Broward/Palm Beach Music divulgou a seguinte reportagem de Saby Reyes-Kulkarni:
Duas décadas depois de seu último e verdadeiramente trabalho de vanguarda, o clássico ...And Justice For All de 1988, o Metallica se encontra estranhamente no topo do mundo enquanto ainda luta para continuar relevante.
Começando com o disco Metallica de 1991 (conhecido como álbum preto), a banda passou a se distanciar daquele estilo thrash metal que tocava com habilidade inigualável. Ano passado, ele retornou com o Death Magnetic produzido por Rick Rubin, uma tentativa de reencontrar suas músicas com estruturas características e épicas. Fãs e críticos louvaram o retorno a forma da banda, e este outono o Metallica pode ser visto em uma turnê de arena há muito esperada.
O guitarrista Kirk Hammett falou com o New Times sobre a mentalidade da banda e onde ela se encontra hoje na cena do metal.
Q: Olhando para o álbum preto, por que vocês de repente mudaram para músicas mais curtas? Vocês tiveram três álbuns clássicos consecutivos com músicas progressivas, envolventes, e a base de fãs de vocês até então se formou a partir isso.
A: "Nós estávamos só cansados disso. Nós queríamos fazer algo que fosse mais orientado ao groove e tivesse um pouco mais de alma. Com as coisas que fizemos nos anos 80, muitas vezes tinha a ver com nos mostrar."
Q: Então por que o retorno as origens no Death Magnetic?
A: "Nós nos cansamos de novo. [risos] Quando começamos a escrever para o Death Magnetic, descobrimos que as coisas mais progressivas soavam bem de novo. Nós não fazíamos isso há um tempo, e de repende, meio que soou novo. Muito disso também tem a ver com o fato de Rick Rubin ter falado que ele queria que fizessemos o álbum definitivo do Metallica. Em sua mente, o álbum definitivo do Metallica seria mais na linha daquilo que fizemos nos anos 80."
Q: Quanta pressão a banda sentiu, sabendo que existe esse catálogo para ser comparado?
A: "Depende. [risos] Alguns dias você sente isso; alguns dias não."
Q: Rick Rubin deixou muito a banda sozinha em estúdio. O que ele trouxe a mesa?
A: "Seu jeito é como de um fã - uma pessoa que vai a loja de discos e compra álbuns. Ele sabe o que ele espera ouvir de uma banda, e quando ele não ouve, ele vai a algum outro lugar. Ele não liga para "A menor nesta parte ao invés de D maior". Isso é realmente legal pois deixa todos os problemas musicais para a banda resolver. No final do dia, você tem um resultado menos adulterado. Uma coisa sobre o Bob Rock [o produtor da banda entre 1991 e 2003] era que um pouco do seu estilo de compor e sensibilidade entraria na música."
Q: Como achar paz pessoal reflete na música quando vocês estão tocando coisas pesadas?
A: "Quando eu estou realmente pra baixo, a música me faz sentir melhor, e simplesmente caiu do heavy metal ser aquilo que me move emocionalmente. E você não tem que ser limpo e sóbrio ou um bêbado raivoso para sentir a música que te move."
A reportagem completa pode ser lida, em inglês, clicando aqui.
Fonte (em inglês): Brave Words & Bloody Knuckles
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