A Gibson.com entrevistou recentemente o guitarrista do Metallica, Kirk Hamett. Alguns trechos da conversa podem ser conferidos abaixo.
Gibson.com: Nos conte sobre a experiência de lançar o Orion Music + More no ano passado. Foi um empreendimento e tanto.
Kirk: Foi muito trabalho, mas foi bem divertido, e foi extremamente satisfatório. Quando nós nos comprometemos a tocar no Orion do ano passado, a gente sabia que seria um tipo diferente de obrigação para nós, que não era só aparecer no festival. Não era a gente aparecer para nosso próprio show: era a gente aparecer para nosso próprio festival. Nós nos sentimos obrigados a sermos os curadores e apresentadores e locutores e em geral, decidimos simplesmente interagir o máximo que podíamos com o maior número de aspectos possíveis do festival, e como eu disse, foi bastante trabalho. Foram várias horas iniciais que precisaram começar meses e meses antes da data de verdade. Mas ficamos bem satisfeitos de colocarmos tanto esforço nele e vê-lo, e nós tínhamos uma boa equipe de pessoas trabalhando para gente, e tínhamos uma boa infraestrutura, então fomos capazes de levá-lo bem ano passado. Nós trabalhamos bastante, então seguindo pelo que fizemos ano passado, nós mergulharemos nisso neste ano e o tornaremos muito melhor.
Gibson.com: Eu acho que é uma abordagem nova e legal ter artistas como Red Hot Chili Peppers, Rise Against e Bassnectar tocarem no que poderia ter sido um festival exclusivamente de heavy metal.
Kirk: Sim, o que nós queremos fazer é que queremos fazê-lo com que se pareça mais com seu festival tradicional do verão europeu. O circuito de festivais de verão da Europa existe há décadas. Muitos dos festivais que começaram no final da década de 60 ainda continuam hoje... Eles tem uma abordagem bem, bem saudável na forma de que eles tentam misturar estilos diferentes em um festival. Esse era o pensamento nos anos 60. Você não tinha seu festival de blues e então seu festival de rock e seu festival de country e seu festival de jazz naquela época. Era tudo em um lugar, e era mais para fazer com que o pessoal curtisse estilos diferentes de música e esclarecer as pessoas a culturas diferentes de música - mostras as pessoas que há luz fora de somente rock ou blues ou jazz ou o que for. Como nós tocamos em festivais de verão, e nós percebemos na hora o quão diversificado eles eram e como nós gostávamos disso e como a platéia era interessante para nós. Para nós, tocar em frente a uma platéia de heavy metal, nós sabemos o que a maioria das pessoas iriam gostar, mas para nós tocarmos em frente a um público mais diversificado de um festival de verão, é um pouco mais desafiador. Nós temos que tentar um pouco mais e olhar e ver quem estamos ganhando e quem não estamos ganhando, do ponto de vista da apresentação. Então, para nós, nos torna melhores músicos quando estamos em frente a uma platéia mais diversificada.
A entrevista completa, em inglês, pode ser lida clicando aqui.
Fonte (em inglês): Blabbermouth.net
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