Na última edição da revista Classic Rock, o baterista do Metallica, Lars Ulrich, prometeu que o sucessor do "Hardwired... To Self-Destruct" de 2016 será o melhor álbum que a banda já fez.
"É a coisa mais pesada, mais legal", disse Ulrich. "Mas brincadeiras a parte, se não fosse porque a gente acha que nosso melhor disco ainda está por vir, então por que continuar?".
"No Metallica, nós amamos o processo criativo, e pra mim é difícil imaginar que vamos parar de fazer discos."
Mês passado, Ulrich disse em uma entrevista a Rolling Stone que o Metallica estava há quase um mês em sessões "sérias de composição" do próximo álbum de estúdio. Algumas semanas antes, Lars disse a Kara Swisher no CNBC Evolve Summit que os membros do Metallica tem trabalhado em músicas novas "nas últimas seis a oito semanas, virtualmente", mas admitiu que tem encontrado dificuldades técnicas que atrasam o processo.
"Estar em uma banda de rock e trabalhar virtualmente não é muito fácil", disse Lars. "Atrasos de áudio, todas essas coisas tornam isso bem difícil. A coisa principal que sentimos falta é conseguir ouvir uns aos outros. [Risos] Então se nós quatro estamos em uma sala juntos, podemos nos conectar uns com os outros e podemos ouvir uns aos outros. Se estou tocando aqui em São Francisco, e Kirk [Hammett] e James [Hetfield], nossos dois guitarristas, estão em O'ahu ou Colorado, tem atrasos significativos no áudio. É bem difícil tocarmos ao mesmo tempo. Se eu estou fazendo o que chamo de guiar, que significa que estou tocando uma batida e eles estão tocando comigo, eu não consigo ouvir o que eles estão tocando e vice-versa. Nós não conseguimos ouvir uns aos outros de maneira geral. Então temos algumas complicações significativas. Nosso time de gravação e de produção estão falando com empresas de software ao redor do mundo sobre como resolver isso. Ninguém ainda descobriu."
O guitarrista Kirk Hammett e o baixista Robert Trujillo concederam uma entrevista ao programa "Fantástico", da TV Globo. A matéria foi exibida na edição deste domingo (6).
Com aproximadamente 4 minutos e meio de duração, a reportagem fala sobre as novidades do Metallica, como o novo trabalho ao vivo da banda, "S&M2", gravado com a Orquestra de San Francisco; a relação entre os músicos durante a pandemia e a gradual volta às atividades.
Robert Trujillo comentou que os músicos do Metallica mantiveram contato regular desde o início da pandemia. "Uma vez por semana, nós fazemos uma chamada de vídeo, só para entrar em contato, ver como está cada um, a família", afirmou.
Kirk Hammett, por sua vez, contou que a volta às atividades do Metallica, com ensaios e até uma apresentação gravada para exibição em drive-ins nos Estados Unidos, foi realizada com todo o cuidado. "Nós criamos uma bolha - a banda, a equipe, nossas famílias. Não podemos sair de casa e ter contato com mais ninguém", disse.
O Metallica, vale destacar, está com quatro shows marcados no Brasil para dezembro de 2020 - inicialmente, aconteceriam em abril, mas foram adiados devido à pandemia. O jornalista José Norberto Flesch afirma que a turnê será remarcada para o fim de 2021 ou ainda mais adiante, mas Hammett e Trujillo não comentaram sobre quando as apresentações irão acontecer no país.
"Brasileiros, cuidem-se, respeitem o distanciamento. Nós vamos passar por isso e o Metallica logo vai estar no Brasil tocando pra vocês", declarou Trujillo.
O baixista do Metallica, Robert Trujillo, falou em entrevista ao podcast The Vinyl Guide sobre o novo álbum da banda, que está sendo composto durante o período de quarentena. O trabalho sucederá "Hardwired... To Self-Destruct", lançado em 2016. As declarações foram transcritas pelo Blabbermouth.
Trujillo comentou que os músicos do Metallica se comunicam semanalmente desde o início da pandemia e que, em determinado momento, começaram a trabalhar em novas ideias em seus estúdios caseiros. "Estamos empolgados por cultivar novas ideias. Todos estão com uma boa cabeça e esse é o nosso foco agora. Vamos nos divertir com isso", disse ele, que revelou, ainda, que não houve nenhuma conversa relacionada a voltar às turnês.
