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Ulrich gostaria de ver Iron Maiden, Judas Priest e Motörhead no Hall of Fame

   11 de Abril de 2016     tags: vídeos, ulrich, rrhof      Comentários

O baterista do Metallica, Lars Ulrich, respondeu a perguntas nos bastidores da sala de imprensa depois de introduzir o Deep Purple no Rock and Roll Hall of Fame nesta última sexta-feira, 8 de Abril, durante uma cerimônia no Barclays Center no Brooklyn, Nova Iorque. Assista ao vídeo da sessão de perguntas e respostas abaixo.


Perguntado sobre quais artistas ele gostaria de ver entrando no Rock Hall, Ulrich disse "bem, obviamente há uma enorme quantidade de pessoas de antigamente que deveriam entrar. Eu não tenho isto preparado, então me desculpe se estiver um pouco desorganizado. Mas eu acho que de cabeça, eu diria Motörhead, Iron Maiden, Bachman-Turner Overdrive... Eu não sei... Judas Priest em algum momento, talvez... Eu acho que uma banda que é elegível no próximo ano, se minha conta estiver certa, é o Rage Against The Machine, que eu espero que não tenhamos que esperar décadas por isso, porque a influência deles é, obviamente, imensurável. E então eu diria que meio que da geração mais nova de bandas, Rage Against The Machine, espero, deve estar pronto para entrar. Mas de bandas de antigamente, digo, sabe, Uriah Heep, Judas Priest, Rainbow talvez em algum momento... Pensando nos anos 70, começo dos anos 80, obviamente, Iron Maiden, Motörhead, Judas Priest... A lista continua. Eu me lembrarei de todas elas assim que descer do palco."

Apesar de artistas serem elegíveis para o Rock and Roll Hall of Fame 25 anos após o lançamento de seu primeiro álbum ou single, bandas icônicas de hard rock e metal como Iron Maiden e Judas Priest ainda não foram reconhecidas pela instituição, que introduziu o Guns N' Roses no primeiro ano em que era elegível.

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Leia discurso de Ulrich para entrada do Deep Purple no Hall of Fame

   09 de Abril de 2016     tags: ulrich, deep purple, rrhof      Comentários



Algumas horas atrás, no Barclays Center no Brooklyn, Nova Iorque, aconteceu a 31a. cerimônia do Rock and Roll Hall of Fame, com a entrada de Deep Purple, Cheap Trick, NWA, Chicago e Steve Miller, e que será transmitida na HBO americana em 30 de Abril.

Lars Ulrich teve a honra de introduzir o Deep Purple no Hall. Não é segredo que o Deep Purple inspirou, influenciou e emocionou Lars desde que ele tinha nove anos de idade, e tem sido fundamental na formação dele como músico. O site oficial do Metallica disponibilizou o discurso completo que Lars fez durante o evento, e você pode conferir a tradução na íntegra abaixo.

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Boa noite. Eu sou o Lars e estou realmente honrado em estar aqui.

Esta noite é o ápice de duas jornadas musicais. Uma é a minha. A outra é da banda que mudou minha vida... E o rock and roll.

Quando tinha nove anos, meu pai me levou para ver o Deep Purple em Copenhagen, Dinamarca, em uma noite de sábado escura e fria, em Fevereiro de 1973. Tudo era épico: o som, o espetáculo, as músicas, os músicos, todos fazendo coisas com seus instrumentos que eu nunca tinha visto antes e não sabia nem que era possível. O Deep Purple era uma bela contradição, como se você tivesse apenas encontrado 5 músicos no auge, fazendo uma jam de um clássico após o outro com uma intensidade crua - como se eles estivessem em uma garagem tocando para ninguém além deles mesmos, mas ao mesmo tempo encarando profundamente as entranhas da arena.

Deixe-me desmembrar isto para vocês...

