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Metallica entre as bandas favoritas de Portnoy

   29 de Junho de 2009     tags: dream theater, listas      Comentários

A Roadrunner Records disponibilizou um vídeo do baterista do Dream Theater, Mike Portnoy, no qual ele revela e discute suas cinco bandas favoritas de metal de todos os tempos. Segundo o rank de Portnoy, o Metallica é sua terceira banda de metal favorita. Confira o vídeo abaixo.

1. Black Sabbath
2. Iron Maiden
3. Metallica
4. Slayer
5. Opeth
[roadrunner]27257480001[/roadrunner]
Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Portnoy: "Death Magnetic" é o disco que esperei por 20 anos

   04 de Janeiro de 2009     tags: dream theater, death magnetic      Comentários

Mike Portnoy, baterista do Dream Theater, escreve: "A Roadrunner me pediu em novembro uma lista dos meus 10 álbuns preferidos (com comentários) para seu resumo de final de ano junto aos artistas/colaboradores. Por alguma razão, eles não postaram a lista de ninguém este ano - então eu pensei em colocá-la aqui, pra não desperdiçar".

Abaixo, os comentários de Portnoy sobre seus álbuns favoritos de 2008.

1. Metallica - "Death Magnetic"
"Essa é uma escolha óbvia demais?" Talvez... mas absolutamente merecida. Pra mim, nenhum álbum detonou mais do que esse, neste ano. Esse é o novo álbum do Metallica que eu venho esperando há 20 anos. É absolutamente incrível e completamente sem precedentes eles terem feito um álbum tão forte e inspirado 25 anos depois de sua estréia (eu desafio você a citar três outras bandas que tenham feito o mesmo... eu não consigo!)"

2. Protest the Hero - "Fortress"
"Esse álbum é totalmente insano... execução incrível, arranjos loucos, ritmo e variações para quebrar o seu pescoço. É assim que o Mr. Bungle soaria se tivesse absorvido um pouco de Dream Theater e The Dillinger Escape Plan!"

3. The Mars Volta - "The Bedlam In Goliath"
"Depois de me desapontar com o último disco deles, vi que este último voltou com tudo, muito bom e coeso (pelos padrões deles). E o novo baterista Thomas Pridgen merece o posto, em nome de todos os demais bateristas."

4. Beardfish - "Sleeping In Traffic Part 2"
Esses retro-progs suecos estiveram na minha lista de top 10 de 2007 com o seu 'Traffic Part 1', e conseguiram de novo fazer algo tão bom com o 'Part 2'. Se você se amarra no material prog dos anos 70 de gente como Zappa, Genesis e Yes, vai curtir esses caras...(mas se você é um desses idiotas de mentalidade estreita que postam no Blabbermouth, deixa pra lá...)

5. Slipknot - "All Hope Is Gone"
"Para os céticos, olhem além das máscaras... esses caras fizeram um álbum de metal absolutamente fantástico com ótimos instrumentais e uma pitada do lado mais melódico de Corey Taylor, sem perder nada de sua força e agressão."

6. Opeth - "Watershed"
"Meus colegas de turnê da Progressive Nation nunca me desapontam... Acho que todos os álbuns que eles já lançaram neste milênio entram para a minha lista de melhores! Eles estão entre as minhas bandas de metal favoritas... E tenho dito!"

7. Bloodbath - "Unblessing The Purity" / "The Fathomless Mastery"
"Para aqueles fãs do Opeth que não curtem seu lado melódico e progressivo (que maus!), tem esses dois projetos paralelos absolutamente brutais com a marca registrada dos vocais guturais de Mikael Åkerfeldt, além dos bumbos arrasadores e ritmo explosivo do baterista Martin Axenrot..."

8. Trivium - "Shogun"
"Até o momento, meu álbum preferido desses caras, que realmente se encontraram. É revigorante ver uma banda jovem que obviamente leva sua composição e execução tão a sério como eles, mantendo a porrada viva no metal.
(Sim, esse é o terceiro álbum da Roadrunner entre os meus 10 preferidos... e isso não tem nada a ver com puxação de saco ou auto-promoção... é só porque eles têm o melhor time de Metal e são o melhor selo da face da Terra... e é por isso que são o lar do DT!)"

