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Hetfield: "Juntos criamos algum tipo de magia que algumas bandas não conseguem"

   06 de Novembro de 2009     tags: hetfield, entrevista      Comentários

Um pequeno grupo chamado Metallica está por aí, matando a todos, enquanto a turnê do Death Magnetic corta o Canadá. Um toque extra desta vez é um setup de palco central contando com lasers, microfones em todas as direções, Lars bangueando de maneira inspiradoramente orgânica, e uma banda de abertura chamada Lamb of God, liderada por um homem chamado Randy que festeja muito com o Gwar.

Aparentemente, esta banda de thrash tem feito muito bem para eles, então a estrada é um pouco mais confortável atualmente, como o Bravewords.com descobriu durante a conversa com James Hetfield na sala de ensaios do "Air Canada Centre" em Toronto "recentemente".

"Certo, bem, nós temos esse médico vudu com a gente, que é bem importante, para a estrada. Eu só o chamo assim porque ele faz tudo (risos). De nos fazer bebidas especiais, a quiroprática, massagem e... Como se chama?"

Acupuntura?

"Minha mente está ruim... Obrigado, colocar agulhas na gente! Não, não diga isso. Sim, acupuntura, e eletrodos em nossos mamilos, todas as coisas divertidas! Toda essa coisa divertida que as bandas fazem. Isso, e tomar conta de nós muito melhor em relação a saúde, comer melhor, obviamente festejar na minha área diminuiu bastante (risos). E época de verão, ter as famílias fora o maior tempo possível. Mas simplesmente um modo de vida mais saudável em geral, na estrada. Tomar conta de nós, e ver algumas dessas bandas que estão com nós, algumas ainda estão festejando pra caramba e você olha pra isso e pensa, 'Uau, isso era nós. Ok, esse é o seu caminho, vá fundo - você entendeu'. E então outras bandas estão, 'bem, me fale um pouco mais sobre isto ou aquilo.' Elas são muito mais conscientes quanto a saúde, sabe? Não é mais careta dizer, 'não, eu não vou tomar uma cerveja agora. Eu quero me manter focado.' ou 'eu vou malhar amanhã de manhã.' Está tudo bem tomar conta de si mesmo."

E aparentemente as longas, mas ainda improváveis músicas grudentas do Death Magnetic estão tomando conta deles também...

"Sim, bem, elas estão. Elas são super confortáveis no palco. Super confortáveis. Isso é um bom sinal, pois quando você está escrevendo algo que você precisa sentar e realmente pensar sobre, ou você está construindo algo no estúdio, sabe, e muito do ...And Justice For All, ou até o Puppets, era duas ou três músicas juntadas em uma, sabe? Mas estas simplesmente fluem bem melhor. Elas sairam bem mais fácil, e isso é sempre um bom sinal, e quando você está as tocando, elas são fáceis de lembrar (risos). Mas elas parecem boas no palco; elas parecem ótimas, na verdade, e isso é interessante, nós provavelmente tocamos mais músicas disto, talvez não desde o álbum preto - no álbum preto nós acabamos tocando muitas músicas novas também. E eu não realmente voltei e ouvi ao disco. É como se a gente ainda estivesse acostumando com as músicas. E quando eu volto e ouço ao Death Magnetic, eu penso, 'Oh uau, oh, esta é a letra para... oh, o riff é assim?!' Ele já se transformou em alguma outra coisa, sabe? Mas é algo bem natural."

Como resultado, os caras parecem que estão se divertindo, como conferimos mais tarde naquela noite. De novo, de forma improvavel, há uma animação com o novo material que parece combinar bem com a bateria, a sala de engenharia, e então continua parecendo fluir devido a todo o movimento enquanto os caras caminham pelo palco.

"Sim, nós estamos" concorda James. "Caso contrário, nós não estaríamos por aqui, cara! Simples assim. Nós estamos nos dando muito bem. E nós estamos basicamente na mesma página, no mesmo barco. Nós temos uma agenda de turnê bem sã, em relação a viajar e todo o resto. Ela é realmente voltada a nos manter sãos e saudáveis."

"Isto certamente tem muito a ver com abraçar o nosso passado", continua Hetfield, perguntado para colocar um selo no bem recebido último álbum da banda, agora com cerca de um ano de idade. "E é bem conhecido na imprensa que... Rick Rubin tem... Desculpe, eu estou meio fora de sintonia agora, Rick Rubin é seu nome. Ele nos fez focar no Master of Puppets e a época antiga. Sabe, 'vamos voltar ao tempo lá, e sentir o que vocês estavam sentindo' e todas essas coisas, e desaprender muito da vida, o que é impossível. Mas nós entendemos o sentimento que ele queria, a fome e a aquela vontade dos primeiros álbuns. Foi bem fácil ir lá, surpreendentemente, assim que todos nós começamos a sentir assim de novo. E isto é uma daquelas coisas que, se você pensar muito em escrever de um certo jeito, não vai funcionar. Você não pode. Você precisa estar lá e precisa sentir isso, e então aconteceu que pareceu certo quando estávamos fazendo isso."

Seu passado, sim, mas é talvez um pouco da juventude do Death Magnetic o resultado em certo nível de traseiros chutados por algumas bandas mais novas que estão surgindo?

"Em relação a novas bandas, há tantos músicos inacreditáveis por aí que são ótimos, em relação ao talento, e é bem inspirador, claro. Eu pego uma guitarra, e eu vejo no YouTube, e seja quem estiver lá fazendo alguma lição de guitarra, como por exemplo os caras do Dragonforce ou Trivium, e ele estão simplesmente, 'ok, de novo. Ok, agora faça mais rápido'. Tá brincando?! É inacreditável. Inacreditável! 'E aqui está ao contrário, e aqui com uma mão.' E os bateristas também. Digo, os bateristas são tipo... Eles são guitarristas solos em seus bumbos - é simplesmente inacreditável. Então é bem inspirador. Bem inspirador. Então obviamente nós... Nós não estamos buscando nada. Eu não estou buscando o prêmio de melhor cantor ou melhor guitarrista base. Nós somos o que somos. E nós somos tão bons quanto somos (risos). Mas juntos, nós criamos algum tipo de magia que talvez algumas outras bandas não consigam - essa é a parte que gostamos de focar."

Fonte (em inglês): Brave Words & Bloody Knuckles


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