Vanessa Franko da The Press-Enterprise realizou uma entrevista com o baterista do Metallica, Lars Ulrich, a respeito do show do Big Four que acontece neste sábado, 23 de Abril, no Empire Polo Club em Indio, Califórnia. Confira alguns trechos abaixo.
Sobre as quatro bandas de thrash metal - Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax - se juntarem e realizarem uma turnê na Europa ano passado:
"Nós estávamos todos de dedos cruzados para que o experimento funcionasse. Quando nós tocamos o primeiro show em Warsaw, há cerca de 10 meses, em Junho do ano passado, todos sentiram de cara que a coisa estava dando certo e as 75 mil pessoas que foram em Warsaw realmente sentiram que estava dando certo também."
Sobre não querer forçar a turnê goela abaixo nos fãs:
"Há uma tênue linha. Você não quer forçar ao ponto de 'agora nós vamos a todas as arenas, todos os teatros, todos os quintais, em todos os lugares'. Você quer manter isto especial."
Sobre o show do Big Four em Indio, Califórnia:
"Nós estamos trazendo todas as coisas que ligam e desligam e todas as coisas que estouram. Espero que as pessoas de toda Southern California possam participar de alguma parte disto, se não diretamente, pelo menos indiretamente. Será legal. Se o tempo estiver limpo, eles poderão compartilhar isto em toda Southern california."
Sobre como o Metallica planeja celebrar seu aniversário de 30 anos:
"Eu acho que nós meio que esquecemos. Quando você tem estado por aí por tanto tempo quanto a gente, você pode quase achar um aniversário em qualquer coisa - 10 anos desde isto, 20 anos desde que aquilo saiu, 15 anos desde que alguém colocou o dedo no nariz. Há sempre um aniversário que se pode celebrar."
Sobre o sucesso contínuo do Metallica e sua relevância, o que Ulrich atribui a habilidade da banda em mudar:
"Nós temos a tendência de sermos bem aventureiros no Metallica. Nós não temos medo de mover no mapa musical um pouco... Você tem várias personalidades curiosas nesta banda; você tem várias pessoas que são muito inspiradas por coisas diferentes. Há sempre um sabor diferente que surge quando nos juntamos e fazemos nossa coisa. Nós gostamos de misturar o máximo possível. Esperamos que no final disso surja algo imprevisível e algo que as pessoas não te classifiquem e não deem o devido valor."
A entrevista completa pode ser lida, em inglês, clicando aqui.
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