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Hammett: "Sou contra o compartilhamento de arquivos"

   21 de Outubro de 2008     tags: hammett, entrevista      Comentários

Saby Reyes-Kulkarni do The Pitch entrevistou recentemente o guitarrista do Metallica, Kirk Hammett. Confira abaixo alguns trechos da conversa.

The Pitch: Olhando de volta para o álbum preto, por que vocês de repente optaram por músicas mais curtas? Vocês tiveram três álbuns clássicos em sequência com músicas progressivas e envolventes, e a sua base de fãs até aquele momento buscavam por isso.

Kirk Hammett: Nós estávamos cansados disso. Nós queríamos fazer algo que fosse mais voltado ao groove e tivesse um pouco mais de alma. Com as coisas que nós fizemos nos anos 80, muitas vezes era para nos mostrarmos.

The Pitch: Então por que o retorno as origens no "Death Magnetic"?

Kirk Hammett: Nós nos cansamos de novo. [Risos] Quando nós começamos a escrever para o "Death Magnetic", nós descobrimos que as coisas mais progressivas soavam bem de novo. Nós não fazíamos isso há um tempo, e de repente, meio que soou renovado. Muito disso também tem a ver com o fato do [produtor] Rick Rubin ter dito que ele queria fazer o melhor álbum do Metallica. Em sua mente, o melhor álbum do Metallica seguiria mais as linhas do que nós fizemos nos anos 80.

The Pitch: No documentário de 2007, "Get Thrashed", você disse que "o Metallica inventou o thrash metal". Eu queria perguntar sobre o Exodus, onde você tocava antes. Gary Holt do Exodus diz que todo mundo que estava lá sabe qual era o papel do Exodus.

Kirk Hammett: Quer saber? [Risos] Eu acho que eu estava no centro de duas tempestades. Se eu ainda estivesse no Exodus, eu teria falado que o Exodus inventou o thrash metal. Eu disse aquilo só porque eu estava no Metallica em certo momento do tempo. Haviam passos que estavam sendo tomados, e havia todo um grupo de músicos que estavam sentindo isso. Foi um zeitgeist. Eu diria o Metallica e o Exodus provavelmente simultaneamente, Anthrax e Slayer também - nós estávamos todos só seguindo dicas do que nós ouvimos e do ponto que o estado da música pesada estava. Foi algo que nós todos meio que sentimos.

The Pitch: Depois das críticas do Napster, como você vê o passado da banda em tentar combater o download?

Kirk Hammett: Eu ainda sou contra o compartilhamento de arquivos. Eu ainda acho que as pessoas deveria respeitar o conceito de propriedade intelectual. Eu não tenho problema em baixar aquela propriedade intelectual a partir do momento que as pessoas que merecem ser pagas forem pagas. A tecnologia é uma faca de dois gumes. É conveniente e rápido, mas nós pagamos um preço bem alto por essa conveniência, essa impaciência. Eu prefiro sair e comprar um CD com som melhor do que um MP3 de merda. A coisa toda de e-mail e SMS - eu não tenho certeza se isso realmente está nos unindo tanto quanto está nos isolando. Eu meio que sinto falta de como as pessoas costumavam ligar umas para as outras.

A entrevista completa, em inglês, pode ser lida clicando aqui

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net


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