Destaques

Notícias

Bob Rock: Jimmy Page e Jack White amam o St. Anger

   24 de Abril de 2015     tags: st. anger, entrevista, bob rock      Comentários

Durante uma aparição na última edição do podcast "Talk is Jericho", o produtor Bob Rock defendeu seu trabalho no controverso disco "St. Anger" do Metallica, dizendo que o lendário Jimmy Page do Led Zeppelin e o ex-frontman do The White Stripes, Jack White, "fizeram questão de dizer o quanto gostaram do álbum".

Segundo Rock, Page expressou sua admiração pelo CD quando o produtor encontrou o guitarrista enquanto ambos estavam tomando café da manhã em um hotel. "Eu conheço Jimmy", disse Bob. "Ele se levantou e veio até mim, me deu um grande abraço, e disse, 'é ótimo te ver', bla bla bla, 'eu amo o álbum 'St. Anger''".

O elogio de White veio na exibição do documentário "It Might Get Loud", co-estrelado por Page. "Era a estréia, e Jack White veio", relembra Bob. "Ele disse, 'Eu sou o Jack White'. Eu disse, 'Eu sei'. Ele diz, 'este é o meu disco favorito do Metallica'. Então eu estou bem com esses dois."

Rock reconhece que o "St. Anger" não é amado por muitos fãs do Metallica, que o criticaram pela falta de solos de guitarra, riffs extensos, a produção crua e o som agudo de bateria.

"É um disco bem diferente", admitiu. "Mas ele é... É a verdade. É a verdade crua sobre eles na época."

Rock também comentou sobre o controverso som de bateria, explicando: "As pessoas comentam sobre o som, mas quando nós entramos, eu disse para eles, 'eu não posso preparar a bateria para soar exatamente da mesma forma. Eu não posso fazer isso'. É como se, por que o metal precisa ter esse certo som antes de ser metal? Então eu chutei o balde um pouco nisso."

Ele continuou: "Nós poderíamos falar sobre isso por um longo tempo, mas, realmente, o som de bateria nele, eu peguei o primeiro conjunto que [o Lars Ulrich] usou quando eles ensaiaram na casa em Oakland, quando eles se juntaram pela primeira vez. Eu preparei e Lars olhou para ele, certo? Por, tipo, meses. E então um dia ele sentou e tocou, e estava cru, e ele disse, 'é isso aí'."

Rock também discutiu a falta de solos no álbum. Segundo o produtor, "Lars disse, 'sem solos de guitarra'. E James [Hetfield] e eu ficamos, 'Mas... Isso é o que o Kirk [Hammett] faz'. Então em toda música, o Kirk vem e toca um solo, e se isso não torna a música melhor, nós não o usamos - e fomos assim durante o álbum todo."

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

    Top

Bob Rock não se vê trabalhando com Metallica de novo

   25 de Dezembro de 2014     tags: bob rock      Comentários



O produtor canadense Bob Rock, responsável por grande parte dos maiores álbuns de metal nos últimos 30 anos, incluindo todos os álbuns de estúdio do Metallica durante os anos 1990 e no começo dos anos 2000, disse que não se vê trabalhando com a banda novamente em um futuro próximo, explicando que “eles têm que seguir em frente”.

O primeiro álbum de Rock com o Metallica foi o “Black Album”, em 1991. Esse trabalho estreou em primeiro lugar na Billboard 200 e ficou na lista por 281 semanas. Rock produziu todos os álbuns do Metallica até “St. Anger”, de 2003.

Durante uma aparição no “That Metal Show”, da VH1, Eddie Trunk perguntou se Rock consideraria trabalhar novamente com o Metallica: “Eu não vejo isso acontecendo”, respondeu. “Eu acho que temos que continuar e seguir em frente. Eu acho que em ‘Death Magnetic’ [álbum de 2008], eles voltaram às raízes, o que é ótimo. Eu acho que eles fizeram um grande marco com esse álbum [...]”

Sobre como é sua relação com a banda na atualidade: “Eu ainda vejo os caras, e é algo bem normal quando nos vemos.”

Ele adiciona: “Quando você passa quinze anos com alguém, e você meio que passou por todas as coisas que passamos, eles são agora uma grande parte de um período da minha vida.”

Fonte: Whiplash!

    Top

Bob Rock fala sobre Lulu

   01 de Dezembro de 2011     tags: bob rock, entrevista, lulu      Comentários

O produtor canadense Bob Rock, que é mais conhecido por sua longa parceria criativa com o Metallica, disse ao The Canadian Press que ele aproveitou a liberdade de explorar projetos diferentes desde que deixou de trabalhar com o grupo após o lançamento do "St. Anger" em 2003.