9. Steven Wilson - "Insurgentes"
"A mais nova adição ao meu iPod nas últimas semanas é essa obra de arte recente do líder do Porcupine Tree e gênio do som. Coisa muito boa de se ouvir.

10. Cynic - "Traced In Air"
"Os pioneiros da fusão prog-death estão de volta com um lançamento tardio que levou 15 anos para vir à luz!"

Agradecimentos: Olórin
Fonte: Whiplash!

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Death Magnetic: disco favorito de Portnoy

   04 de Janeiro de 2009     tags: dream theater, death magnetic      Comentários

Mike Portnoy, baterista do Dream Theater, revelou seus álbuns, filmes e programas de TV favoritos de 2008 através do web site oficial da banda.

São eles:

Álbuns favoritos de 2008 (sem ordem específica)

01. Metallica - “Death Magnetic”
02. Protest the Hero - “Fortress”
03. The Mars Volta - “The Bedlam In Goliath”
04. Beardfish - “Sleeping In Traffic Part 2”
05. Slipknot - “All Hope Is Gone”
06. Opeth - “Watershed”
07. Bloodbath - “Unblessing The Purity” / “The Fathomless Mastery”
08. Frost - “Experiments In Mass Appeal”
09. Trivium - “Shogun”
10. Steven Wilson - “Insurgentes”

Algumas menções honrosas:

Dir En Grey - “Uroboros”
Cynic - “Traced In Air”
Extreme - “Saudades de Rock”
Gojira - “The Way Of All Flesh”

Filmes favoritos de 2008 (sem ordem específica)

01. The Wrestler
02. The Curious Case of Benjamin Button (O Curioso caso de Benjamin Button)
03. Milk
04. Rachel Getting Married (O casamento de Rachel)
05. Cloverfield (Cloverfield - Monstro)
06. Vicky Cristina Barcelona
07. The Dark Knight (Batman, o Cavaleiro das Trevas)

Programas favoritos de TV de 2008 (sem ordem específica)

01. True Blood
02. Brotherhood
03. The Shield
04. Californication
05. Mad Men
06. Dexter
07. Tim & Eric Awesome Show
08. Entourage
09. Z Rock
10. In Treatment.

Fonte: Whiplash!

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Dream Theater, Opeth e Machine Head comentam sobre quando começaram a curtir o Metallica

   18 de Setembro de 2008     tags: dream theater, opeth, machine head      Comentários

O Artistdirect.com falou com alguns fãs famosos do Metallica sobre como eles começaram a gostar da banda. Confira abaixo alguns dos depoimentos.

Mikael Akerfeldt, do Opeth:
"Eu me liguei neles pela primeira vez quando o álbum Master of Puppets saiu, por volta de 1986 eu acho. Eu tinha ouvido algumas músicas dos discos anteriores, mas na época, eu achei que era rápido demais ou algo assim pra mim. O álbum Puppets, no entanto, tinha algumas coisas mais lentas nele que me atraiu. Ele mostrou que eles tinham algum interesse em música em geral, ao invés de apenas ser pesado, eu acho. Eu me tornei um fã bem rápido, e logo eu estava louvando eles. Na época que o ...And Justice For All saiu, eu já era um super-fã do Metallica. Aquele disco me fez reanalisar minhas idéias sobre o que era heavy metal, e através deles, eu comecei a desenvolver meu próprio estilo."

Phil Demmel, do Machine Head:
"Eu estava no sétimo período das aulas de guitarra no colégio quando alguém me trouxe o vinil do Kill 'Em All e eu comecei a viajar. Havia um grupo de oito de nós que chegaram e ficaram com um olhar confuso, como se não pudessemos acreditar no que ouvíamos. Músicas rápidas, solos rápidos, vocais berrados mas que davam pra entender - era perfeito. Eu ainda sou aquela criança de 16 anos quando eu os ouço."