Vocalista Ian Gillan, no centro do palco, um imã para os olhos, personificando todas as características legais de um frontman épico, gritando com seus pulmões e atingindo notas tão altas que eu tenho certeza que ele estava quebrando vidros por toda cidade.

Atrás dele, na bateria, o pequeno Ian Paice, um coquetel rock 'n roll de cabelo, suor, cuspe e precisão, de alguma forma conseguindo limpar o vapor de seus óculos enquanto empurrava este trem de carga para frente... E fazendo isto com um salto de 20 cm!

Do lado direito do palco, o suntuoso Jon Lord... Eu nunca tinha visto ninguém ficar tão sensual com seu orgão - mas, ei, eu tinha apenas nove anos! Ele fazia coisas com seu Hammond C3 que ninguém nunca tinha feito antes, atirando os resultados através de uma parede de amplificadores Marshall e caixas Leslie, tornando o som unicamente pesado de forma jamais vista. Deixe-me enfatizar isto: Jon Lord foi o primeiro a verdadeiramente amplificar e distorcer o orgão Hammond. Infelizmente, o perdemos em 2012.

O baixista Roger Glover, chapéu de cowboy, camisa paisley, um nível acima de suavidade, aquele que mantém no chão, animado e eu diria, sexy. Sua presença sem ego no palco apoiou o fogo cruzado de energia de seus companheiros de banda, disfarçando uma vitalidade firme tanto como compositor como co-produtor de seus maiores discos.

E então havia... Ritchie Blackmore. O que ele fazia com a guitarra não parecia possível. Ele tocava normal, ele tocava de lado, de ponta cabeça, e em suma, seus dedos, mãos e braços em um balé constante de movimentos e movimentos imprevisíveis. O som, os gritos, o slides... Moendo contra os amplificadores, tocando com a bunda, suas botas, jogando para o alto, a todo momento projetando uma mistura peculiar de apresentador, controle e distância. Era como se Blackmore estivesse se exibindo, mas mais para ele mesmo, pairando sobre o limite do narcisismo elétrico. Ao mesmo tempo, ele era mais do que legal. Era impossível tirar o olho.

Estes caras podiam tocar. Eles podiam improvisar. Eles estavam em uma constante e curiosa competição matadora uns com os outros, para levar a música a algum lugar novo, algum lugar desconhecido, e nunca, nunca, ao mesmo lugar duas vezes.

12 horas depois, na loja de discos do bairro, eu pedi qualquer coisa e tudo do Deep Purple, e me entregaram o álbum Fireball. Minha vida tinha oficialmente mudado - para sempre.

Quase sem exceção, toda banda de rock pesado dos últimos 40 anos, incluindo a minha, tem sua linhagem retrocedendo diretamente ao Black Sabbath, Led Zeppelin e Deep Purple. Até onde sei, estas três bandas deveriam sempre ser consideradas iguais pelas suas composições, discos e realizações. Onde eu cresci, e no resto do mundo fora da América do Norte, todas eram iguais em estatura e influência... Então em meu coração, eu sei que falo por muitos dos meus colegas músicos e milhões de fãs do Purple quando confesso que fico um pouco perplexo que eles estejam entrando tão tarde no Rock & Roll Hall of Fame - décadas depois do poderoso Sabbath e do brilhante Zeppelin. Isto, é claro, sem desrespeito a estas grandes bandas ou ao Rock Hall... Eu só preciso deixar claro que o Deep Purple é muito reverenciado no resto do mundo.

O Deep Purple se tornou grande a moda antiga: eles trabalharam. DURO. Turnê constante; fazendo um álbum a cada ano, às vezes dois; nunca ligando para "imagem" ou aclamação da crítica. E na era de ouro do deboche do rock & roll, eles eram conhecidos primariamente por suas músicas... No sentido de sexo e drogas, eles eram, diziam, cavalheiros. Na verdade, se você tiver que cavar, a principal sujeira do Purple era a rotatividade de pessoal: 10 membros diferentes nos primeiros sete anos, 14 no total.

