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Opeth comenta sobre disco novo do Metallica

   21 de Outubro de 2008     tags: opeth, death magnetic      Comentários

O MetalSuck realizou uma entrevista com o vocalista/guitarrista do Opeth, Mikael Åkerfeldt, e o guitarrista Fredrik Åkesson, antes do show da banda em Nova Iorque. Dentre os assuntos discutidos, eles comentaram sobre o novo álbum do Metallica.

MetalSucks: Vocês ouviram o novo álbum [do Metallica]?

Mikael Åkerfeldt: Eu ouvi uma música.

MetalSucks: Uma música? O que você achou?

Mikael Åkerfeldt: Começou como "Load" ou algo assim, mas então aumentou o ritmo e ficou bem rápida. Eu achei que era legal e definitivamente um passo na direção cerca. Eu acho que é um movimento um pouco desesperado para eles, de certa forma. As pessoas querem as coisas antigas, então não soou como um passo a frente, mais como um passo para trás. Eu ainda acho, do que eu ouvi, que as pessoas estão dizendo que é o melhor desde o álbum preto, o que eu não acho que esteja muito longe da verdade. Eu não gostei dos álbuns "Load" ou "Reload". Eu não gostei do "St. Anger" também.

MetalSucks: Eu acho que ninguém gostou.

Mikael Åkerfeldt: Este aqui, eu posso definitivamente me ver comprando o álbum. Eu ainda não comprei, mas eu poderia. Eu sou um grande fã do Metallica, mas eu não ouço um bom álbum deles desde 1991.

Fredrik Åkesson: Você ouviu o negócio inteiro?

MetalSucks: Sim.

Mikael Åkerfeldt: O que você achou?

MetalSucks: Meu ponto de vista é basicamente como o dele. É definitivamente mais um passo a frente do que tentar recriar algo. Ao mesmo tempo, um pouco dele parece um pouco desesperado, mas é definitivamente o melhor desde o álbum preto.

Fredrik Åkesson: Mais thrash metal agora?

MetalSucks: Há alguns elementos de thrash lá. Há algumas coisas de "Load" lá.

Mikael Åkerfeldt: O negócio que eu mais gosto do Metallica é o negócio progressivo. Como "...And Justice For All", eu amo esse álbum e mais das coisas orquestradas deles como "To Live Is To Die" e coisas como "Orion". Eu amo essas coisas, e eu acho que eles não fizeram nada como isso desde o álbum preto. Como da primeira vez que eu ouvi "The Unforgiven" e "Nothing Else Matters", eu achei que eram bonitas. Isso é algo que eu acho que eles esqueceram.

A entrevista completa, em inglês, pode ser lida clicando aqui

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

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Dream Theater, Opeth e Machine Head comentam sobre quando começaram a curtir o Metallica

   18 de Setembro de 2008     tags: dream theater, opeth, machine head      Comentários

O Artistdirect.com falou com alguns fãs famosos do Metallica sobre como eles começaram a gostar da banda. Confira abaixo alguns dos depoimentos.

Mikael Akerfeldt, do Opeth:
"Eu me liguei neles pela primeira vez quando o álbum Master of Puppets saiu, por volta de 1986 eu acho. Eu tinha ouvido algumas músicas dos discos anteriores, mas na época, eu achei que era rápido demais ou algo assim pra mim. O álbum Puppets, no entanto, tinha algumas coisas mais lentas nele que me atraiu. Ele mostrou que eles tinham algum interesse em música em geral, ao invés de apenas ser pesado, eu acho. Eu me tornei um fã bem rápido, e logo eu estava louvando eles. Na época que o ...And Justice For All saiu, eu já era um super-fã do Metallica. Aquele disco me fez reanalisar minhas idéias sobre o que era heavy metal, e através deles, eu comecei a desenvolver meu próprio estilo."

Phil Demmel, do Machine Head:
"Eu estava no sétimo período das aulas de guitarra no colégio quando alguém me trouxe o vinil do Kill 'Em All e eu comecei a viajar. Havia um grupo de oito de nós que chegaram e ficaram com um olhar confuso, como se não pudessemos acreditar no que ouvíamos. Músicas rápidas, solos rápidos, vocais berrados mas que davam pra entender - era perfeito. Eu ainda sou aquela criança de 16 anos quando eu os ouço."