Mike Portnoy, do Dream Theater:
"Eu lembro da primeira vez que eu ouvi o Metallica. Eu os encontrei bem jovem. Era por volta de 1983, logo depois do lançamento do álbum de estréia deles, Kill Em All. Um amigo meu era colega de um DJ de rádio, e ele recebeu uma versão promocional do álbum. Ele achou que soava como barulho, mas eu ouvi e fui detonado pela intensidade crua dele. Eu troquei com ele por minha cópia do Back in Black do AC/DC e nunca me arrependi. Era a coisa mais pesada que eu já tinha ouvido, e eu procurava por um som como aquele há anos.

Eu imediatamente comecei a tocar uma cover de 'Seek & Destroy' na banda em que eu estava na época, e eu até lembro que o Ride the Lightning foi lançado no mesmo dia que eu passei no exame de motorista e consegui minha carteira de habilitação. Eu dirigi pela primeira vez para ir a uma loja de discos para comprar o álbum naquela tarde. Eu também lembro de os ter visto ao vivo pela primeira vez no L'Amour no Brooklyn quando eles estavam abrindo para o W.A.S.P. e também sabia que eles iam inevitavelmente estourar a cena e mudar a música para sempre.

Master of Puppets foi lançado quando eu, John Petrucci e John Myung estávamos no Berklee College Of Music. Eu lembro totalmente de pegar o álbum no dia que saiu. Nós três sentamos perto do meu rádio como algum tipo de ritual religioso. Eu coloquei a agulha no disco e ficamos de queixo caído com o que ouvimos. 50 minutos depois, nós nos recompomos e percebemos que havíamos ouvido uma obra de arte do metal.

Eu também lembro de nós três juntos em Setembro de 86 quando ouvimos que Cliff Burton tinha morrido. Nós sentamos em meu quarto com uma caixa de cerveja ouvindo 'Orion' e praticamente choramos.

16 anos depois, em 2002, o Dream Theater fez um tributo ao grande Metallica ao tocar o álbum Master of Puppets ao vivo e na íntegra em três shows diferentes, em Barcelona, Chicago e Nova Iorque - uma idéia que o Lars Ulrich me disse diretamente que inspirou o Metallica a fazer o mesmo cinco anos depois!

As pessoas sempre souberam que o DT teve as influências de bandas como Rush, Yes, Pink Floyd, etc... Mas sempre foi importante para nós incorporar elementos de bandas de metal que crescemos ouvindo. Aqueles primeiros álbuns do Metallica foram uma grande parte de nossa juventude.

Eu continuo a admirar e respeitar o Metallica não só pelo que eles fizeram no passado, mas também por aquilo que eu sei que eles ainda são capazes de fazer no futuro... Eu estou tão animado quanto todos para ouvir o Death Magnetic."

Shavo Odadjian, System of a Down
"A primeira vez que eu ouvi Metallica, eu estava na terceira série, desculpe-me Lars [risos]. Eu ouvi o Kill ‘Em All. Um amigo meu vivia num apartamento em Hollywood onde eu costumava ir para andar de skate. Alguns garotos mais velhos iam lá também. Um deles, certa vez, colocou o Kill ’Em All pra tocar. Nessa época eu estava escutando Quiet Riot e Kiss. Ratt estava obtendo sucesso. Motley Crüe também. Eu ouvi o Kill ‘Em All e pensei, "Caralho, por que esse tipo de som não está fazendo sucesso?" [Risos]. Só bandas como Venom e Celtic Frost – e coisas como estas. De qualquer forma, ainda não estava rolando da maneira que o Metallica faria depois [sucesso].

Eu não me importo das pessoas dizerem - 'Após o Black Album, após o St. Anger, após o que quer que seja'. É tudo besteira! É tudo Metallica de qualquer forma. O Metallica podia cagar em uma porra de um disco e lançá-lo. Eu não daria à mínima por tudo que o Metallica já fez à música. Agora, eles [Metallica] estão se divertindo. Deixe os filhos da puta terem diversão. Deixe-os fazer o que quer que eles queiram fazer. Um artista verdadeiro não se preocupa com o que seus fãs vão pensar porque ele faz música para todos que quiserem ouvir – e não para alguém em particular. Não tenta se adequar porque seus velhos fãs pensam que ele mudou. Quem se importa? Um artista muda. Se o Metallica lançasse Ride The Lightning sete vezes, o Metallica não seria Metallica. Se o Metallica lançasse Kill ‘Em All, Master ou ...And Justice todo ano, o Metallica não seria Metallica. Em vez disso, fazem o que querem, e são verdadeiros."

