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Ulrich diz não ser ganacioso ou anti-internet

   11 de Dezembro de 2010     tags: entrevista, ulrich, vídeos      Comentários

Dan Rutledge da revista Rip It Up realizadou uma entrevista com o baterista do Metallica, Lars Ulrich, antes da apresentação da banda em Auckland, Nova Zelândia, em Outubro de 2010. Você pode assistir a primeira parte da conversa abaixo.

Sobre a coisa mais louca que já leu sobre ele mesmo na internet:

Ulrich: "Eu não leio muito disso. Digo, claro, eu acabo olhando um pouco, mas você tenta... A coisa legal da internet, obviamente, é que você tem acesso a informação e você pode achá-la.... Não há necessidade de cópias físicas e você pode conferir uma resenha rápida ou o que alguém escreveu, está tudo lá. A coisa ruim sobre a internet, claro, é que ela dá a todos uma opinião e dá a todos um tipo de... Eles tem uma chance de ser anônimos. E algumas vezes, como você sabe, as coisas que as pessoas podem escrever e acabam escrevendo não são particularmente agradáveis ou respeitosas. Então eu não me ofendo facilmente e nunca me ofendi facilmente em grande parte da minha vida. Quanto mais velho eu fico, eu me vejo menos e menos interessado em... Sabe, quando você tem 20 ou 30 anos, é como, 'oooh, o que as pessoas estão pensando? O que as pessoas estão escrevendo?' Quando você tem 150 anos que nem eu, fica um pouco menos interessante; Eu não faço mais tanto isso. Mas, obviamente, quando você começa a fazer uma turnê ou algo assim, seus empresários, eles te mandam seis links, seis resenhas do show ou algo assim - esse tipo de coisa. Mas eu não passo muito tempo sentado, procurando no Google por conta própria, ou encontrando o que alguém... O que eles dizem. Digo, ouça, eu sou viciado em internet assim como todo mundo, mas não sobre mim mesmo; Eu procuro por coisas que são mais interessantes."

Sobre a coisa mais estranha que ele ouviu sobre ele mesmo na internet:

Ulrich: "Eu acho que provavelmente a coisa mais estranha quando começou o negócio do Napster [nota do editor: o Metallica processou o Napster original há vários anos, por tornar a música da banda disponível online sem sua permissão] - e eu não sou um cara que passa muito tempo me defendendo; Eu não sinto essa necessidade particular de combater de volta - mas a coisa principal de todo esse negócio do Napster... Bem, as duas coisas sobre o negócio do Napster que foram realmente estranhas eram que nós éramos anti-internet... Digo, eu tenho, provavelmente, na minha casa... Eu acho que nós temos, tipo, nove computadores. Nós temos, tipo, um computador em cada cômodo. Eu tenho um iPad, eu tenho, tipo, três iPhones... Digo, eu sou uma puta de computador. Sério. Eu sou a razão do Steve Jobs ter vendido metade dos dispositivos que vendeu. Acredite em mim. Então esta coisa toda, tipo, 'Lars Ulrich é anti-internet'. Essa coisa que rola por aí. A outra que surgiu com isso tudo era o negócio sobre o Lars Ulrich ser realmente ganancioso. Eu sempre tive um relacionamento incrivelmente despegado com o dinheiro. Tipo, quando eu não tinha nenhum dinheiro, não era algo que me incomodava. E agora que eu sou sortudo de ter algum dinheiro, ele não tem um papel muito importante em nada que a gente faça, não tem um papel importante em nada que eu faça. Eu não sento lá e olho para minha conta bancária ou conto o dinheiro ou sento lá e micro-gerencio o Metallica... 'Se fizermos isso, se fizermos isso, ou se fizermos isso... Isto será 17 dólares...' Nada dessas coisas acontecem. Digo, o legal de ter feito sucesso é, obviamente, o que vem com isso... Te dá liberdade, te dá liberdade para não pensar muito sobre isso, na verdade; essa é a melhor coisa. E te dá liberdade de meio que colocar quanto dinheiro quiser de volta nos shows e em viajar e fazer tudo isso funcionar. Mas esta coisa sobre, tipo, nós somos pessoas tipo o Gene Simmons que sentam lá e contam os centavos ou algo assim, é absolutamente ridículo. Estas foram as duas coisas estranhas que vieram com isso tudo. E nós somos loucos por controle? Com certeza. Me declaro culpado, sua excelência. Somos interessados em meio que gerenciar o que acontecer com o Metallica e nossas músicas e nosso nome e todos esses tipos de coisa. Mas anti-internet? Loucura. E ganacioso? Totalmente loucura."

O Metallica terminou sua longa turnê "World Magnetic" de dois anos em 21 de Novembro, com o último de três shows em Melbourne, Austrália, trazendo o fim de uma jornada que começou em 12 de Setembro de 2008 em Berlin, para divulgar o nono álbum de estúdio da banda, "Death Magnetic". O grupo divulgou um comunicado compilando os números da turnê, que incluiu "45 países, 143 shows de arena, 34 shows de festivais, 29 shows de estádios, 4 shows em clubes/teatros, 3 programas de TV/rádio, 2 shows no Hall of Fame, 3790 músicas e nenhuma setlist igual."

O grupo tocou um total de 216 shows em 800 dias, e já confirmou que será a atração principal no festival Rock in Rio, em Setembro de 2011, no Brasil.


Fonte (em inglês): Blabbermouth.net


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