"Quando eu estava com eles, eles eram meio que totalmente envolventes", disse ele sobre trabalhar com o Metallica.

"Toda a viagem deles era quase tão sugadora. E eu não tinha uma chance de fazer muitas outras coisas enquanto estava trabalhando com eles, então eu realmente estou me divertindo muito."

Rock, que produziu o álbum homônimo de 1991 e que continua amigo do icônico grupo de metal, só tem coisas positivas a dizer quando perguntado se já ouviu a criticada colaboração do Metallica com Lou Reed, "Lulu", que atualmente tem uma nota 41 no agregador de reviews Metacritic.com.

"Eu sou um grande fã de Lou Reed e um grande fã de Metallica... Eu conheço esses caras muito bem, e soa como se eles fizeram o que eles queriam, e eu vejo arte nisso", disse Rock.

"Para o Metallica, eu acho que é incrivelmente corajoso para eles fazerem um disco como esse, e lança-lo como fizeram, pois eles não lançaram realmente como um projeto paralelo, eles lançaram como um disco do Metallica com o Lou Reed. Isso é bem corajoso."

Fonte (em inglês): Blabbermouth.net

    Top

Bob Rock fala sobre Black Album

   03 de Agosto de 2011     tags: black album, bob rock      Comentários

O produtor Bob Rock recentemente deu uma visão aprofundada sobre o ‘Black Album’ do Metallica.

“Não foi um álbum fácil e divertido de se fazer,” Bob contou à Music Radar. “Claro que demos algumas risadas, mas as coisas foram difíceis. Eu disse aos caras que quando completássemos esse álbum eu nunca trabalharia com eles de novo. Eles sentiram o mesmo a meu respeito.”

Sobre sua aproximação com composições do ‘mainstream’: “Eles tinham quebrado uma barreira, mas ainda não estavam nas rádios mainstream. Quando vieram até mim eles estavam prontos para fazer esse salto para algo grande. Um bocado de pessoas pensa que eu mudei a banda. Não mudei. Suas cabeças já estavam mudadas quando os conheci.”

Sobre o estilo de tocar bateria de Lars Ulrich: “Eu notei que o Lars tocava para a guitarra de James muito parecido com o jeito que Keith Moon tocava para Pete Townshend (The Who). Isso é legal para algumas bandas, mas não para todas. O ‘Back In Black’ do AC/DC foi um grande ponto de referência para um álbum de rock que ‘grooveava’. Eu disse isso em ordem para captar aquele sentimento, ele tinha que ser o ponto focal musicalmente. Então, em certas músicas, a banda tocou para Lars. Eles o acompanharam. Fez uma diferença real.”

Sobre James Hetfield: “Ele queria ir mais a fundo com sua composição. Ele queria que suas músicas realmente importassem. Nós falamos a respeito de grandes compositores, como (Bob) Dylan e (John) Lennon e Bob Marley, e eu acho que ele viu isso que ele poderia escrever para si mesmo, mas ainda tocar outras pessoas. Foi uma luta para ele, mas ele teve um tremendo avanço como compositor.”

Sobre gravar como uma banda ao vivo: “Eu insisti na banda tocar ao vivo no estúdio. Eles nunca tinham feito isso antes – todos os seus álbuns anteriores foram gravados em sessões separadas. Eu disse a eles, ‘vocês são uma grande banda ao vivo. Esta vibe é crucial para o álbum.’”

Sobre ‘Enter Sandman’: “Eu pedi a Jason (Newsted) para tocar mais como um baixista e menos como um guitarrista. Coloque isso com a nova perspectiva que Lars teve sobre a bateria e nós tínhamos uma música com um groove matador. De cara, baseado na música e no riff, a banda e seu empresário acharam que poderia ser o primeiro single. Então eles ouviram as letras de James e perceberam que a música era sobre morte no berço. Isso não iria dar certo.

Eu sentei com James e conversei sobre suas letras. Eu disse ‘O que você tem é ótimo, mas pode ser melhor. Tem que ser tão literal?’. Não que eu estivesse pensando no single; apenas queria que ele fizesse a música grande. Era um processo dele aprendendo a dizer o que ele queria, mas de um modo meio que aberto e mais poético. Ele reescreveu algumas letras e surgiu... o primeiro single.”

Sobre “Sad But True”: “Eles tocaram para mim a demo e eu os disse que eu achei que era a 'Kashmir' (N.T.: tida como uma das maiores canções do Led Zeppelin, do álbum Physical Graffiti) dos anos 90. Até onde sei, eles nunca tiveram nada tão pesado, tão energético e poderoso. Ritmicamente, eu poderia falar que ela tinha o potencial para ser absolutamente esmagadora!