Mike Portnoy, do Dream Theater:
"Eu lembro da primeira vez que eu ouvi o Metallica. Eu os encontrei bem jovem. Era por volta de 1983, logo depois do lançamento do álbum de estréia deles, Kill Em All. Um amigo meu era colega de um DJ de rádio, e ele recebeu uma versão promocional do álbum. Ele achou que soava como barulho, mas eu ouvi e fui detonado pela intensidade crua dele. Eu troquei com ele por minha cópia do Back in Black do AC/DC e nunca me arrependi. Era a coisa mais pesada que eu já tinha ouvido, e eu procurava por um som como aquele há anos.

Eu imediatamente comecei a tocar uma cover de 'Seek & Destroy' na banda em que eu estava na época, e eu até lembro que o Ride the Lightning foi lançado no mesmo dia que eu passei no exame de motorista e consegui minha carteira de habilitação. Eu dirigi pela primeira vez para ir a uma loja de discos para comprar o álbum naquela tarde. Eu também lembro de os ter visto ao vivo pela primeira vez no L'Amour no Brooklyn quando eles estavam abrindo para o W.A.S.P. e também sabia que eles iam inevitavelmente estourar a cena e mudar a música para sempre.

Master of Puppets foi lançado quando eu, John Petrucci e John Myung estávamos no Berklee College Of Music. Eu lembro totalmente de pegar o álbum no dia que saiu. Nós três sentamos perto do meu rádio como algum tipo de ritual religioso. Eu coloquei a agulha no disco e ficamos de queixo caído com o que ouvimos. 50 minutos depois, nós nos recompomos e percebemos que havíamos ouvido uma obra de arte do metal.

Eu também lembro de nós três juntos em Setembro de 86 quando ouvimos que Cliff Burton tinha morrido. Nós sentamos em meu quarto com uma caixa de cerveja ouvindo 'Orion' e praticamente choramos.

16 anos depois, em 2002, o Dream Theater fez um tributo ao grande Metallica ao tocar o álbum Master of Puppets ao vivo e na íntegra em três shows diferentes, em Barcelona, Chicago e Nova Iorque - uma idéia que o Lars Ulrich me disse diretamente que inspirou o Metallica a fazer o mesmo cinco anos depois!

As pessoas sempre souberam que o DT teve as influências de bandas como Rush, Yes, Pink Floyd, etc... Mas sempre foi importante para nós incorporar elementos de bandas de metal que crescemos ouvindo. Aqueles primeiros álbuns do Metallica foram uma grande parte de nossa juventude.

Eu continuo a admirar e respeitar o Metallica não só pelo que eles fizeram no passado, mas também por aquilo que eu sei que eles ainda são capazes de fazer no futuro... Eu estou tão animado quanto todos para ouvir o Death Magnetic."

Shavo Odadjian, System of a Down
"A primeira vez que eu ouvi Metallica, eu estava na terceira série, desculpe-me Lars [risos]. Eu ouvi o Kill ‘Em All. Um amigo meu vivia num apartamento em Hollywood onde eu costumava ir para andar de skate. Alguns garotos mais velhos iam lá também. Um deles, certa vez, colocou o Kill ’Em All pra tocar. Nessa época eu estava escutando Quiet Riot e Kiss. Ratt estava obtendo sucesso. Motley Crüe também. Eu ouvi o Kill ‘Em All e pensei, "Caralho, por que esse tipo de som não está fazendo sucesso?" [Risos]. Só bandas como Venom e Celtic Frost – e coisas como estas. De qualquer forma, ainda não estava rolando da maneira que o Metallica faria depois [sucesso].

Eu não me importo das pessoas dizerem - 'Após o Black Album, após o St. Anger, após o que quer que seja'. É tudo besteira! É tudo Metallica de qualquer forma. O Metallica podia cagar em uma porra de um disco e lançá-lo. Eu não daria à mínima por tudo que o Metallica já fez à música. Agora, eles [Metallica] estão se divertindo. Deixe os filhos da puta terem diversão. Deixe-os fazer o que quer que eles queiram fazer. Um artista verdadeiro não se preocupa com o que seus fãs vão pensar porque ele faz música para todos que quiserem ouvir – e não para alguém em particular. Não tenta se adequar porque seus velhos fãs pensam que ele mudou. Quem se importa? Um artista muda. Se o Metallica lançasse Ride The Lightning sete vezes, o Metallica não seria Metallica. Se o Metallica lançasse Kill ‘Em All, Master ou ...And Justice todo ano, o Metallica não seria Metallica. Em vez disso, fazem o que querem, e são verdadeiros."

Outros depoimentos podem ser lidos, em inglês, clicando aqui.

Agradecimentos: biramg
Fonte (em inglês): Brave Words & Bloody Knuckles

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