O baterista do Metallica, Lars Ulrich, foi questionado durante uma entrevista a revista Rolling Stone americana, sobre a idéia de tocar o disco preto ao contrário na atual turnê da banda.
"Se você gostou da idéia, ela foi minha. Se não, ela foi do James [Hetfield, guitarra/vocais]. Por bem ou por mal, eu sou o cara das setlists. Isto está tudo sujeito a mudanças se não funcionar. Mas a idéia de começar com músicas menos conhecidas e terminar com 'Sad But True' e 'Enter Sandman' parece vencedora. Você termina com o orgasmo, que é a primeira música."
Sobre o tópico da mudança do disco preto do speed metal para músicas mais simples e curtas, que definiu o tom do resto da carreira do Metallica, Lars disse, "eu sou um grande crente de que os discos todos se juntam. Aquela coisa mais direta, quatro caras tocando, estava presente nos primeiros discos, em 'Harvester of Sorrow' e 'Ride the Lightning'. Mas nós saímos disso tudo porque não havia mais para onde ir. Onde você vai depois de 'Dyers Eve'? Você não pode ficar mais rápido. Você não pode ficar mais puto do que Hetfield gritando com seus pais. Isto foi o final dos anos 80 para nós."
Ele continou, "nós tocamos um show com o Aerosmith no verão de 1990, bem no momento que começamos a compor o disco preto. Eu me lembro de sentar debaixo desta arquibancada com o [co-empresário] Cliff Burnstein. Ele disse, 'os Misfits são grande parte de sua influência - 'Last Caress' tem um minuto e meio, 'Jumpin' Jack Flash' [dos Rolling Stones] é parte do que você é. Vocês ainda não lançaram isso.'"
"Eu voltei a São Francisco e havia um riff na fita de Kirk [Hammett, guitarra, que se tornou o lick de 'Enter Sandman']. A coisa toda é só aquele riff. 'Enter Sandman' foi o projeto. O resto do disco apareceu depois de dois meses."
Fonte (em inglês): Blabbermouth.net
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