Nós estávamos em pré-produção, e era desconfortável pois ninguém tinha feito isto com eles antes, e depois de seis canções veio ‘Sad But True’. De repente, eu percebi que cada música, incluindo esta, estavam afinadas em #E.

Então eu os informei que no ‘Feelgood' do MÖTLEY CRUE’, o qual eu produzi e o Metallica adorou, a banda havia afinado para D. O Metallica afinou para D, e isso é quando o riff realmente torna-se grande. Era essa força que você não pode simplesmente parar, não importa o que tente”.

Agradecimentos: Panta rhei
Fonte: Whiplash!

    Top

Bob Rock comenta músicas novas

   07 de Maio de 2008     tags: bob rock, disco novo      Comentários

De acordo com o Encyclopedia Metallica, um colaborador do site encontrou o Bob Rock enquanto estava na fila do cinema para comprar um refrigerante e aproveitou a chance para trocar algumas palavras com o amigo e ex-produtor do Metallica.

Na breve conversa, Bob Rock disse que havia falado com Lars recentemente e que ouviu oito das músicas novas que estarão no novo disco. Segundo ele, as músicas têm cerca de 8 minutos, solos bem longos e elas soaram excelentes e bem old-school. Quando perguntado sobre a possibilidade de ouvir alguma música nova na turnê que está por vir, Rock disse que devemos ouvir um single novo em algumas semanas e que o álbum deve estar pronto em um mês.

Agradecimentos: Dands

    Top

Bob Rock sobre o Metallica: "Eu não tenho nada além de ótimas coisas a dizer sobre eles"

   16 de Julho de 2007     tags: bob rock, entrevista, st. anger      Comentários

O site Bravewords.com publicou uma entrevista com Bob Rock em que, entre outras coisas, ele comenta sobre o Metallica e o álbum "St. Anger", último disco que ele produziu para a banda e que marcou o fim de uma parceria de cerca de quinze anos. Seguem alguns trechos:

Q: Como foi trabalhar com o Metallica e você pode comentar sobre o álbum "St. Anger"?

Bob Rock: "Foram os melhores e mais felizes quinze anos e algumas coisas mais. É o extremo das emoções com esses caras. Quinze anos de minha vida é muito tempo e foi fantástico. Foi o melhor que alguém poderia querer. Quanto ao 'St. Anger', há muitas controvérsias."

Q: Uma grande controvérsia foi o som da bateria...

BR: "Bem... Sim. Mas na verdade, se você realmente pensar sobre isso - foi o fato de não ter nenhuma música de verdade. Isto aconteceu porque o cara que escreve as músicas não podia escrevê-las devido ao seu momento pessoal. Então, o que 'St. Anger' se tornou foi o que a banda podia fazer naquele momento e foi exatamente isso. Foram riffs juntados... O modo como eu vejo isso é energia crua ou uma banda de garagem. Eram só riffs... Foi uma banda de garagem e era para soar assim e o que eu aprendi disso foi que as pessoas no metal não querem que isso mude. Então, é melhor que Rick Rubin continue o negócio do metal e não Bob."

Q: Também foi criticado por não ter solos de guitarra...

BR: "Todo mundo tem suas teorias, mas a verdade... Você assiste ao filme e pensa que foi um tipo de grande conspiração, mas a verdade é que Kirk teve a chance de fazer um solo em cada uma das músicas. A única coisa que falamos foi 'se o solo não adicionar nada - então não vamos colocá-lo.' Essa é a verdade. Foi como 'Kirk, você tem o tempo que quiser. Venha com algo original e excelente... Que não fique datado'. Eles estavam só tentando alcançar algo novo e basicamente toda vez que ele vinha com um solo, James e Lars (comigo) diziam 'Não, é melhor sem.' E acabou que nada soou ótimo de verdade então, 'ok, não vamos ter solos.' Essa é a verdade e Kirk concordou, mas claro que se olhar no filme... Eles pegaram dois anos e meio e tinham que fazer um filme, então eles pegaram todas essas coisas e meio que fizeram um modo que pudessemos ver, mas não tem nada a ver com como aconteceu."

Q: Filmes só semi-refletem a realidade no melhor dos casos.

BR: "Sim, exatamente. Foi um bom processo de aprendizagem para mim. Quanto mais a gente está ligado a esse tipo de documentários - eles se tornam alguma outra coisa. Não necessariamente a verdade. É um ponto de vista da verdade e a verdade de 'St. Anger' era que a banda estava acabada. Eles estavam acabados."

Q: Só o fato de você ter tocado baixo nisso mostra que eles não eram uma banda. Não eram quatro caras.

