever ótimas músicas, trabalhar duro por 25 anos, construir uma incrível base de fãs ao redor do mundo, e o cérebro de negócios de Lars. Minha música favorita do Metallica é 'One'. Tem ótimas dinâmicas e deve ser uma das melhores partes de bumbos duplos e guitarras já gravadas."

King Diamond

"Uma das ótimas memórias do Metallica é de quando nós nos encontramos enquanto eu estava no Mercyful Fate em 84. Nós estávamos tocando em São Francisco eles vieram ao show. Eu ouvi que eles tinham um baterista dinamarquês e que talvez eu conhecesse o pai dele, o famoso tenista dinamarquês, Torben Ulrich. O Metallica veio, disse oi, e mais tarde, vieram ao palco e bateram cabeça durante um de nossos encores. Mais tarde, eles gravaram o Ride the Lightning no Sweet Silence Studios em Copenhagen. Nós tínhamos uma sala de ensaios no mesmo prédio e o Metallica precisava de uma sala de ensaios. Então nós oferecemos nossa sala enquanto não ensaiávamos. Eu me lembro de ouvir alguns riffs e dizer, 'uau'. Era uma das coisas mais pesadas que eu já tinha ouvido naquela época. 'Creeping Death' ainda é uma das minhas favoritas. Este ano, eu tive a honra de tocar no palco com o Metallica no Ozzfest. Cantar a Mercyful Fate Medley inteira foi uma experiência incrível. Nós praticamos só duas horas na noite anterior, e eles não tocavam a música desde 99. Isso mostra o quão profissionais eles são e que há um motivo para serem a maior banda de metal do mundo!"

Charlie Benante [baterista do Anthrax]

"Hmmm, eu não acho que eles me influenciaram - eu acho que nós fomos influenciados pelas mesmas bandas. Nós gostávamos do mesmo estilo de música - Maiden, NWOBHM, Misfits, etc. Eu acho que isso apareceu em nossa música e nossa atitude. Eu acho que pra mim, o disco Puppets foi o melhor momento deles. Eu acho que o Cliff teve muito a ver com aquele som - era tão cheio e preciso. Eu amo a música 'Orion' - ainda é uma das minhas músicas favoritas deles. Eu acho que é tudo tão diferente hoje - a mídia naquela época não os tratava bem do jeito que faz hoje... Mas não importa muito de qualquer forma, parece que tudo é considerado ótimo de qualquer jeito."

Alex Skolnick [guitarrista do Testament]

"O Metallica pegou a vibração thrash de banda de garagem de bandas como Venom e Motorhead, limpou, e deu uma precisão afiada. Isto foi especialmente verdade no Ride the Lightning e Master of Puppets, onde eles mostraram a nós que este tipo de metal pode ter linhas vocais de melodia, harmonias de guitarra, e riffs de guitarra base - que era tão excitante e sofisticado quanto qualquer solo. A guitarra base de Hetfield - provavelmente no mesmo nível de influência que a guitarra solo de Van Halen - e os outros caras construindo seus licks e fills com gosto sobre os riffs e vocais, combinaram para formar uma máquina que não parava e uma grande influência em bandas mais novas como nós."

Millie Petrozza [vocalista/guitarrista do Kreator]

"Eu vi o Metallica abrindo para o Venom há muito tempo, e eles detonaram a banda principal! Sem as coisas antigas do Metallica, o metal não seria o que é hoje. Respeito interminável!"

Mitts [guitarrista do Madball]

"O Metallica representou um grande e inovador passo na evolução da música pesada. Em 1970, havia o 'heavy metal'. Nos anos 80, o Metallica liderou o caminho para um grupo de bandas que eu considero serem as primeiras bandas de 'metal' de verdade. A diferença entre o 'heavy metal' dos anos 70 e o 'metal' dos anos 80 está nas origens dos riffs de guitarra. Heavy metal era as bandas lendários como Black Sabbath, Iron Maiden e Judas Priest. E mesmo pesado e brutal como aquelas bandas eram, elas ainda baseavam seus riffs em blues e progressões de rock. Kill 'Em All ainda estava naquele estilo - mas com Ride the Lightning e Master of Puppets, eles começaram a se libertar daquelas últimas remanescências de blues, e moveram para um som que era dissonante; libertado de melodia. O ...And Justice for All foi a culminação daquilo. O estilo direto do Metallica, os riffs de metal e a velocidade brutal me influenciaram, junto de uma geração inteira de músicos. O final dos anos 80 e início dos anos 90 viram bandas de hardcore incorporarem mais e mais sons de metal em suas músicas. Algumas das bandas que mais me influenciaram foram Agnostic Front e o Cro-Mags, e ambas se inspiraram no estilo de riffs de metal do Metallica."

Os depoimentos em inglês de Matt Baumbach (Vision of Disorder), Thomas Youngblood (Kamelot), Jonas Ekdahl (Evergrey), Michale Graves (Misfits), Rob Arnold (Chimaira), Brock Lindow (36 Crazyfists), Trevor Strnad (The Black Dahlia Murder), Jonny Davy (Job For A Cowboy), Ivan Moody (Five Finger Death Punch), Darrell Roberts (Five Finger Death Punch), Harley Flanagan (Cro-Mags), Michel "Away" Langevin (Voivod), podem ser lidos clicando aqui.

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