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Review da festa de 25 anos do Rock Hall

   31 de Outubro de 2009     tags: rrhof      Comentários

O site oficial do Metallica foi atualizado com o seguinte review da apresentação que a banda realizou ontem, 30 de Outubro, na festa de 25 anos do Rock and Roll Hall of Fame:

O poder ou rock'n'roll... O PODER do rock'n'roll... A ELETRICIDADE do rock'n'roll e o PERIGO do rock'n'roll... Se arriscar... Ir a novos lugares... Atingir regiões externas de impulso e volume. Sim pessoal, o Metallica fez tudo isso e mais.

Eles entraram no palco do Madison Square Garden depois que Jeff Beck entregou o conjunto Beckquiano tradicional de exaltação de guitarra, e desde a primeira nota de 'For Whom The Bell Tolls' era bem óbvio que os bem de vida iriam explodir suas cabeças. O Metallica não foi lá para alcovitar a grande e rica platéia, não-não, na verdade de forma similar a cermônia de entrada, eles deixaram de lado qualquer coisa de ego que um evento dessa magnitude cria, e a substituiram com um delicioso poder cru.



Eles também jogaram fora sua rede de segurança em relação a colaborações, ao invés de abraçar o conhecimento de que algumas coisas não fazem sentido no papel.

Abacaxi na pizza, molho de chocolate no frango, o Metallica tocando primeiro com Lou Reed e então com Ray Davies (quebrado com um pouco de 'faz-muito-sentido-porque-está-mais-do-que-provado-que-é-foda' de riffs com o Ozzy)...

E ei EI, agradeça a Deus que as pessoas não vivam suas vidas somente no papel, pois se vivessem, nós teríamos testemunhado um artigo escrito profissionalmente, excelentemente pontuado e do tipo digitado em computador, sobre a importância de modos em uma sociedade civilizada, ao contrário do quarteirão tomado por comando e ditados absurdamente rudes, aventurosos e agressivos. 'Seja corajoso.' 'Seja alto.' 'Seja livre.'

Mas acima de tudo, nunca, JAMAIS, exclua algo só porque ele não se encaixa em seus parâmetros naturais. É uma lição, crianças, e isso foi ensinado nesta apresentação única (é uma palavra muito usada, então direi de novo, ÚNICA).



Porque depois que tocaram 'One' e 'Turn The Page' com orgulho (Hetfield pagando de coração tributo a Bob Seger) tudo ligou e tudo mudou a outro plano, Lou Reed saindo lentamente para aplausos arrebatadores de seus discípulos (para não mencionar coros altos de 'Lou Lou Lou') antes de plugar suas coisas e começar com 'Sweet Jane'. Quando Lou Reed está sentindo algo, todo mundo sabe, e como ele não poderia ter sentido isto? Você conhece a música? Compre-a. E então ouça a esta versão dela. Porque eu juro, não fará sentido quando você ouvir a original, mas pode fazer muito sentido enquanto eles levaram a casa abaixo tocando-a. Já sobre a 'White Light White Heat', bem, é uma parede de combustível de som de fuga punk, uma música que eu não me surpreenderia de ver a banda tocar como um encore de vez em quando porque é TÃO CERTO QUANDO ELES A TOCAM!!! E Lou Reed liderou desde o começo. E Lou Reed entregou seu feedback final - combinou, ponto final. E foi realmente algo pois não precisava funcionar, mas realmente funcionou.



Ozzy não queria deixar o momento desaparecer, e sua entrada colocou o Garden em ainda mais deleite cacofônico, iniciando rapidamente na 'Iron Man' e absolutamente curtindo o fato de que a banda ao seu redor estava com 18 anos de novo, sem conseguir parar de sorrir, que ficaram ainda mais assim quando eles, sem esforço, começaram uma excelente versão de 'Paranoid'. Tão certeiro e fora do papel. Tão simples. Tão legal.



E então para fazer uma curva ainda maior ao set, o homem que escreveu o primeiro riff que o Ozzy curtiu, Ray Davies do The Kinks, começou tão legal quanto o provérbio inglês sobre pepinos, e imediatamente levou o Metallica e a platéia com 'You Really Got Me' antes de cairem na 'All Day and All of the Night', que deveria ter sido uma música do Metallica pois soa como se devesse ter sido um riff do Metallica porque é realmente agressivo e sujo e violento... Como James disse, o pai da música punk quando você a despe (e por acaso, ouça 'All Day...' e você não conseguirá parar de cantar por pelo menos 96 horas - e não há vacina contra isso, graças a Deus!) e uma que eu ainda estava cantando em minha cabeça quando a banda começou uma violenta 'Stone Cold Crazy'.



Ajeitar isso é bem difícil, mas quando você escreveu uma música chamada 'Enter Sandman' que te ajudou a chegar a mais de 14 milhões de cópias vendidas, então você tem a resposta certa para a ocasião. E sim, eu sei, Fergie tinha uma grande voz e fez um ótimo trabalho em 'Gimme Shelter' com Jagger e U2, mas a noite foi realmente ganha com a combinação de aventura VERDADEIRA, desafios CORRETOS e o maravilhoso, de essência cristalina, espírito pioneiro da casa. Sim, o Metallica detonou de maneira única esta noite, e este foi um set que se tornará lendário por todas as melhores razões. Ah, e sim. Eu disse 'ganhou' porque não importa o que qualquer um diga, isto é o que corre por baixo nesses grandes eventos de jam; quem 'ganhou'. E eu terei sido prejudicial? Talvez. Mas eu estou realmente sendo? Não. E você pode ter certeza? Você não pode ter certeza até que veja por si próprio quando a HBO transmitir as 4 horas de destaques nos Estados Unidos em 29 de Novembro. E mesmo se depois disso você ainda discordar, eu ligaria? Não. Porque eu sei o que vi, eu sei o que senti e eu sei o que 'foi' e acreditem, compadres, eu não estou influenciando vocês.



Porque a verdade é, eu fui esperando um show onde o Metallica e o U2 dividiam um palco e então se tornaria a história. Uma história mediana de duas bandas de rock massivas de diferentes esferas finalmente divindo a mesma noite. O que não foi precisamente, e gloriosamente, o caso. Na verdade, foi um acaso para tudo, e AQUILO diz a você tudo sobre como REALMENTE especial foi a noite...

Texto original: Steffan Chirazi
Fotos: Jeff Yeager


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