Chris Riemenschneider da StarTribune.com realizou recentemente uma entrevista com o baixista do Metallica, Robert Trujillo. Alguns trechos da conversa podem ser conferidos abaixo.
Sobre a notória luta de egos entre os co-fundadores do Metallica, o vocalista/guitarrista James Hetfield e o baterista Lars Ulrich:
"Há definitivamente momentos em que ainda há tensão.
A coisa chave é que você precisa deixar esses dois discutirem dentro da razão. Essa é a mágica do que acontece na banda. Há uma certa energia que liga os dois, e você precisa deixa-la fluir e então oferecer sugestões ou entrar no meio quando é realmente necessário. A diferença é que atualmente a banda percebeu uma forma de desarmar qualquer coisa que poderia ser potencialmente mais destrutiva.
James Hetfield, para mim, é tão especial em termos de escrever riffs e melodia; ele é simplesmente um músico espetacular. Algumas vezes, se há uma parte que ele não está pegando de primeira, ele fica meio impaciente. Aí que você fica um pouco nervoso. Aí onde você verá uma cadeira voar.
Mas, para mim, isso tem tudo a ver com a paixão de criar uma música junto, e isto é uma das coisas bonitas desta banda. Há muita coisa envolvida. Há muito desafio naquilo que fazemos, não é a coisa mais fácil aprender riffs ou tentar desenvolver uma parte de uma música do Metallica."
Sobre como Rick Rubin forçou o Metallica "fora de sua zona de conforto" durante as sessões de gravações do "Death Magnetic":
"Os outros caras podem discordar, mas eu acho que o fato de que alguém como Lars Ulrich teve que ir para Van Nuys, Califórnia - que é bem industrial e não glamouroso, então você não tem mais nada a fazer - eu acho que a angústia veio disso. Serviu como uma grande base criativa."
Sore reganhar terreno perdido ao voltar ao som mais thrash dos primeiros álbuns:
"Parece certo para mim, pessoalmente. A direção - em termos de ser progressivo, e nos desafiarmos de novo - é bem excitante. E parece que nossos fãs entenderam isso. Eles estão animados com os solos de guitarra de novo. Os solos de guitarra deram meio que um tempo por uns anos. Eles estão de volta com sede de vingança. E os riffs estão de volta e diretos de novo."
Sobre a forma como a banda faz turnê atualmente (já que todos os membros são pais agora, a banda geralmente toca por uma ou duas semanas, e então tira uma ou duas semanas para descansar):
"Isso aumenta nosso ciclo de turnê um pouco, mas também balanceia as coisas. Nós estamos mais afiados do que nunca. As músicas novas são bem divertidas de tocar ao vivo, e nós estamos tocando muitas das coisas antigas também. É quase como se nós estivéssemos tocando muito do antigo, muito do novo, e um pouco de tudo do meio."
A entrevista completa, em inglês, pode ser lida clicando aqui.
Fonte (em inglês): Blabbermouth.net
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