Outros depoimentos podem ser lidos, em inglês, clicando aqui.

Agradecimentos: biramg
Fonte (em inglês): Brave Words & Bloody Knuckles

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Portnoy: "Death Magnetic é o melhor álbum do Metallica em 20 anos"

   13 de Setembro de 2008     tags: dream theater, death magnetic      Comentários

O baterista do Dream Theater, Mike Portnoy, divulgou a seguinte opinião a respeito do novo álbum do Metallica, "Death Magnetic":

O "Death Magnetic" é facilmente o melhor álbum do Metallica em 20 anos. Este é o CD que eu esperava que eles fizessem desde o "...And Justice For All". E ponto positivo para eles por terem feito a primeira música instrumental real do Metallica em 20 anos desde a "To Live Is To Die". Bem vindos de volta, caras.

Em Julho deste ano, Portnoy havia comentado que esperava que o Metallica lançasse um bom CD e que torcia pelo próximo álbum.

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Baterista do Dream Theater comenta sobre a My Apocalypse

   27 de Agosto de 2008     tags: dream theater      Comentários

O baterista do Dream Theater, Mike Portnoy, que disse em Junho que esperava que o Metallica lançasse um bom CD, postou a seguinte mensagem em seu fórum oficial, falando sobre a música "My Apocalypse", liberada recentemente.

OK...

AGORA eu estou finalmente animado!!!
(Eu tive reações diversas com a "The Day That Never Comes" que parecia uma tentativa forçada de "ser Metallica" e só reescrever todos os clichés)

Mas esta música detona demais!!!
(não importa que ela segue totalmente o mesmo formato de música que a Damage Inc)

Esta é facilmente a melhor música do Metallica desde Dyers Eve
(que também foi um Damage Inc reescrita)

Na verdade, a coisa que eu mais gosto da música é a falta de melodia no jeito de cantar de James...

Meus dedos estão cruzados pelo resto do álbum.....

MP

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Baterista do Dream Theater espera que Metallica faça bom CD

   18 de Junho de 2008     tags: dream theater      Comentários

Um dos mais esperados álbuns deste ano é o novo disco do Metallica, Death Magnetic. O álbum deve ser lançado em Setembro de 2008 e a banda acabou de tocar no Bonnaroo 2008 e em vários festivais europeus.

É difícil achar artistas de heavy metal que não foram influenciados pelo quarteto. Recentemente, Dave Grohl esclareceu os boatos sobre ter escrito uma carta aberta ao Metallica, pedindo para que eles façam um bom álbum. Ele disse que comentou sobre isso em uma entrevista mas não escreveu uma carta. O Dream Theater também é fã do Metallica e nós perguntamos ao baterista Mike Portnoy sobre suas expectativas a respeito do sucessor do St. Anger.

"Bem, a nova direção, quem sabe? Até que o álbum saia eu não tenho idéia qual é essa direção. St. Anger, que foi malhado por muita gente, pessoalmente, acho melhor do que o Load e Reload. Você sabe que tem seus defeitos. Tem seus problemas. A produção foi estranha e as melodias vocais são estranhas, mas pelo menos ele tinha um espírito. Pelo menos eles estavam tentando ser pesados de novo e tocar músicas longas de novo. A fórmula que eles usaram nos anos 90 com o Load e Reload não era a minha praia. Era muito polido, muito com influência de blues e direto, então o St. Anger pra mim foi um belo passo em uma direção melhor, e eu estou torcendo pelo próximo disco."

Agradecimentos: Pir4do
Fonte (em inglês): Ultimate Guitar

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Lars Ulrich: "Nunca fomos tão felizes como agora"

   05 de Janeiro de 2007     tags: ulrich, entrevista, dream theater      Comentários

Mike Portnoy, baterista do Dream Theater, entrevistou, por telefone, o baterista Lars Ulrich, do Metallica (entrevista realizada em 08/11/2006) para a edição de janeiro de 2007 da revista Rhythm, na qual Portnoy participa como editor convidado. Alguns trechos da conversa seguem abaixo:

Mike Portnoy: Como estão os trabalhos quanto ao novo disco?