Deixem-me, claro, dar um alô a cada um que teve um papel nesta história, incluindo os outros três introduzidos esta noite. Eu vi dois deles em suas estreias ao vivo quando o Deep Purple voltou a Copenhagen em Dezembro de 1973. O vocalista David Coverdale, que me surpreendeu com seu pedestal de microfone peculiar. O baixista Glenn Hughes, terno branco de cetim e cabelo legal de roqueiro para combinar com seus vocais influenciados por R&B. E não por último, mas na verdade em primeiro, o vocalista original Rod Evans, que foi a voz da formação do Purple no final dos anos 60, e no primeiro single, "Hush".

Então dos oito introduzidos esta noite, ao 14 membros que tocaram nesta banda, é óbvio que ótima música muitas vezes vem da tensão... E que grande música que é!

Os álbuns, apenas para nomear alguns: The Book of Taliesvn, In Rock, Fireball, Machine Head, Burn, Stormbringer.

E as músicas fenomenais, apenas para nomear algumas: "Wring That Neck," "Black Night," "Speed King," "Child in Time," "Strange Kind Of Woman," "Highway Star," "The Woman From Tokyo," "Mistreated."

Sabe, uma loucura é a diferença entre as versões de estúdio e as versões ao vivo. Pegue a Space Truckin'. No Machine Head, ela tem um pouco mais de 4 minutos. No lendário álbum Made In Japan, ela tem quase VINTE minutos de duração!!! Os solos, as jams, a força impulsiva em cada apresentação do Deep Purple, são as razões da Wikipedia listar 42 álbuns ao vivo oficiais. Porque eles eram bons assim, diferentes assim, e inspirados dessa forma em cada noite. E ainda são.

MAS ESPERE! Há mais uma música, certo? Todo mundo sabe do Frank Zappa e um cassino queimando em um lago suíço, e fogos no céu ou algo assim, aquela que conta com talvez o riff de guitarra mais clássico de todos os tempos, o primeiro que qualquer um aprende na guitarra, o riff que foi banido de ser tocado em lojas de música para preservar a sanidade da equipe. É um riff que até eu, o guitarrista mais iletrado no planeta Terra, consegue tocar.

Você sabe o título: "Smoke on the Water". É o hit assinatura e o maior single. E tão grande que o Deep Purple pode ter sido confundido como uma banda de um hit só. Mas se isso é tudo que você sabe, até hoje, pense nisso como uma grande e pesada porta para entrar em um legado sem fim - que permanece tão vital quanto sempre em sua última encarnação, fazendo turnês ao redor do mundo, impressionando e ainda mudando vidas.

Há uma foto no criado mundo do lado da minha cama, dada a mim há muito tempo pelo meu amigo Frank. É uma foto do Deep Purple - com minha foto editada no Ian Paice... Desculpa, Ian! Isto é o quanto o Deep Purple ainda significa para mim, para os fãs aqui nesta noite, e para milhões de seguidores ao redor do mundo, que vem o Deep Purple como:

Épico
Imprevisível
Energético
Legal
Intenso
Brilhante
Impulsivo
Espontâneo
De cair o queixo
De outro mundo
Implacável
Pioneiro
E por fim, ETERNO

Ritchie Blackmore, David Coverdale, Rod Evans, Ian Gillan, Roger Glover, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice.

Eles deveriam estar aqui há muito tempo. Eles estão aqui agora, onde eles pertencem.

Eu sempre quis dizer isso: Senhoras e senhores, deem boas vindas ao palco... e ao Rock and Roll Hall of Fame:

DEEP PURPLE!