O músico destacou que o Metallica retornará, sim, à Austrália e América do Sul, incluindo Brasil, onde a banda se apresentaria neste primeiro semestre, mas teve que adiar devido à pandemia. "Austrália é um dos meus lugares favoritos para tocar, assim como América do Sul, então eu sei que vamos voltar. Não estou tão preocupado com isso, sei que vamos tocar lá. Precisamos superar essa quarentena. Nesse período, estamos criando e acho isso legal, pois às vezes é difícil juntar quatro caras que moram em lugares diferentes em um estúdio. Vimos que não é preciso estar no mesmo lugar", afirmou.
A ideia é utilizar esse período da quarentena para compor e só gravar quando realmente for possível juntar os integrantes. Não há planos relacionados a ter uma data para lançar esse material. "Só começamos a cultivar o terreno e ficamos empolgados. É legal poder focar nisso, pois é algo novo para nós", disse.
No último mês de junho, o baterista Lars Ulrich também falou sobre a possibilidade de criar um novo álbum em entrevista a Fredrik Skavlan transcrita pelo Blabbermouth. "Nos conectamos novamente nas últimas 4 semanas. Claro, estávamos nos conectando antes, mas agora nos ligamos criativamente e estamos em um modo de 'descoberta', acho que é uma boa forma de dizer isso. Estamos trocando ideias por e-mail e pelo Zoom, tentando fazer música nessa situação pouco usual", afirmou, na ocasião.
Conforme anunciado anteriormente, o Metallica adiou sua turnê pela América do Sul, com quatro shows no Brasil, para dezembro deste ano. Até o momento, as novas datas seguem confirmadas para os dias 14, 16, 18 e 20 de dezembro, respectivamente nas cidades de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo e Belo Horizonte.
No final de Maio, Lars Ulrich falou com o apresentador de um talk show sueco, Fredrik Skavlan, sobre a possibilidade do Metallica fazer um novo álbum durante a quarentena. O baterista disse: "Nós estamos apenas começando, nas últimas quatro semanas talvez, a nos conectarmos novamente. Nós estávamos nos conectando obviamente [antes disso], mas agora estamos fazendo isso criativamente, e estamos meio que em modo de descobrimento, eu acho que é uma boa forma de falar. Estamos enviando idéias uns para os outros via e-mail e via Zoom e tentando fazer música nessas situações não usuais."
"Nós temos uma reunião via Zoom semanal", revelou Lars. "Nós temos feito isso basicamente desde que a pandemia começou, 10 ou 11 semanas atrás - desde que isso começou nos EUA. Então nos juntamos uma vez por semana no Zoom por algumas horas para nos atualizarmos. A coisa boa disso é que a gente apenas conversa sobre o que temos feito e não falamos sobre o Metallica por horas e horas. Mas agora que começamos a trocar algumas idéias, isso é ótimo. É bom estar em contato, é bom ser parte de novo desse grupo, e eu estou ansioso para as oportunidades criativas que estão pela frente."
Perguntado sobre as diferenças de fazer um álbum "normal" do Metallica e um álbum na quarentena, Ulrich disse: "Até agora, pelo menos o lado sônico disso e os elementos práticos estão surpreendentemente em boa forma, na verdade. Então nós precisamos apenas descobrir o quanto podemos criar sem estar no mesmo espaço. A diferença, obviamente, entre bandas como nós e pessoas que ainda estão bandas, como os U2s do mundo ou o Red Hot Chili Peppers ou Coldplay ou Iron Maiden ou o que for que ainda sejam realmente bandas, é que você conta com o formato do grupo para realmente progredir. Então é diferente quando você é um artista solo e é apenas você e sua guitarra. Então é uma grande diferença."
Recentemente, o baterista Lars Ulrich falou com o jornal San Francisco Chronicle sobre o sucesso e a longevidade da banda, em atividade desde o início dos anos 1980 e que acabou de terminar sua mais recente tour pela europa.
"Esta pode ser a melhor turnê que já fizemos na Europa", disse Lars. "Não foi por causa dos números, mesmo que estes sejam meio loucos. A razão pela qual essa é a melhor turnê é porque nos sentimos mais conectados internamente do que antes. Estamos nos conectando mais com o público, com os fãs e as pessoas que estão lá para compartilhar a experiência..."
Ulrich também falou sobre o fato de que não muitas bandas que começaram há quase quatro décadas podem tocar para quase 80.000 pessoas por noite em alguns países.
"É definitivamente louco", disse ele. "Conforme você fica mais velho e mais consciente da sua própria mortalidade e problemas, e assim por diante, todos os dias eu me levanto e tento realmente abrir meus olhos para isso e seguir adiante. Obviamente, esta não é a primeira vez que estamos tocando em estádios na Europa, mas não me lembro da última vez que tocamos em estádios na Europa, sentados lá, "Puta merda! Olhe para todas aquelas pessoas!"