Lars Ulrich: "Até aqui foi um ano divertido (2006). Não há equipes de filmagens, nem psiquiatras, nem produtores. Apenas nós quatro (Lars, Rob, James e Kirk) nos sentamos, escrevemos, tocamos, suamos e nos divertimos. O (produtor) Rick Rubin (Nota: renomado produtor que já trabalhou, dentre outros, com Slayer, Beastie Boys, System of a Down, e alguns artistas pop) aparece vez ou outra, ouvindo e dando algumas sugestões. Nós carregamos esse sistema ProTools por aí e fizemos jams na sala de ensaios todo dia antes do show, logo registramos todas as idéias. Temos por volta de 25 novas canções e Rick estará vindo depois de amanhã (Nota: no caso, seria no dia 10/11/2006). Basicamente, lhe dissemos que já terminamos de compor. Agora é tempo de escolher algumas delas e gravá-las".

Mike Portnoy: Como é trabalhar com um novo produtor após 15 anos (até então, Bob Rock havia sido responsável por toda a produção do Metallica, desde o ‘Black Album’, de 1991)?

Lars Ulrich: "É uma energia completamente diferente, uma vibração toda nova, após cinco discos (Nota: ‘Black Album‘, de 1991; “Load’, de 1996 e ‘Reload, de 1997; ‘Garage Inc.‘, de 1998 e ‘St. Anger’, de 2003) e 15 anos incríveis com Bob (Rock). O cara é e sempre será um membro da família Metallica, mas nós tivemos que tentar algo diferente. Rick vê a coisa de forma mais ampla. Ele não é tão chegado a vocais dobrados ou em adicionar mais quatro canais. Ele é mais do tipo: 'Desliguem o ProTools, vão tocar e façam os arranjos sozinhos.' Até aqui, ele nos tem forçado a trabalhar e a suar um pouquinho mais".

Mike Portnoy: Então, todo esse tempo foi para o processo de composição. Vocês ainda não gravaram nenhuma parte de bateria ainda?

Lars Ulrich: "Fizemos aproximadamente 30 a 40 horas de material bruto, de riffs, idéias e jams, e juramos para nós mesmos que utilizaríamos um pouco de tudo isso. Temos 25 canções até agora, então vamos começar a arrumar isso, mas você tem que lembrar que fizemos o (show, evento) do Rock and Roll Hall of Fame, aí fomos para a África do Sul por três semanas, daí fomos para a Europa por seis semanas, então, Rob (Trujillo, baixista) teve um filho e ficamos algumas semanas parados".

Mike Portnoy: Isso é ser old-school. O Led Zeppelin gravava um pouco, fazia uma turnê, depois voltavam.

Lars Ulrich: "Não é mais como no "Black Album", com 16 horas/dia, seis dias na semana por três meses. Estivemos excursionando e o Kirk (Hammett, guitarrista) teve um filho. E se demorasse mais, estaríamos tranqüilos quanto a isso".

Mike Portnoy: Estamos no mesmo barco, porque ficamos trancados em estúdio (Nota: no caso, o Dream Theater) por alguns meses e ainda há trabalho até o início do ano que vem (2007). Damos algumas paradas – eu e o guitarrista (do Dream Theater, John Petrucci) excursionamos com o G3 (Nota: projeto dos guitarristas Joe Satriani e Steve Vai, sempre com outro guitarrista convidado, já passando pelo G3 nomes como Robert Fripp, do King Crimson, Yngwie Malmsteen, dentre outros), e faremos mais alguns shows na Austrália no próximo mês (Nota: em dezembro/2006), então ficamos nessa de ir e vir e trabalhar ao redor de nossas vidas.

Lars Ulrich: "Exatamente, eu não tenho mais resistência para ficar nove meses dentro de um estúdio e depois 18 meses na estrada - esse tipo de coisa te leva até o seu limite".

Mike Portnoy: Eu adorei a direção tomada em seu último disco ("St. Anger", de 2003) com as canções cumpridas, mais pesadas e com os arranjos não-ortodoxos. Me lembrou muito o antigo material (do Metallica). O novo trabalho será uma continuidade disso?