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Metallica em mostra do Rock and Roll Hall of Fame

   19 de Janeiro de 2011     tags: rrhof      Comentários

O site oficial do Metallica foi atualizado com a seguinte notícia, a respeito da mostra do Rock and Roll Hall of Fame:

Exibição atualizada

Nós ficamos genuinamente honrados em entrarmos no Rock and Roll Hall of Fame em Abril de 2009 e nossos amigos em Cleveland continuam a compartilhar o amor pelo Metallica com Met-artefatos em exibição no Main Exhibit Hall do Rock Hall como parte da mostra "Legends of Rock". Se você estiver na área de Cleveland, dê uma passada para conferir!

Para mais informações, visite RockHall.com

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DVD da festa de 25 anos do Rock and Roll Hall of Fame

   21 de Setembro de 2010     tags: rrhof      Comentários

O site oficial do Metallica foi atualizado com a seguinte notícia, a respeito do lançamento em DVD dos shows da festa de 25 anos do Rock and Roll Hall of Fame:



Disponível na América do Norte em 5 de Outubro

Cerca de um ano atrás, nós estávamos mais do que honrados em participar de um evento especial de duas noites para celebrar o 25o. aniversário do Rock and Roll Hall of Fame. As duas noites de shows no Madison Square Garden trouxeram juntas um incrível grupo de artistas e resultaram em algumas colaborações bem espetaculares.

O conjunto de três DVDs comemorando as apresentações, disponível em sua loja favorita ou site em 5 de Outubro, incluirá o especial de quatro horas com os destaques que foi ao ar na HBO. Além das 51 apresentações, há um bônus de 16 apresentações adicionais não vistas na HBO e uma edição de colecionador da revista Rolling Stone contando com história dos bastidores. Também haverá uma versão em Blu-ray disponível exclusivamente na Best Buy pelos primeiros 30 dias.

Nosso set incluiu:
"For Whom the Bell Tolls"
"Sweet Jane" com Lou Reed
"Iron Man/Paranoid" com Ozzy Osbourne (versão completa, não vista na HBO)
"All Day and All of the Night" com Ray Davies
"Enter Sandman"
"Turn the Page"

Outros artistas que tocaram nessas duas noites especiais foram Crosby, Still and Nash, Stevie Wonder, Simon and Garfunkel, Aretha Franklin, U2, Jeff Beck, and Bruce Springsteen. Special guest appearances included Jerry Lee Lewis, Bonnie Raitt, Jackson Brown, Smokey Robinson, B.B. King, Annie Lennox, Lou Reed, John Fogerty, Mick Jagger, Fergie, e outros.

Para mais informações, confira a TimeLife.com.

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Vídeos profissionais do aniversário do Rock and Roll Hall of Fame

   02 de Dezembro de 2009     tags: vídeos, rrhof      Comentários

Vídeos profissionais da apresentação do Metallica em 30 de Outubro de 2009 no Madison Square Garden como parte da celebração de 25 anos do Rock and Roll Hall of Fame foram disponibilizados e podem ser conferidos abaixo. O show contou com a participação de Ozzy Osbourne (Black Sabbath), Ray Davies (The Kinks) e Lou Reed.







Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Vídeos dos ensaios da festa do Rock Hall

   05 de Novembro de 2009     tags: rrhof, vídeos      Comentários

Vídeos dos bastidores da apresentação do Metallica na festa de 25 anos do Rock and Roll Hall of Fame, realizado no dia 30 de Outubro no Madison Square Garden em Nova Iorque, NY, incluindo trechos dos ensaios e discussões sobre a apresentação, foram disponibilizados e podem ser conferidos abaixo.








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Mais vídeos da festa do Rock Hall

   03 de Novembro de 2009     tags: vídeos, rrhof      Comentários

Mais vídeos da apresentação do Metallica em 30 de Outubro de 2009 no Madison Square Garden como parte do aniversário de 25 anos do Rock and Roll Hall of Fame foram disponibilizados e podem ser conferidos abaixo. O show contou com a participação de Ozzy Osbourne, Ray Davies e Lou Reed.






Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Hammett fala sobre tocar com Lou Reed

   31 de Outubro de 2009     tags: hammett, vídeos, rrhof      Comentários

A RollingStone.com conversou com o guitarrista do Metallica, Kirk Hammett, antes da apresentação da banda no aniversário do Rock and Roll Hall of Fame ontem de noite (30 de Outubro) no Madison Square Garden em Nova Iorque.

"Nós realmente gostamos de como as coisas estão soando", disse ele poucas horas antes do grande show. "Vocês me verão o mais sorridente possível esta noite quando estiver no palco. Um dos meus momentos favoritos foi quando Lou Reed virou para o cara do monitor [durante o ensaio] e disse, 'Ei, eu preciso de mais Kirk Hammett no meu monitor!'... Lou Reed quer ouvir mais de mim! Foi certeiro."

Vídeo de Hammett falando sobre o show de 25 anos do Rock and Roll Hall of Fame pode ser visto clicando aqui.

Além de Lou Reed, Ozzy Osbourne (Black Sabbath) e Ray Davies (The Kinks) tocaram com o Metallica durante o show da noite passada.

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Vídeos da festa do Rock Hall

   31 de Outubro de 2009     tags: vídeos, rrhof      Comentários

Vídeos amadores do Metallica tocando na festa de aniversário de 25 anos do Rock and Roll Hall of Fame foram disponibilizados e podem ser conferidos abaixo.









Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Review da festa de 25 anos do Rock Hall

   31 de Outubro de 2009     tags: rrhof      Comentários

O site oficial do Metallica foi atualizado com o seguinte review da apresentação que a banda realizou ontem, 30 de Outubro, na festa de 25 anos do Rock and Roll Hall of Fame:

O poder ou rock'n'roll... O PODER do rock'n'roll... A ELETRICIDADE do rock'n'roll e o PERIGO do rock'n'roll... Se arriscar... Ir a novos lugares... Atingir regiões externas de impulso e volume. Sim pessoal, o Metallica fez tudo isso e mais.

Eles entraram no palco do Madison Square Garden depois que Jeff Beck entregou o conjunto Beckquiano tradicional de exaltação de guitarra, e desde a primeira nota de 'For Whom The Bell Tolls' era bem óbvio que os bem de vida iriam explodir suas cabeças. O Metallica não foi lá para alcovitar a grande e rica platéia, não-não, na verdade de forma similar a cermônia de entrada, eles deixaram de lado qualquer coisa de ego que um evento dessa magnitude cria, e a substituiram com um delicioso poder cru.



Eles também jogaram fora sua rede de segurança em relação a colaborações, ao invés de abraçar o conhecimento de que algumas coisas não fazem sentido no papel.

Abacaxi na pizza, molho de chocolate no frango, o Metallica tocando primeiro com Lou Reed e então com Ray Davies (quebrado com um pouco de 'faz-muito-sentido-porque-está-mais-do-que-provado-que-é-foda' de riffs com o Ozzy)...

E ei EI, agradeça a Deus que as pessoas não vivam suas vidas somente no papel, pois se vivessem, nós teríamos testemunhado um artigo escrito profissionalmente, excelentemente pontuado e do tipo digitado em computador, sobre a importância de modos em uma sociedade civilizada, ao contrário do quarteirão tomado por comando e ditados absurdamente rudes, aventurosos e agressivos. 'Seja corajoso.' 'Seja alto.' 'Seja livre.'

Mas acima de tudo, nunca, JAMAIS, exclua algo só porque ele não se encaixa em seus parâmetros naturais. É uma lição, crianças, e isso foi ensinado nesta apresentação única (é uma palavra muito usada, então direi de novo, ÚNICA).