A banda volta aos palcos no mês de setembro, para dois shows com a Orquestra Sinfônica de São Francisco e depois parte para uma mini tour na Oceania.
Durante uma entrevista com a So What!, James Hetfield defendeu a sonoridade do clássico disco do Metallica, ... And Justice For All, de 1988, comparando-o ao quadro Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.
O álbum é rodeado por algumas controvérsias em relação ao som do baixo, comandado por Jason Newsted, que acabou sendo ofuscado na mixagem. O próprio baixista ficou insatisfeito com o resultado e com os colegas de banda.
“Não lembro da minha resposta na época, mas não foi nada tipo 'Foda-se, vamos abaixar o seu som'. Queríamos a melhor sonoridade possível”, disse Hetfield. “Não tinha nada a ver com humilhar ou nos vingarmos de Jason, certamente.”
Um dos engenheiros de som do disco, Steve Thompson, havia culpado Lars Ulrich por querer que a sua bateria soasse de um jeito que soterrava o baixo.
No entanto, o vocalista do Metallica o defendeu: "Meio que sabíamos como queríamos soar, mas podemos sentar na mesa de som e fazer acontecer? Não, pedimos para alguém fazer isto. Então Thompson fez o trabalho dele. Mas ele não tem que pedir desculpas por nada ou apontar um culpado. Isso é uma obra de arte, saiu desse jeito por um motivo qualquer”, afirmou. “Ele não tem que se defender, fez parte de um álbum fantástico da nossa carreira. Ele deveria ficar um pouco mais de boa consigo.”
Sobre a possibilidade do ... And Justice For All ser remixado para aumentar o som de Newsted, Hetfield disse que não importa mais. “E por qual motivo mudaríamos? Você mudaria a história? Por qual motivo remixar se já tem um som de baixo ali. Tudo bem remasterizar, mas remixar e tornar em algo diferente? É como se... não nos comparando com a Mona Lisa, mas é tipo 'Uh, você pode fazer ela sorrir um pouco mais?”, concluiu.
Lançado em 2016, Hardwired… To Self-Destruct, último álbum de inéditas do Metallica, pode ter um sucessor bem antes do tempo imaginado.
Em entrevista concedida a revista Mixdown, o guitarrista Kirk Hammett falou sobre a possibilidade de um novo álbum.
"Quando eu tinha 13 ou 14 anos, as bandas lançavam álbuns todo ano. Sério, o Kiss lançou um álbum a cada oito meses, não foram oito anos entre os álbuns. Estamos no nosso terceiro ano desde ‘Hardwired… To Self-Destruct’. Talvez possamos nos concentrar um pouco mais e entrar no estúdio um pouco mais cedo. Eu tenho uma tonelada de material. Eu compensei demais, então estou pronto para ir [ao estúdio] a qualquer momento."
O baixista Robert Trujillo disse, em entrevista ao podcast The Music, que o Metallica planeja gravar um novo álbum. E o lançamento não deve demorar muito: ele prometeu que o disco sairá em um prazo menor que os dois anteriores, "Death Magnetic" (2008) e "Hardwired... To Self-Destruct" (2016).
O período que o Metallica precisou para lançar "Death Magnetic" foi de cinco anos, já que "St. Anger", saiu em 2003. Já "Hardwired... To Self-Destruct" demorou oito anos em comparação ao seu antecessor, de 2008. Caso a previsão de Robert Trujillo esteja correta, o novo álbum da banda chegará a público até 2020.
"Estou empolgado com o próximo álbum porque creio que será o ponto culminante dos dois discos (anteriores) e outra jornada. Não faltam ideias originais e essa é a beleza de estar nessa banda. Dessa vez, acho que podemos ir muito mais rápido ao estúdio para trabalhar. Prometemos fazer isso o quanto antes", afirmou.
Enquanto não concretiza seus planos a respeito de um novo álbum, o Metallica segue com a turnê "WorldWired", que promove "Hardwired... To Self-Destruct". O giro começou em fevereiro de 2016 e tem datas marcadas até 31 de outubro deste ano, completando, até o momento, 165 shows feitos e a serem realizados.
Em uma nova entrevista para a revista Maxim, o baterista do Metallica Lars Ulrich foi perguntado se ele tem ouvido alguma música nova que realmente o inspira. Ele respondeu: "Quando estou malhando ou dirigindo do ponto A ao ponto B, eu ouço mais Arctic Monkeys do que qualquer outra coisa. O novo álbum deles que saiu em Maio é simplesmente um disco incrível. Ele faz você querer voltar e revisitar o catálogo todo deles, pois cada disco é tão diferente. Você volta e revisita as coisas dos discos anteriores e se apaixona por eles por motivos diferentes do que há cinco anos ou oito anos. Eu diria, quando penso em 2018, que o principal pilar musical definitivamente foi o Arctic Monkeys para mim. Mas ultimamente eu tenho passado muito do meu tempo livre vendo files."