BR: "Eles tinham três caras, mas dois deles não conseguiam ficar na mesma sala. Eles tinham todos esses problemas pessoais e nunca queriam estar na mesma sala juntos ou falar um com o outro de novo. Eles se separaram. Por cerca de duas semanas a um mês estava tudo acabado. Tudo que fiz foi por eu ter tocado baixo quando nós fizemos a música do Missão Impossível... Eles diziam 'nós não podemos colocar alguém novo neste momento. Só faça o que você fez no Missão Impossível.' Eu estava lá como um amigo e não como um produtor e se eu cometesse um erro - já era. Eu não fiz o que outros caras fariam, que seria 'me ligue quando vocês tiverem as músicas'. Existem produtores que fazem isso. Eles não querem fazer nada de verdade - eles dizem 'só escreva as músicas e quando elas tiverem boas, eu as gravarei'. Eu não fiz isso - esses caras são meus amigos. Eu amos esses caras. Eles estavam se despedaçando e eu precisava estar com eles. Eu estava lá porque eu era um amigo. Eu fiquei com eles por dois anos e meio de minha vida porque eles precisavam de alguém. Era pra isso que eu estava lá. Nós ficamos juntos e basicamente o que os fãs do Metallica precisam perceber é que o 'St. Anger' é o motivo deles ainda serem uma banda e se eu fui sacrificado para isso, que assim seja. Eu prefiro ter esses caras agora, como seres humanos e eu não trabalhar com eles do que qualquer outra coisa. Eu só desejo a eles a melhor sorte possível. Eles são uma banda gigante e músicos fantásticos. Eu não tenho nada além de coisas excelente a dizer sobre eles."

A entrevista completa pode ser lida, em inglês, clicando aqui.

    Top

Bob Rock: "Me sinto 20 anos mais novo" sem o Metallica

   18 de Setembro de 2006     tags: bob rock, entrevista      Comentários

O produtor Bob Rock disse recentemente a Reuters que ele se sente "20 anos mais novo" após sua separação do Metallica, cujos álbuns vinha produzindo desde 1991.

O produtor canadense se separou do titã do metal no início deste ano e agora está focando suas energias em outros artistas e no retorno de sua própria carreira musical.

De acordo com o Rock de 52 anos, "Minha vida agora é minha esposa e filhos, e gravar outras bandas."

Rock iniciou sua parceria com o Metallica no álbum homônimo de 1991 (também conhecido como álbum preto). A gravação estreiou em primeiro lugar na Billboard 200 e permaneceu na lista por 281 semanas. Rock ficou encarregado dos álbuns seguintes da banda até "St. Anger", de 2003.

Os bastidores desse projeto tumultuado pode ser conferido no documentário "Some Kind of Monster". Um abaixo-assinado subsequente, com cerca de 1500 assinaturas de fãs, foi colocado então online pedindo que o Metallica despedisse Rock, afirmando que ele tinha muita influência sobre o som da banda.

"As críticas machucavam meus filhos, que liam e não entediam as circunstâncias," disse Rock. "Algumas vezes, mesmo com um grande psiquiatra, um time continua se perdendo. Você precisa colocar sangue novo lá."

Mas o co-manager da banda, Peter Mensch, argumenta que Rock "curou o Metallica de um quase colapso total nessa gravação. Bob é um dos cinco melhores produtores no planeta. Mas era hora de mudar."

O artigo completo pode ser lido, em inglês, clicando aqui

fonte (em inglês): Blabbermouth.net

    Top

Bob Rock feliz por não estar com Metallica

   08 de Setembro de 2006     tags: bob rock, entrevista      Comentários

Matéria de autoria de Bill Harris, do Toronto Sun, pergunta: Como Bob Rock decide quais trabalhos ele vai aceitar como produtor?

“Eu acho que o que vem na minha cabeça é, com quem eu gostaria de os próximos quatro meses?” Bob responde com uma risada. “Você pode saber isso quando fala com eles. Eu estou junto com o meu empresário Bruce Allen por tanto tempo, nós podemos perceber a situação. Nós sentimos e escolhemos.”

Rock disse que ele está aproveitando a sua liberdade profissional após seu duradouro trabalho com o Metallica. “Depois de me separar do grupo, eu sinto meio, que, posso me divertir novamente”, disse o produtor.

“Não que eles não fossem divertidos – não me entenda mal. Mas foi um compromisso mais duradouro do que qualquer um diria, ambos num senso de gravação e pessoalmente.”

“Acho que estamos todos felizes por estar dando um tempo um do outro. E isso significa que eu posso fazer qualquer escolha de diferentes trabalhos”

Leia o artigo completo clicando aqui.

fonte: Whiplash

    Top



Newsletter
Receba em seu e-mail as últimas notícias sobre Metallica:

Conecte-se

Facebook   Twitter   RSS   Fórum

© 1998-2023 Metallica Remains - Desde 13 de Janeiro de 1998 | Política de Privacidade