Porque depois que tocaram 'One' e 'Turn The Page' com orgulho (Hetfield pagando de coração tributo a Bob Seger) tudo ligou e tudo mudou a outro plano, Lou Reed saindo lentamente para aplausos arrebatadores de seus discípulos (para não mencionar coros altos de 'Lou Lou Lou') antes de plugar suas coisas e começar com 'Sweet Jane'. Quando Lou Reed está sentindo algo, todo mundo sabe, e como ele não poderia ter sentido isto? Você conhece a música? Compre-a. E então ouça a esta versão dela. Porque eu juro, não fará sentido quando você ouvir a original, mas pode fazer muito sentido enquanto eles levaram a casa abaixo tocando-a. Já sobre a 'White Light White Heat', bem, é uma parede de combustível de som de fuga punk, uma música que eu não me surpreenderia de ver a banda tocar como um encore de vez em quando porque é TÃO CERTO QUANDO ELES A TOCAM!!! E Lou Reed liderou desde o começo. E Lou Reed entregou seu feedback final - combinou, ponto final. E foi realmente algo pois não precisava funcionar, mas realmente funcionou.



Ozzy não queria deixar o momento desaparecer, e sua entrada colocou o Garden em ainda mais deleite cacofônico, iniciando rapidamente na 'Iron Man' e absolutamente curtindo o fato de que a banda ao seu redor estava com 18 anos de novo, sem conseguir parar de sorrir, que ficaram ainda mais assim quando eles, sem esforço, começaram uma excelente versão de 'Paranoid'. Tão certeiro e fora do papel. Tão simples. Tão legal.



E então para fazer uma curva ainda maior ao set, o homem que escreveu o primeiro riff que o Ozzy curtiu, Ray Davies do The Kinks, começou tão legal quanto o provérbio inglês sobre pepinos, e imediatamente levou o Metallica e a platéia com 'You Really Got Me' antes de cairem na 'All Day and All of the Night', que deveria ter sido uma música do Metallica pois soa como se devesse ter sido um riff do Metallica porque é realmente agressivo e sujo e violento... Como James disse, o pai da música punk quando você a despe (e por acaso, ouça 'All Day...' e você não conseguirá parar de cantar por pelo menos 96 horas - e não há vacina contra isso, graças a Deus!) e uma que eu ainda estava cantando em minha cabeça quando a banda começou uma violenta 'Stone Cold Crazy'.



Ajeitar isso é bem difícil, mas quando você escreveu uma música chamada 'Enter Sandman' que te ajudou a chegar a mais de 14 milhões de cópias vendidas, então você tem a resposta certa para a ocasião. E sim, eu sei, Fergie tinha uma grande voz e fez um ótimo trabalho em 'Gimme Shelter' com Jagger e U2, mas a noite foi realmente ganha com a combinação de aventura VERDADEIRA, desafios CORRETOS e o maravilhoso, de essência cristalina, espírito pioneiro da casa. Sim, o Metallica detonou de maneira única esta noite, e este foi um set que se tornará lendário por todas as melhores razões. Ah, e sim. Eu disse 'ganhou' porque não importa o que qualquer um diga, isto é o que corre por baixo nesses grandes eventos de jam; quem 'ganhou'. E eu terei sido prejudicial? Talvez. Mas eu estou realmente sendo? Não. E você pode ter certeza? Você não pode ter certeza até que veja por si próprio quando a HBO transmitir as 4 horas de destaques nos Estados Unidos em 29 de Novembro. E mesmo se depois disso você ainda discordar, eu ligaria? Não. Porque eu sei o que vi, eu sei o que senti e eu sei o que 'foi' e acreditem, compadres, eu não estou influenciando vocês.



Porque a verdade é, eu fui esperando um show onde o Metallica e o U2 dividiam um palco e então se tornaria a história. Uma história mediana de duas bandas de rock massivas de diferentes esferas finalmente divindo a mesma noite. O que não foi precisamente, e gloriosamente, o caso. Na verdade, foi um acaso para tudo, e AQUILO diz a você tudo sobre como REALMENTE especial foi a noite...

Texto original: Steffan Chirazi
Fotos: Jeff Yeager

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