Esta não é a primeira vez que Ulrich elogiou o Arctic Monkeys. Em 2012, quando a banda tocou no festival Orion Music + More em New Jersey, Lars disse que o lado mais pesado do Arctic Monkeys fazia com que eles fossem a banda de abertura perfeita para o primeiro festival do Metallica. "Para mim, ter o Arctic Monkeys é algo grande", disse ele. "Eu acho que eles são uma banda de heavy metal disfarçados de uma banda indie... Se você ouvir uma música como 'Perhaps Vampires Is a Bit Strong But..." há quase um elemento de Rush nele."
Três anos atrás, Ulrich nomeou a "R U Mine?" do Arctic Monkeys como sendo a música que ele não consegue tirar da cabeça. "Eu devo ter ouvido isto talvez nove milhões de vezes desde que saiu, pois meus filhos adoram", disse ele. "Meus filhos começaram a ouvir rock bem cedo. O mais velho começou primeiro, então os outros dois e eles discutem entre eles, tipo, 'Arrume sua própria banda!'. Eu fico, tipo, 'Ei, filhos da puta! Eu introduzi todas elas pra você, então parem com isso'."
Antes do show do Metallica em 28 de Novembro em Boise, Idaho, os quatro membros da banda foram entrevistados por Big J da 100.3 FM The X. Em Maio, os músicos prometeram dar uma entrevista pessoalmente para o Big J, caso ele perdesse pelo menos 100 libras (cerca de 45 quilos) até o show de Boise. Big J, cujo nome real é Jeremi Schlader, pesava cerca de 192 quilos e narrou sua luta contra a balança nas redes sociais.
Perguntados sobre como se sentem quando um fã vem até eles e diz que a música do Metallica salvou sua vida, o frontman James Hetfield disse: "Eu sei o que eles querem dizer, pois ela também salvou a minha vida. Então, sim, junte-se ao clube. [Risos] Mas essa é a conexão definitiva, de verdade - algo que eu senti; um pouco de medo, um pouco de ansiedade, um pouco de... Seja lá o que for. Minha visão de mundo, eu acho, é totalmente bagunçada, é defeituosa, e então quando alguém vem até você e diz que 'Ei, aquilo que você escreveu ou que você criou me ajudou', há uma conexão maior... É como se você não falasse nenhuma palavra; você apenas sentiu o que aquela pessoa está sentindo - mesmo que seja um sentimento diferente. É vago o suficiente para que elas se envolvam e digam... E todo mundo ama quando alguém está contando a sua história. Alguém está dizendo, 'Aquele cara está cantando para mim' ou 'Aquela música é sobre mim'."
O baixista Robert Trujillo completou: "Eu acho que com música - Eu a chamo de canal definitivo, então ela é a conexão - e com a música e a magia da música, você está fazendo as pessoas felizes. Eu costumava correr nas montanhas, treinando ouvindo Metallica na época do 'Ride the Lightning', então sempre há um lugar para isso, e é quase sempre positivo para a maioria das pessoas. Eu imagino que te ajudou em sua jornada - nossa música - e que ela continuará a fazer isso. Música é como magia na minha cabeça - é realmente especial. E você está comprometido com a música por conta do que você faz e do seu trabalho e da sua vida."
O baterista Lars Ulrich opinou: "Eu acho, para mim, que a coisa chave é... Atualmente... As pessoas costumavam dizer que antigamente, nós, ou eu, ou a maioria de nós, não diminuíamos o ritmo o suficiente para absorver, ou permitir que a absorvessemos isso. E eu acho que o principal atualmente é, 35 anos nessa jornada louca, ouvir e permitir que a gente a absorva, a internalize, e meio que sentir orgulho disso e sentir essa conexão que o James está falando, é realmente legal."
Ulrich continuou: "Eu não gostaria de volta atrás e dizer, 'Eu gostaria que tivesse feito isso diferente 20 anos atrás', mas algumas vezes eu apenas gostaria que pelo menos eu tivesse diminuido o ritmo o suficiente para absorver muito disso. Mas nós sempre estávamos na correria para fazer a próxima coisa ou o que fosse. Então ouvir isso agora... Nós fazemos muitos meet-and-greets e muitas interações com os fãs em muitos níveis diferentes, e esse momento, essa conexão - o que for. Todo mundo tem uma versão diferente disso, mas é sempre precioso e é um destaque de verdade do dia quando a gente vem e faz os shows."