Lars Ulrich: "Quando olho para o 'St. Anger' o encaro como um experimento, uma reação aos 20 anos em que agimos de uma mesma forma, e foi algo como, 'ok, vamos sentar, os quatro, e mostrarmos algumas idéias do momento e gravá-las'. Penso que houve uma grande energia lá. O que há por trás disso é que acabamos usando ProTools pra caramba. As novas canções são definitivamente um pouco maiores e mais intrincadas. É mais orgânico, todos tocando juntos, Kirk está fazendo solos novamente, não são tantos 'gravar oito pistas e depois colocá-las no computador'. A caixa está de volta à bateria. Me lembrei daquele tempo! Nos anos 90 ficávamos assustados com nosso material que parecia ficar tão estéril e perdendo a pegada ao vivo. Queíamos ver se conseguiríamos achá-la com o 'St. Anger'. Assim, nós gravamos todos esses momentos, mas aí acabamos por colocá-los dentro do computador, então resultou em algo artificial. Agora definitivamente iremos gravar mais como estávamos acostumados. Então vamos ver no que vai dar.”

Mike Portnoy: Como era seu relacionamento com Cliff (Burton, ex-baixista, morto por acidente de carro em 1986), Jason (Newsted, ex-baixista, que saiu da banda em 2000) e Rob (Trujillo, atual baixista)? Quais são as diferenças entre eles como baixistas em termos de relacionamento musical com você?

Lars Ulrich: "Cliff foi único. James (Hetfield, guitarra, voz), Kirk e eu sempre sentimos que Cliff estava muito adiante do que o resto de nós. Ele estudara música clássica, tinha muito mais talento que a gente, e era alguém com o qual mantínhamos um relacionamento incrível".

Mike Portnoy: Eu acho que quando alguém morre muito cedo (Nota: Cliff morreu aos 23 anos de idade), você imagina como seria – como seria se Jimi Hendrix ainda estivesse vivo? O que Randy Rhoads (guitarrista do Ozzy Osbourne que morreu em acidente aéreo em 1981. Também tocou no Quiet Riot) estaria fazendo, assim como Cliff.

Lars Ulrich: Exatamente, ele era tão ligado ao seu próprio mundo. Jason era demais, era incrivelmente motivado, atento, às vezes sentíamos que ele era atento demais. Ele era sempre o cara que dizia, 'vamos lá, andemos'. Ele era mais não-tradicional, era mais ligado a guitarras do que à bateria. havia momentos em 'Enter Sandman' e em algumas das músicas com mais groove no 'Load' (1996) e 'Reload' (1997), como 'Ronnie' (do 'Load') em que a bateria e o baixo estão realmente coesos, mas era algo que Bob (Rock) nos forçou a fazer. Rob é muito detalhista. Ele tende a dar mais preferência à bateria do que para a guitarra do James, e penso que isso que estamos fazendo agora - Rob e eu - é mais empolgante e quando as pessoas ouvirem, vão se amarrar. Ele está sempre acompanhando a bateria, preso a isso. Ao vivo, ele apenas mantém tudo junto. Rob é perfeito. Não penso que o Metallica tinha ficado tão feliz ou avançado melhor, e não diminui o crédito do que Cliff e Jason trouxeram, mas há uma serenidade na banda (agora) sem soar fora de moda. Todo mundo está evoluindo e se divertindo. Parece tudo balanceado".

Agradecimentos: jordan
fonte: Whiplash!

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Mike Portnoy: "Bob Rock arruinou o Metallica"

   29 de Junho de 2004     tags: dream theater      Comentários

O baterista do Dream Theater, Mike Portnoy foi entrevistado recentemente pelo The Man Room e questionado sobre vários assuntos, inclusive sobre o Metallica. Segue o trecho da entrevista na qual a banda é citada:

The Man Room: O Bob Rock está limitando o Metallica como todos pensam?

Mike Portnoy: "Eu sou totalmente da opinião de que, pelo menos com o "Black Album" e o "Load", o Bob Rock arruinou o Metallica. Eu acho que existem muitos produtores que arruinaram certas bandas. Mas essa é apenas a minha opinião."

A entrevista completa com Portnoy poded ser lida, em inglês, clicando aqui.

Agradecimentos: Dands
fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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